Nov 25, 2024

Entidades lançam manifesto contra mudanças nas regras do pré-sal

S RECURSOS DA EXTRAÇÃO DO PRÉ-SAL SÃO PARA EDUCAÇÃO E SAÚDE!

A PETROBRAS NÃO ESTÁ À VENDA!!

            Nós, instituições e organizações públicas e privadas do setor da educação, da saúde e dos direitos humanos, manifestamos nosso total repúdio à aprovação pelo Plenário do Senado, no último dia 25 de fevereiro de 2016, do projeto de lei que acaba com a participação obrigatória da Petrobras na exploração dos campos do pré-sal.

            Somos veementemente contra a privatização do patrimônio público, que é uma das formas mais perversas de concentração de riqueza. Conforme dados da Receita Federal de 2012, mais de 40% da riqueza está concentrada nas mãos de 0,21% dos brasileiros enquanto 50% dos brasileiros detêm apenas 2% da riqueza nacional. Privatizar a Petrobras significa aumentar o acúmulo de capital dos mais ricos e empobrecer ainda mais os trabalhadores e as trabalhadoras.

            Há anos a Petrobras vem sendo bombardeada pela mídia e pelo capital nacional e internacional, que são contrários ao modelo de partilha e defendem a livre concorrência. Um número significativo de senadores brasileiros votou pela possibilidade da concorrência com o grande capital no momento do processo da exploração.

            A Petrobras é nossa. A riqueza que ela gera deve ser investida no bem comum dos(as) brasileiros(as) e os senadores, eleitos pelo povo, têm obrigação de defender o que é nosso. Nós não vamos abrir mão da soberania nacional e de todos os investimentos públicos já feitos com a pesquisa na área de petróleo e gás nos últimos anos. Não podemos aceitar que o Senado ignore a luta de todos os(as) brasileiros(as) para que os recursos oriundos do pré-sal sejam investidos na melhoria da educação e da saúde. Tendo em vista sua função estratégica para o desenvolvimento social, cultural, político e econômico do país, qualquer ameaça e tentativa de desmonte da Petrobras, do nosso patrimônio público, exige uma tomada de decisão de toda a nação.

A educação e a saúde brasileiras têm o direito aos recursos do pré-sal para continuar avançando na redução da desigualdade social, interrompendo o ciclo de pobreza expresso nos 13 milhões de analfabetos, nos 1.154,572 de crianças de 04 e 5 anos que não estão na pré-escola (IBGE/2010), nos 18 milhões de pessoas que não concluíram os nove anos do ensino fundamental (PNAD, 2015), nos 1.725.232 jovens de 15 a 17 anos fora da escola (IBGE/2010), na privatização desenfreada do ensino superior, que, segundo dados do INEP 2013, concentra 75% das vagas no setor privado.

O histórico problema da saúde e da educação não será solucionado sem a superação dos limites impostos ao gasto social. Resistir às pressões da política macroeconômica, excessivamente contrária ao crescimento e ao desenvolvimento social, exige investimentos públicos, sem os quais, não enfrentaremos as causas estruturais.

Exigimos que a Petrobras seja a operadora única do pré-sal e tenha a participação mínima de 30% nos campos licitados, como garante o regime de partilha – Lei nº 12.351/2010. Contamos com o voto de todos(as) os(as) deputados(as) federais.

São Paulo, 29 de fevereiro de 2016.

Subscrevem as seguintes entidades:

- Instituto Paulo Freire (IPF)

- Campanha Nacional pelo Direito à Educação

- Movimento Interforuns de Educação Infantil do Brasil (MIEIB)

- Centro de Defesa da Criança e do Adolescente do Ceará (CEDECA Ceará)

- Associação Nacional de Política e Administração da Educação (ANPAE)

- Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE)

- Fórum Permanente de Educação Infantil do ES

- Conselho de Representantes dos Conselhos de Escola (CRECE)

- Centro de Educação Paulo Freire de Ceilândia (CEPAFRE)

- Fórum de Educação Infantil do Distrito Federal

- Instituto de Estudos Sociais Econômicos (INESC)

- Rede Latinoamericana de Estudos sobre Trabalho Docente (Rede ESTRADO)

- Comitê Estadual de Educação Quilombola (ES)

- Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação (FINEDUCA)

- União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME)

- Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED)

- Centro de Direitos Humanos e de Defesa da Criança, Adolescente e Juventude Paulo Freire (CEDHECA Paulo Freire)

