Nov 24, 2024

Petros é o 1º fundo de pensão a lançar um Portal da Transparência

A Petros acaba de se tornar o primeiro entre os grandes fundos de pensão do país a dar a seus participantes acesso a todos os contratos de aquisição de materiais e serviços. Entrou no ar hoje, o Portal da Transparência, espaço que reúne informações sobre todas as compras realizadas a partir de março de 2015. Não se trata de uma exigência legal, já que a Fundação não é obrigada a cumprir a Lei de Acesso à Informação, mas de uma iniciativa que reforça o compromisso da atual Diretoria Executiva com a eficiência de gestão e transparência dos processos. “Nossa motivação é abrir as portas da administração da Petros, prestando conta de forma absolutamente transparente sobre cada ato da nossa gestão. Nossa atitude visa reforçar o compromisso da Petros com a transparência e o zelo na aplicação de recursos", destaca o presidente Henrique Jäger.

Estão sendo divulgados contratos de compra de materiais necessários ao funcionamento da Petros e pagos com os recursos que a entidade arrecada por meio da taxa de carregamento. "Estamos colocando a entidade na vanguarda da prestação de contas aos participantes, que passam a ter total acesso à destinação da taxa de custeio administrativo paga mensalmente à Petros”, complementa o diretor Administrativo e Financeiro, Danilo Silva.

O Portal da Transparência está disponível na área do participante. A primeira categoria inclui as despesas com aquisição de materiais duráveis e não duráveis, como equipamentos de informática, móveis e materiais de escritório, entre outros. A segunda reúne as despesas com os serviços necessários para manter a operação da Petros, como assessoria atuarial e assessoria jurídica, por exemplo. No caso da aquisição de materiais, são informados o mês de compra, a classe do produto, o valor de aquisição, o nome do fornecedor e o número da ordem de compra. Em relação aos contratos de serviços, o portal exibirá a modalidade de contratação, o nome da empresa fornecedora, o valor, a vigência, o objeto e o número do contrato. As informações de aquisição de materiais ficarão disponíveis com o histórico dos últimos 12 meses, enquanto aquelas referentes aos contratos de serviço permanecerão no ar até o término da vigência. Todas as informações serão atualizadas mensalmente.

O conteúdo pode ser visualizado após acesso com login e senha, a partir do menu da esquerda ou do banner central disponível no Portal. O link "O que é" apresenta uma espécie de tutorial sobre a organização das informações. Em "Gráficos", é possível conferir o volume de despesas com a compra de materiais mês a mês e os gastos de cada modalidade de contratação de serviços. 

Portal Petros

Macaé sediará o IV Encontro Nacional de Mulheres Petroleiras

Com o tema “Mulheres, protagonistas na história” será realizado em Macaé de 20 a 22 de maio, o IV Encontro Nacional das Mulheres Petroleiras, na sede do Sindipetro-NF. O evento é um instrumento de fortalecimento da organização e reunirá petroleiras de todo país, cada sindicato petroleiro poderá enviar até três representantes. A abertura política acontecerá na sexta, 20, às 19h, e contará com a presença de representantes da Federação Única dos Petroleiros, Central Única dos Trabalhadores e Confederação Nacional do Ramo Químico.

As atividades de sábado, 21, serão abertas para participação do público em geral. A programação incluirá debates sobre inclusão social, a história do movimento, mulheres negras e sua participação e sindicalismo. Também haverá espaço para esquetes teatrais, forró laboral, samba, confraternização. Na noite de sábado será exibido o filme “As sufragistas”.

No domingo, 22, a programação é fechada e voltada para temas específicos das mulheres petroleiras, quando haverá discussão de estratégias de organização e luta, além da pauta a ser levada à Plenária Nacional da Federação Única dos Petroleiros.

Sindipetro-NF

Petroleiros participam das atividades do dia 1º de maio

O Sindipetro participou das atividades do dia 1º de Maio organizadas pela CUT e movimentos sociais, em homenagem ao Dia do Trabalhador. Cerca de 10 mil pessoas participaram neste domingo do ato de 1º de maio, Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora, realizado junto ao Monumento ao Expedicionário, no Parque da Redenção em Porto Alegre. A manifestação, a exemplo de outros atos por todo o Brasil, intensificou a resistência e a luta em defesa da democracia e dos direitos sociais e trabalhistas diante do golpe em curso no Congresso Nacional.

A atividade foi organizada pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, integradas pelas CUT-RS, CTB-RS, Intersindical, MST, movimentos sociais e partidos de esquerda. Os pronunciamentos das entidades, intercalados com apresentações culturais, alertaram os trabalhadores sobre as ameaças de retrocessos caso o golpe seja consumado no Senado.

Querem acabar com a CLT

Para o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, o ato foi vitorioso. “Nós conseguimos ampliar a luta e lançamos o dia nacional de atos, protestos, greves e paralisações que será realizado no próximo dia 10”, destacou. “Se consumarem o golpe, o bicho vai pegar”, avisou.

Claudir lembrou o histórico do 1º de Maio, relatando que, em 1886, teve início uma greve geral em Chicago, nos Estados Unidos, que foi reprimida fortemente pelo poder público, gerando mortes provocadas pela polícia. “Foi um massacre”, apontou. “Naquela época, ainda havia escravos no Brasil e somente dois anos foram supostamente libertados. A burguesia nunca esteve a favor dos trabalhadores e hoje estamos nas ruas para denunciar o golpe financiado pelos patrões”, frisou.

Ele ressaltou que o golpe é simbolizado pelo pato da Fiesp. “Eles não querem acabar com a corrupção, mas a pauta dos golpistas é acabar com a CLT, os direitos trabalhistas e sociais”, enfatizou. “Temos que mexer com o poder econômico para evitar o golpe no Senado, pois o Temer se jogou nos braços das elites para fazer o serviço dos golpistas”, assinalou.

“Aqui no Estado sabemos o que é troca de partido. Bastou o Sartori entrar para ver que a população foi feita de trouxa, pois tivemos salários parcelados, aumento de impostos e mais insegurança. É preciso acordar os trabalhadores”, salientou Claudir.

Segundo ele, “quem foi às ruas para pedir o fim da corrupção está envergonhado, porque viu que eles não querem acabar com a corrupção, e sim acabar com a CLT e os direitos trabalhistas”.

O dirigente da CUT-RS concluiu dizendo que, “se eles consumarem o golpe, estaremos nas ruas para trazer a democracia de volta”.

Fonte: CUT-RS

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