Nov 24, 2024

CUT-RS, bancários e Anapar se reúnem com Maria do Rosário e debatem mudanças nos fundos de pensão

Em audiência com a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), ocorrida na manhã desta sexta-feira (6), em Porto Alegre, a CUT-RS, participantes de fundos de pensão dos bancários e dirigentes da Anapar debateram os projetos de mudanças na previdência complementar que estão tramitando na Câmara.

A parlamentar é coautora do PLP 84/2015, junto com o deputado federal Chico D’Angelo (PT-RJ), que altera as leis complementares 108 e 109, de 29 de maio de 2001, sobre o Regime de Previdência Complementar, no sentido de democratizar e ampliar os espaços de representação dos participantes. Trata-se de um projeto construído em parceria com a Anapar.

Projeto aprovado no Senado reduz representação dos participantes

Enquanto a tramitação do PLP 84/2015 não avança, o Senado aprovou sem alarde no último dia 6 de abril um substitutivo que traz profundas alterações na gestão dos fundos de pensão e enfraquece a representação dos participantes nas instâncias.

Oriundo do PLS 78/2015 do senador Valdir Raupp (PMDB-RO) e do PLS 388/2015 do senador Paulo Bauer (PSDB-SC), o texto aprovado elimina a eleição de diretores para os fundos de pensão patrocinados por empresas e órgãos públicos e diminui para um terço a representação dos participantes no Conselho Deliberativo e no Conselho Fiscal. Os dois projetos foram relatados em conjunto pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), que piorou as propostas originais e atacou ainda mais a representação dos participantes.

Os dirigentes da Anapar ressaltaram que as vagas tiradas dos participantes serão entregues a conselheiros independentes e a participantes na gestão e o entrega aos profissionais do mercado financeiro, já que os conselheiros “independentes” terão de diretores contratados no mercado por “empresas especializadas”. Desta forma, o projeto reduz drasticamente o poder dos obedecer a uma série de requisitos, que só serão atendidos por agentes do próprio mercado.

O substitutivo aprovado, segundo os bancários,, reduz a capacidade dos participantes de interferir na gestão de seus próprios recursos. Trabalhadores na ativa e aposentados não poderão mais integrar as diretorias executivas e terão somente um terço das vagas nos conselhos deliberativo e fiscal. Os participantes continuam fazendo contribuições, mas quem vai tomar conta de seus recursos, mudar planos de benefícios, direitos e estatutos será a empresa patrocinadora junto com os conselheiros ditos “independentes” contratados no mercado.

O substitutivo já está tramitando na Câmara como PLP 268/2016. A mesa diretora fez um despacho no dia 27 de abril, remetendo-o para apreciação nas Comissões de Seguridade Social e Família e de Constituição e Justiça e de Cidadania. No dia seguinte foi remetido para Comissão de Seguridade Social e Família.

 

Rosário e Anapar2

Em audiência com a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), ocorrida na manhã desta sexta-feira (6), em Porto Alegre, a CUT-RS, participantes de fundos de pensão dos bancários e dirigentes da Anapar debateram os projetos de mudanças na previdência complementar que estão tramitando na Câmara.

A parlamentar é coautora do PLP 84/2015, junto com o deputado federal Chico D’Angelo (PT-RJ), que altera as leis complementares 108 e 109, de 29 de maio de 2001, sobre o Regime de Previdência Complementar, no sentido de democratizar e ampliar os espaços de representação dos participantes. Trata-se de um projeto construído em parceria com a Anapar.

Projeto aprovado no Senado reduz representação dos participantes

Enquanto a tramitação do PLP 84/2015 não avança, o Senado aprovou sem alarde no último dia 6 de abril um substitutivo que traz profundas alterações na gestão dos fundos de pensão e enfraquece a representação dos participantes nas instâncias.

