Nov 24, 2024

Em Audiência Pública na ALERJ, FUP alerta que Pré-Sal é alvo das multinacionais

José Maria, coordenador geral da Federeção Única dos Petroleiros, esteve ontem (16) em Audiência Pública na ALERJ, falou da importância de preservar o Pré-Sal, de se manter a lei da Partilha e deixou claro que os trabalhadores da Petrobrás não podem ser julgados por conta de meia dúzia de pessoas que roubaram a empresa, como a grande mídia vem bombardeando na tentativa de passar para a sociedade a ideia de que a Petrobrás é uma empresa deficiente sem capacidade de gerenciar o Pré-Sal. Em sua avalição, isso é estratégia dos entreguistas para conseguirem a volta do regime de concessão ou quem sabe, chegarem com sucesso à privatização.

A Audiência Pública foi chamada pelo deputado Paulo Ramos, presidente da Comissão de Trabalho, Legislação Social e Seguridade Social da ALERJ e o debate seguiu com o tema “Em defesa do Pré-Sal, da Petrobrás pública sem corrupção”.
Estiveram presentes também o deputado Dr. Julianelli que acompanhou o deputado Paulo Ramos na direção do debate, Fernando Siqueira, da AEPET, Ricardo Maranhão, ex-deputado federal, Olga Amelia como representante do Movimento em Defesa da Soberania Nacional, além da presença de representantes do Sindipetro RJ.

Os brasileiros começam a entender a incoerência do impeachment

Defensor enfático do governo de Dilma Rousseff, o ex-advogado geral da União, que continua como advogado da presidente afastada, José Eduardo Cardozo avalia que agora uma parte maior da população passa a perceber "a incorreção desse impeachment".

O motivo: "por força de em nenhum momento [a oposição] ter conseguido demonstrar que os argumentos que foram desenvolvidos pela defesa são inconsistentes". Ele é um crítico ferrenho da classificação das pedaladas fiscais como crime de responsabilidade fiscal.

Em entrevista concedida ao portal Huffington Post, Cardozo se mostra otimista com a volta de Dilma ao cargo após o afastamento de até 180 dias e avalia que a oposição se aproveitou da crise econômica e a insatisfação da população para afastar a presidente. "Tirou-se Dilma Rousseff por quê? Se existem pessoas no mundo da política e no próprio parlamento com acusações sérias e contra ela não existe nada", questiona.

Questionado sobre como ficaria a relação de Dilma com o Congresso caso ela volte, uma vez que ela não tem apoio na Câmara e no Senado, Cardozo diz que "a volta da presidente Dilma Rousseff implicará na reabertura de um diálogo com todas as forças do País para que possamos pactuar uma convergência nacional para sair da crise". "Não acho que a convergência nacional para sair da crise possa partir de um governo ilegítimo", acrescenta, sobre Michel Temer.

Brasil 247

Temer foi informante do governo dos EUA, revela Wikileaks

O Wikileaks revelou ontem (12), via Twitter, que o presidente interino Michel Temer atuou como informante do governo dos EUA. A correspondência diplomática vazada pela organização demonstra que, em meados de 2006, Temer mantinha a embaixada norte-americana a par da conjuntura política nacional, em especial sobre o panorama eleitoral de 2006 – ano da eleição presidencial que conferiu ao ex-presidente Lula o segundo mandato.

A veracidade e a origem dos documentos foram comprovadas por analistas de informática.

As correspondências, classificadas como "sensível" e "para uso apenas oficial", foram transmitidas a Washington entre 11 de janeiro e 21 de junho daquele ano. Segundo a avaliação do então deputado e presidente do PMDB, a disputa eleitoral entre Lula e Geraldo Alckmin permanecia em aberto, sem desfecho previsível.

Temer apontava que o seu partido não apoiaria nenhum dos candidatos no primeiro turno e afirmava também que o PMDB elegeria entre 10 e 15 governadores e as maiores bancadas na Câmara e no Senado, o que reafirmaria o poder de seu partido, independentemente do resultado das eleições para a presidência. "Quem quer que vença a eleição presidencial terá que vir até nós para fazer qualquer coisa", teria dito o atual presidente interino.

 

 

O agora presidente interino reportava aos norte-americanos o racha interno no PSDB, com a disputa entre Geraldo Alckmin e José Serra, que ocupava a prefeitura de São Paulo, naquele momento. Temer também faz comparação entre o então presidente Lula e o antecessor Fernando Henrique Cardoso. Para o atual ocupante do Planalto, "as classes C, D e E acreditam que Fernando Henrique roubou dos pobres e deu para os ricos. Já Lula roubou dos ricos para dar aos pobres".

 

Os ditos bilhetes com a correspondência diplomática podem ser acessados aqui e aqui.

Fonte: Rede Brasil Atual

 

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