Nov 26, 2024

Rebocador bate em P-48, na Bacia de Campos

Um rebocador bateu em P-48 na manhã desta quarta 21, felizmente os danos só foram patrimoniais. O Sindipetro NF, que acompanha o caso desde cedo, apurou que a batida abriu uma fenda cerca de 30cm no casco acima da lamina d'agua, a estabilidade não foi comprometida e plataforma opera normalmente. No momento do abalroamento a Marinha estava a bordo da unidade. 

A Petrobrás está tomando as providências administrativas para acionar a proprietária da embarcação e verificando com a classificadora a forma de reparo.

Fonte: Sindipetro NF

Plenário da Câmara aprova regulamentação do direito de resposta

A Câmara dos Deputados aprovou hoje (20), por 318 votos a 79, o Projeto de Lei (PL) 6446/13, do Senado, que regulamenta o direito de resposta nos meios de comunicação, mas exclui os comentários feitos por usuários da internet nas páginas eletrônicas dos veículos de comunicação social.

O texto determina o direito de resposta à pessoa (física ou jurídica) que for ofendida por qualquer reportagem, nota ou notícia “divulgada por veículo de comunicação social independentemente do meio ou plataforma de distribuição, publicação ou transmissão que utilize, cujo conteúdo atente, ainda que por equívoco de informação, contra a honra, a intimidade, a reputação, o conceito, o nome, a marca ou a imagem”.

Segundo a proposta, a resposta poderá ser divulgada, publicada ou transmitida no mesmo espaço, dia da semana e horário em que ocorreu o agravo e deverá ser exercida no prazo de 60 dias, “contado da data de cada divulgação, publicação ou transmissão da matéria ofensiva”.

Como sofreu mudanças, o projeto será novamente analisado pelo Senado. Entre as modificações, está o direito de garantir que a retratação seja feita, se assim desejar o ofendido, pelos mesmos meios em que foi praticada a ofensa. Entretanto, os deputados retiraram do texto dispositivo que permitia ao ofendido, no caso de veículo de mídia televisiva ou radiofônica, requerer o direito de dar a resposta ou fazer a retificação pessoalmente.

A aprovação foi comemorada pelo vice-líder do PT, Henrique Fontana (RS), para quem a iniciativa é um avanço “Quem tiver a honra ofendida por qualquer publicação poderá obter de forma rápida o direito de resposta, definido rapidamente por um juiz na instância em que esse cidadão foi ofendido. Algo fundamental em qualquer democracia”, disse.

Fonte: Agência Brasil

Querem piorar o ACT da Petrobrás

 

O artigo divulgado em nossos Boletins Eletrônicos na tarde dessa quinta-feira, 22, foi publicado originalmente no Jornal Nascente edição nº913, do Sindipetro Norte Fluminense.

 

A leitura é válida, pois não queremos que ocorra aqui em nossa base o que já ocorreu em outras. Os exemplos mencionados no texto são os reflexos de gestores que não estão comprometidos com o crescimento, com o respeito e a grandeza da Petrobrás.

 

Combater esse tipo de prática relatada, faz parte da nossa luta pela garantia dos direitos e por uma Petrobrás integrada e responsável.

 

“Querem piorar o ACT da Petrobrás”

 

Normando Rodrigues*

Se você quer perder direitos, e favorecer a proposta da Empresa, discuta o ACT. Não é simples. Mas é isso.
Muitos ainda não entenderam, e indagam por que a FUP e o Sindicato não discutem a proposta de ACT que a empresa lançou. A resposta é simples: a melhor maneira de descredibilizar a proposição é não a levar a sério. 
Negociação coletiva de trabalho pressupõe boa fé, respeito entre os interlocutores e, sobretudo, Liberdade Sindical e Direito de Greve. Nenhum desses componentes existe na Petrobrás.

Por que piorar?

A proposta da Petrobrás pressupõe que os trabalhadores sejam os responsáveis pela crise. Não esperem disposição para um debate sério sobre a evolução dos custos absoluto e relativo de pessoal, no histórico de gastos. Gerentes fugirão do tema como Mefistófeles da luz.

Muito menos discutirão a evolução do efetivo, pois a terceirização é fonte de “recursos” para muitos. E de forma alguma conversarão sobre a indústria de horas extras que favorece apaniguados e mantém uma corrupta estrutura de poder.
A saída, então, é a redução do adicional de horas extras, e o fim das ações de RMNR e do Repouso Remunerado. É como culpar os petroleiros pelo roubo cometido por amiguinhos gerenciais.

Quem quer piorar?

O grupo gerencial formulador dessas proposições representa, dentre outros, amigos dos ex-diretores presos, e expressam uma cultura corporativa que tolera o intolerável, tal como no caso de gerente que assediou e filmou ato sexual de trabalhadora de atividade terceirizada. Punido? Não. Promovido!
Ou como na famosa “caixinha” para pagar advogado de gerente preso pela Polícia Federal e que, não obstante responder a seis ações penais, foi promovido logo após a soltura. Das grades para a gerência financeira de projetos... 
A lista – toda documentada em denúncias ao Ministério Público – é maior do que esse espaço. Para nós, essa e a razão de certas pessoas se apresentarem como “paladinos” ante o banqueiro-presidente.

Lixo é destino das propostas

Em todas as negociações da Petrobrás que acompanhamos, desde 1990, os trabalhadores apresentaram primeiro uma proposta de ACT. Proposta em seguida jogada no lixo, pela Empresa, iniciando-se a negociação, de fato, a partir da Contraproposta da Petrobrás.

Esse ano, pela primeira vez, a Petrobrás apresentou sua proposta antes. 
Por quais razões os trabalhadores deveriam dar a essa proposta a importância e seriedade que a Petrobrás negou às suas nos 25 anos anteriores?

* Assessor jurídico do Sindipetro-NF e da FUP.

Facebook