Oriundo do PLS 78/2015 do senador Valdir Raupp (PMDB-RO) e do PLS 388/2015 do senador Paulo Bauer (PSDB-SC), o texto aprovado elimina a eleição de diretores para os fundos de pensão patrocinados por empresas e órgãos públicos e diminui para um terço a representação dos participantes no Conselho Deliberativo e no Conselho Fiscal. Os dois projetos foram relatados em conjunto pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), que piorou as propostas originais e atacou ainda mais a representação dos participantes.

Os dirigentes da Anapar ressaltaram que as vagas tiradas dos participantes serão entregues a conselheiros independentes e a participantes na gestão e o entrega aos profissionais do mercado financeiro, já que os conselheiros “independentes” terão de diretores contratados no mercado por “empresas especializadas”. Desta forma, o projeto reduz drasticamente o poder dos obedecer a uma série de requisitos, que só serão atendidos por agentes do próprio mercado.

O substitutivo aprovado, segundo os bancários,, reduz a capacidade dos participantes de interferir na gestão de seus próprios recursos. Trabalhadores na ativa e aposentados não poderão mais integrar as diretorias executivas e terão somente um terço das vagas nos conselhos deliberativo e fiscal. Os participantes continuam fazendo contribuições, mas quem vai tomar conta de seus recursos, mudar planos de benefícios, direitos e estatutos será a empresa patrocinadora junto com os conselheiros ditos “independentes” contratados no mercado.

O substitutivo já está tramitando na Câmara como PLP 268/2016. A mesa diretora fez um despacho no dia 27 de abril, remetendo-o para apreciação nas Comissões de Seguridade Social e Família e de Constituição e Justiça e de Cidadania. No dia seguinte foi remetido para Comissão de Seguridade Social e Família.

Rosário e Anapar1

PLP 268/2016 é retrocesso que precisa ser barrado

“Trata-se de um retrocesso inimaginável e que precisa ser barrado com a força da mobilização dos participantes na Câmara”, destacou o secretário de Comunicação da CUT-RS e diretor do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e da Contraf-CUT e participante do Banesprev, Ademir Wiederkehr.

Maria do Rosário se mostrou bastante preocupada com as mudanças aprovadas no Senado, que estão na contramão do PLP 84/2015 de sua coautoria. Ela ficou de acompanhar de perto a tramitação do projeto na Câmara para garantir que haja debates públicos e que os participantes sejam ouvidos para trazer posicionamentos e elementos para esclarecer os deputados e as deputadas sobre os retrocessos do PLP 268/2016.

“Vamos procurar também outros parlamentares, especialmente os gaúchos que integram a Comissão de Seguridade Social e Família, onde o PLP 268/2016 está tramitando”, destaca o diretor do SindBancários e da Contraf-CUT e participante do SantanderPrevi, Paulo Stekel.

“Temos que impedir a aprovação desse projeto aprovado no Senado e lutar para a aprovação do projeto PLP 084/2015”, destacou o aposentado do Banco do Brasil, ex-diretor do SindBancários e participante da Previ, Mário Chavasco Rossini.

Para tanto, é fundamental que todos as entidades sindicais e representativas de participantes se mobilizem para garantir e ampliar os direitos conquistados com muita luta pelos trabalhadores e aposentados.

Pela Anapar, participaram da audiência com Maria do Rosário o diretor Itamar Prestes Russo (Fundação Atlântico), o coordenador regional Ledir José Gamba (Fundação Banrisul), o representante Orlando Gomes Franco (Petros) e o representante José Joaquim Fonseca Marchisio (Fundação CEEE).

 

Fonte: CUT-RS com SindBancários

FUP divulgará no dia 10 relatório do GT Pauta pelo Brasil

No próximo dia 10 de maio, a FUP apresentará aos trabalhadores do Sistema Petrobrás e à sociedade brasileira o relatório final do Grupo de Trabalho Pauta pelo Brasil, com propostas para a companhia superar a crise que atravessa, sem ter que abrir mão de ativos estratégicos, nem de sua condição de empresa integrada. O GT foi concluído no dia 21 de março, após uma série de debates entre representantes da FUP e da Petrobrás, que só foram possíveis em função da greve de novembro de 2015, onde a categoria petroleira deixou claro que não aceitaria o desmonte da empresa.

