Nov 24, 2024

Caravana debate assuntos importante da categoria petroleira

Na quarta-feira (27) aconteceu mais uma edição da Caravana do Sindipetro-RS, dessa vez na sede do Sindicato, em Porto Alegre. Durante a atividade, os petroleiros e as petroleiras aproveitaram para esclarecer suas dúvidas sobre os assuntos mais pertinentes do momento, como as ações dos níveis. O assessor jurídico do Sindicato, Abrão Blumberg, falou sobre o processo coletivo ajuizado pela Entidade, os pagamentos, e as tramitações. Para os processos individuais referentes às ações ele ponderou: "cada processo tem um trâmite próprio, porque são julgados por pessoas diferentes, em Varas diferentes".

O diretor Dary falou sobre a conjuntura política nacional e os problemas que estamos enfrentando: "No último dia 17 a democracia brasileira sofreu um golpe de estado. O momento é grave, pois o significado disso é que a lei só vale para os mais fortes, os que têm dinheiro e aqueles que têm apoio midiático. Rasgaram a Constituição. E por trás disso tudo, está o interesse em nosso pré-sal. Somos o segundo país com a maior reserva de pré-sal, só perdemos para a Arábia Saudita. Outro ponto também, é a participação do Brasil no Brics. Isso bate de frente com a geopolítica internacional construída há séculos", afirmou Dary.

Já o diretor Cadore, destacou a importância da participação dos petroleiros nas mobilizações previstas para os próximos dias no calendário de luta: "o tamanho da nossa mobilização mostrará a nossa força". Além disso, ele falou sobre o Benefício Farmácia e sobre a situação do Plano Petros BD: "No CNAP foi aprofundado as discussões que tivemos no Sindicato. O Sindipetro-RS não aceita os modelos que estão implantando sem antes uma grande discussão e debate com a categoria sobre este tema". Afirmou Cadore, comunicando aos presentes de que está prevista uma visita da Petros ao sindicato, entre julho e agosto, para realizar esses esclarecimentos: "neste dia será importante a participação de todos vocês para fazermos os questionamentos aos responsáveis".

No final, como de costume, teve a confraternização no Salão de Festas do Sindicato.

Ato na Refap homenageia as vítimas de acidentes e prepara para novas mobilizações

O Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho foi lembrado pelos petroleiras e petroleiras da Refap. As homenagens aconteceram em todas as bases da FUP pelo país. Na ocasião os trabalhadores debatem os problemas pertinentes da categoria,  reforçaram a preparação para o enfrentamento futuro, e a greve geral no dia 10.

 

Nobel da Paz diz que impeachment de Dilma é golpe de Estado

A presidenta Dilma Rousseff recebeu hoje (28) o apoio do ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1980, o argentino Adolfo Pérez Esquivel, contra o processo de impeachment que tramita no Senado.

“Está muito claro que o que se está preparando aqui é um golpe de estado encoberto, o que nós chamamos de um golpe brando”, afirmou Esquivel, após o encontro no Palácio do Planalto.

Ele comparou o processo de impeachment de Dilma ao que ocorreu em Honduras e no Paraguai com as destituições dos presidentes Manuel Zelaya, em 2009, e Fernando Lugo, em 2012. “Agora, a mesma metodologia, que não necessita das Forças Armadas, está sendo utilizada aqui no Brasil. A metodologia é a mesma, não há variação com o golpe de estado nesses países. Países que querem mudar as coisas com políticas sociais são alvo dessa política de tratar de interromper o processo democrático.”

Solidário com Dilma

O Nobel da Paz disse que veio prestar “solidariedade e apoio para que não se interrompa o processo constitucional de Brasil porque isso seria um dano não apenas para o povo brasileiro como para toda a América Latina.” “Seria um retrocesso muito grave para o continente. Sou um sobrevivente da época da ditadura [militar na Argentina]. Nos custou muito fortalecer as instituições democráticas. Aqui se está atacando as instituições democráticas”, afirmou Esquivel.

Segundo o argentino, um eventual governo de Michel Temer poderia ser questionado no Mercosul e na União de Nações Sul-Americanas (Unasul), que poderiam não reconhecer uma administração que surja de um “golpe de estado.”

Fonte: CUT

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