- Centro de Estudos Educação e Sociedade (CEDES)

- Fórum de Diretores/as das Faculdades e Centros de Educação das Universidades Públicas (FORUMDIR)

- Associação de Pais de Alunos de ES

- Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - ES

- ActionAid Brasil

- Rede MOVA-Brasil

- Fórum Estadual de Educação do Maranhão

- União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME)

- Ação Educativa

- Rede de Educação Cidadã - MG

- Centro de Estudo, Pesquisa, Intervenção Ribeirão das Neves

- Rede de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher - Ribeirão das Neves

- Rede "Nós Amamos Neves"

- Grupo de Mulheres "Construindo Diálogos"

- Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres - Ribeirão das Neves

- Associação Comunitária do bairro Porto Seguro de Ribeirão das Neves

- Grupo "Irmandade Irmãs Ursulina"

- Comissão Pastoral da Terra de MG (CPT)

- Centro Paranaense da Cidadania (CEPAC)

- Instituto Brasileiro da Diversidade Sexual (IBDSEX)

- Grupo Dignidade E espaço da Diversidade (LGBT)

- Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transexuais (ABGLT)

- Fórum Permanente de Enfrentamento ao Racismo MG

- Coletivo Bloco das Pretas MG

- Núcleo de Estudos Negros de Santa Catarina (NEN)

- Movimento Popular por uma Ceilândia Melhor (MOPOCEM)

- Sindicato dos Advogados de Minas Gerais

- Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação de Jovens e Adultos da UFMG

- Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA)

- Instituto Pauline Reichstul

- Conselho Municipal do Idoso de Roraima

- Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST)

- Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)

- Coordenação Nacional de Entidades Negras (CONEN)

- Brigadas Populares

- Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação de Jovens e Adultos (NEJA/UFMG)

- Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB/UFOP)

- Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB/Viçosa)

- Conselho Municipal do Idoso de Boa Vista - Roraima

- Fórum de Educação Infantil do Distrito Federal

- Fóruns de Educação de Jovens e Adultos do Brasil

- Fórum Estadual de Educação de Minas Gerais

- Movimento de Luta Por Moradia nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB)

- Grupo Aroeira MG

- Coletivo Nossos Quintais

- Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos

- Centro de Direitos Humanos de Sapopemba

- Centro de Defesa de Direitos Humanos Marçal Tupã-y (CDDH)

- UNEafro Brasil

- Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH/SC)

- Fórum Distrital de Educação - DF

- Central de Movimentos Populares (CMP)

- Pantákulo - Assessoria, Consultoria e Projetos

- Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB)

- Congresso Nacional Afro-Brasileiro (CGTB)

- Confederação das Mulheres do Brasil (CGTB)

- Juventude Pátria Livre (JPL)

- União Gaúcha dos Estudantes Secundaristas (UGES)

- União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES/SP)

- União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas de Porto Alegre (UMESPA)

- União Estudantil Fortaleza (UNEFORT)

- Federação dos Estudantes de Campos (FEC)

- Escola de Gente

- ECOS - Comunicação em Sexualidade

- Auçuba - Comunicação e Educação

- Sindicato dos Profissionais da Educação de Roraima (SINTER)

- Instituto de Filosofia da Libertação (IFIL)

- Geledés Instituto da Mulher Negra

FUP

Pré-sal poderia garantir universalização do ensino, afirma especialista

Grupos empresariais, incluindo estrangeiros, têm avançado em sua participação no setor educacional brasileiro. O último exemplo foi a aquisição do Centro Universitário Leonardo da Vinci, especializado em educação à distância, pelo fundo norte-americano Carlyle e pela Vince Capital Gestora. Para Daniel Cara, coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, a aposta neste modelo pedagógico, apesar de “mais rápido”, é de “baixa qualidade”.

Diante deste cenário, Cara defende o direito à educação tendo como pressuposto um ensino público e de qualidade. Ele ainda afirma que o pré-sal seria um elemento decisivo para se garantir recursos para o ensino de qualidade e universal em pouco tempo.

Segundo Cara, o projeto do senador José Serra (PSDB-SP), o PL 131/2015, que revoga a participação obrigatória da Petrobras na exploração de petróleo do pré-sal, é negativo para a educação pública ao se apresentar como um entrave à meta de destinar 10% do Produto Interno Bruto (PIB) ao setor. Sendo que esse patamar seria obtido através do Fundo Social do Pré-Sal.“É só o primeiro passo: o objetivo é acabar com o regime de partilha, que estabelece o próprio Fundo Social”, afirma.

