Nov 24, 2024

Petroleiros participam das atividades do dia 1º de maio

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O Sindipetro participou das atividades do dia 1º de Maio organizadas pela CUT e movimentos sociais, em homenagem ao Dia do Trabalhador. Cerca de 10 mil pessoas participaram neste domingo do ato de 1º de maio, Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora, realizado junto ao Monumento ao Expedicionário, no Parque da Redenção em Porto Alegre. A manifestação, a exemplo de outros atos por todo o Brasil, intensificou a resistência e a luta em defesa da democracia e dos direitos sociais e trabalhistas diante do golpe em curso no Congresso Nacional.

A atividade foi organizada pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, integradas pelas CUT-RS, CTB-RS, Intersindical, MST, movimentos sociais e partidos de esquerda. Os pronunciamentos das entidades, intercalados com apresentações culturais, alertaram os trabalhadores sobre as ameaças de retrocessos caso o golpe seja consumado no Senado.

Querem acabar com a CLT

Para o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, o ato foi vitorioso. “Nós conseguimos ampliar a luta e lançamos o dia nacional de atos, protestos, greves e paralisações que será realizado no próximo dia 10”, destacou. “Se consumarem o golpe, o bicho vai pegar”, avisou.

Claudir lembrou o histórico do 1º de Maio, relatando que, em 1886, teve início uma greve geral em Chicago, nos Estados Unidos, que foi reprimida fortemente pelo poder público, gerando mortes provocadas pela polícia. “Foi um massacre”, apontou. “Naquela época, ainda havia escravos no Brasil e somente dois anos foram supostamente libertados. A burguesia nunca esteve a favor dos trabalhadores e hoje estamos nas ruas para denunciar o golpe financiado pelos patrões”, frisou.

Ele ressaltou que o golpe é simbolizado pelo pato da Fiesp. “Eles não querem acabar com a corrupção, mas a pauta dos golpistas é acabar com a CLT, os direitos trabalhistas e sociais”, enfatizou. “Temos que mexer com o poder econômico para evitar o golpe no Senado, pois o Temer se jogou nos braços das elites para fazer o serviço dos golpistas”, assinalou.

“Aqui no Estado sabemos o que é troca de partido. Bastou o Sartori entrar para ver que a população foi feita de trouxa, pois tivemos salários parcelados, aumento de impostos e mais insegurança. É preciso acordar os trabalhadores”, salientou Claudir.

Segundo ele, “quem foi às ruas para pedir o fim da corrupção está envergonhado, porque viu que eles não querem acabar com a corrupção, e sim acabar com a CLT e os direitos trabalhistas”.

O dirigente da CUT-RS concluiu dizendo que, “se eles consumarem o golpe, estaremos nas ruas para trazer a democracia de volta”.

Fonte: CUT-RS


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