Nov 24, 2024

Presidente da CUT explica porque não vai a reunião com Temer

A CUT não reconhece golpistas como governantes. Por isso, não irá à reunião que Michel Temer chamou para esta segunda feira com as centrais sindicais.

A CUT vai continuar defendendo os interesses da classe trabalhadora, principal vítima do golpe, exigindo a volta do Estado do Direito e do mandato da presidenta Dilma, legitimamente eleita com mais de 54 milhões de votos.

Acreditamos que a luta contra os retrocessos pretendidos e anunciados será travada pelo conjunto dos movimentos sociais nas ruas, nos locais de trabalho, na luta constante para impedir que o Brasil recue, do ponto de vista democrático, institucional e civilizatório, a décadas passadas.

O respeito a todos os mecanismos e esforços da população em busca de igualdade, valorização da diversidade e acesso a políticas públicas que combatam as injustiças sociais é um valor precioso demais. E assim queremos que seja tratado.

Vagner Freitas, presidente nacional da CUT

Óleo leve da Petrobras em Sergipe deve ser primeiro “ofertão do golpe”

A informação é de quem sabe tudo e algo mais sobre a exploração de petróleo no Brasil.

Há fortes rumores dentro da Petrobras de que já está pronta a primeira “entrega” das nossas jazidas de petróleo.

É a imensa jazida nas estimativas atuais, acima de 2 bilhões de barris, dos campos de águas ultraprofundas da Bacia Sergipe-Alagoas, já confirmaram, em diversas perfurações, óleo de altíssima qualidade: até 40°API, a classificação internacional, contra uma média em trono de 25° API.

Há também muito gás, não apenas para a geração de energia mas indispensável  matéria prima para fertilizantes, pois dele se extrai a amônia para a adubos químicos. E enxofre, necessário nas  lavouras de cana, algodão e milho.

Justamente onde a Petrobras tem uma fábrica de fertilizantes, a Fafen, em Sergipe.

São três blocos – BM-SEAL- 4, 10 e 11 – dos quais um deles é totalmente da Petrobras e os outros dois em sociedade (25 e 45%) com empresas indianas.

Os técnicos da Petrobras insistiram durante uma década, porque as jazidas são muito profundas: 2,5 km de lâmina d’água e mais 3 km dentro do leito marinho.

Agora, nos corredores da Petrobras, os bem-informados dão como certo que a multinacional francesa Total será a brindada com o “mimo” de bilhões de dólares.

Com tudo pronto, mapeado, delimitado, sondado e com os poços-guia já perfurados.

Investimento quase zero.

É chegar e levar.

Tijolaço

Mesmo com prejuízo, Petrobrás continua gerando caixa e pagando dívidas

Os resultados operacionais e financeiros registrados pela Petrobrás no primeiro trimestre do ano apontam que a empresa continua resistindo à crise econômica que afeta a indústria petrolífera em todo o mundo. Apesar de registrar um prejuízo líquido de R$ 1,25 bilhões, a Petrobrás conseguiu transformar os prejuízos operacionais do quarto trimestre de 2015 em lucro operacional de R$ 8,1 bilhões.

A empresa também fechou esse primeiro trimestre de 2016 com R$ 77,7 bilhões em caixa, quase o dobro dos valores acumulados no mesmo período do ano passado, quando registrou R$ 44,2 bilhões em caixa. Outro sinal positivo é que a Petrobrás reduziu drasticamente os impairments, ou seja, as baixas contábeis por perdas nos valores de ativos e de investimentos.

"O principal motivo para o prejuízo apresentado pela Petrobrás está na maior despesa com juros, variações monetárias e cambiais, de cerca de R$ 9,6 bilhões", explica o economista do Dieese e assessor da FUP, Cloviomar Cararine, em Nota Técnica que analisa os resultados divulgados pela empresa. Outros fatores que também impactaram negativamente as contas da Petrobrás no primeiro trimestre do ano foram a queda de 8% na venda de derivados de petróleo no mercado interno e a redução de 7% na produção de petróleo e gás natural.

Acesse aqui a íntegra da Nota Técnica do Dieese sobre os resultados da Petrobrás no Primeiro Trimestre de 2016

Fonte: FUP

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