O relatório do GT Pauta pelo Brasil traçou um diagnóstico das principais causas e efeitos da crise que a Petrobrás atravessa, elencando propostas recuperação da empresa e financiamento dos projetos que são estruturais para o país. O documento será encaminhado aos sindicatos para ampla divulgação e debate com a categoria e os setores organizados da sociedade que marcham ao lado dos petroleiros em defesa da Petrobrás, do Pré-Sal e da soberania nacional.

FUP

Em audiência na Câmara, FUP defende Petrobrás como operadora única do Pré-Sal

Com objetivo de defender a Petrobrás como operadora única do Pré-Sal brasileiro e apresentar propostas para atrair mais investimentos em benefício do setor de petróleo, o diretor de Relações Internacionais e Empresas Privadas da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Antônio de Moraes, participou nesta quinta-feira (05), na Câmara dos Deputados, da audiência pública da Comissão Especial do Projeto de Lei 4567/16 – Petrobras Exploração do Pré-Sal.

O projeto de lei em debate na comissão visa alterar a Lei nº 12.351, de 22 de dezembro de 2010, tirando da Petrobras a obrigatoriedade de operação do Pré-Sal, bem como a participação mínima de 30% nas reservas licitadas. Junto com a FNP e a AEPET, a FUP montou uma frente de luta em Brasília para se contrapor ao PL 4567 e defender a estatal brasileira como operadora única do Pré-Sal. A comissão especial que analisa o projeto já realizou quatro das dez audiências que estão previstas para debater o assunto.

Durante a sua fala na audiência desta quinta, João Antônio de Moraes fez questão de frisar que a Petrobras não está quebrada, uma vez que toda a indústria petrolífera passa atualmente por período de diminuição de investimentos. Além disso, Moraes mostrou o posicionamento da FUP contra o projeto de lei que tira o monopólio da Petrobras em explorar o Pré-Sal. “A Petrobras é a empresa que mais investe em tecnologia no mundo, por isso, tem baixo custo para extração de cada barril de petróleo. De 7 a 8 dólares, e a indústria privada já anunciou que o custo de cada barril deve girar em torno de 15 dólares, e quem vai pagar a conta é o povo brasileiro. A retirada da exclusividade da Petrobras na exploração do Pré-Sal não interessa a nossa população sob o aspecto da economia do Brasil ”, afirmou Moraes.

 

Ainda em sua explanação para os membros da comissão especial, Moraes afirmou que a economia brasileira não decola sem aPetrobras. “Em 2015, a Petrobras aumentou em 6% a produção do Pré-Sal no Brasil. Em oito anos, o Pré-Sal foi responsável por metade da produção do petróleo do país. O Pré-Sal é economicamente importante e a participação da Petrobras no Produto Interno Bruto brasileiro é de 1 a 1,3%”, ressaltou Moraes.

 

O diretor da FUP também apresentou soluções para beneficiar a área de investimentos da Petrobras. De acordo com Moraes, a Petrobras não precisa se desfazer dos ativos, e deve propor o alongamento da dívida, utilizar o produto como financiador e utilizar as reservas internacionais para diminuir o endividamento da empresa.

 

Compareceram também à audiência pública o vice-presidente do Sinaval, Sérgio Bacci, além dos deputados federais Davidson Magalhães (PCdoB), Júlio César (PSD-PI), Darcísio Perondi (PMDB-RS), Otávio Leite (PSDB-RJ), Sérgio Vidigal (PDT-ES), e do presidente da comissão especial, deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES).

Fonte: FUP

 

 

 

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