O projeto de lei de Serra foi aprovado pelo Senado no último dia 24, e ainda passará pela Câmara de Deputados e sanção presidencial.

Contexto

A compra realizada pela Carlyle e pela Vince ocorreu após o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) exigir que a Kroton, empresa fundada em Belo Horizonte (MG), se desfizesse do Centro Leonardo Da Vinci quando se fundiu com o Grupo Anhanguera, processo que resultou no surgimento no maior grupo privado de ensino superior do mundo.

O interesse do setor privado no ensino superior, de acordo com Daniel e Lisete Arelaro, ex-diretora e professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), decorre do fato de que o retorno financeiro é garantido através do financiamento estatal.

“O setor público investe cerca 6,7% do PIB. Deste total, o setor privado fica com cerca de 1% do PIB, ou seja, algo em torno de 50 bilhões – dinheiro público investido no setor privado – fortemente relacionado com o ensino superior, mas também incluindo creches e escolas conveniadas. Por isso se atrai tantos agentes estrangeiros”, explica Daniel.

Se a demanda atrai investimento de fundos financeiros, o inverso também ocorre: a financeirização dos grandes grupos privados de ensino, que têm ações negociadas na bolsa: “O ProUni, hoje, sustenta a Kroton/Anhanguera. Eles têm 800 mil bolsas. Os ganhos são aplicados onde? Na bolsa de valores, como ação. Além de um baixíssimo nível de qualidade de ensino, nós, povo brasileiro, estamos financiando o lucro deles”, critica Lisete.

A Kroton-Anhanguera passou a ser a 17ª maior empresa da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Seu valor de mercado é avaliado em R$ 24 milhões. Em 2013, antes da fusão, o Grupo Anhanguera faturou 766 milhões de dólares. Naquele ano, 400 mil pessoas estudavam em alguma unidade do grupo. Em termos comparativos, o número representa 36% do total de alunos em universidades federais (1,1 milhão). No panorama geral brasileiro para aquele período, 73,5% dos estudantes estão em instituições privadas – 5,3 milhões de universitários.

Duas décadas

Na opinia Daniel, “para universalizar, o Brasil precisaria investir duas décadas seguidas, mas em um cenário econômico muito distinto do atual, com crescimento de 2% ou 3% ao ano, 10% do PIB. No médio prazo, é preciso garantir uma década, de 2014 a 2024, com expansão de vagas e melhoria da qualidade. Na outra década, é preciso que esse percentual se repita, para aperfeiçoar a qualidade das matrículas existes e alcançar a universalização”.

Além do cenário econômico adverso, as propostas de alteração no regime de exploração do pré-sal dificultam ainda mais essa possibilidade. “A gente nunca teve a ilusão de que o pré-sal resolveria o problema do financiamento na primeira década. Mas ele é muito promissor para a próxima. O preço do petróleo vai voltar a um patamar de normalidade. Pelos preços atuais, o pré-sal [já] vale de três a quatro trilhões de dólares. A votação do projeto do Serra coloca um entrave para a exploração. Para a economia é muito ruim, porque os custos da Petrobras são menores, sobraria mais recurso para o Fundo Social. É isso que vamos perder se a linha das bancadas do PMDB e PSDB, articuladas, prevalecer”.

Lisete vai além: a resolução da questão educacional necessita de amplas reformas na sociedade, principalmente a tributária. “A outra questão é taxar grandes fortunas. O milionário paga o mesmo percentual que eu de imposto. É uma estrutura elitista em que quem paga mais imposto é o mais pobre. Os ricos, inclusive, têm 'n' formas de se desviar do pagamento do imposto de renda”.

Ensino à distância

Para especialistas em educação e pedagogia, o modelo no qual o Centro Universitário Leonardo da Vinci – o ensino à distância – se baseia merece críticas e ressalvas.

“Eu tenho clareza de que uma coisa é fazer um segundo curso, ou formação continuada de professores, por exemplo, ou de cidadão em geral. Outra coisa é a primeira licenciatura ou primeiro bacharelado. É necessário um professor que te oriente, alguém que te ensine a pesquisar”, aponta Lisete.

“São distribuidores de diplomas, contra o pensamento crítico. Para um grupo que acredita exclusivamente no lucro, não há nenhuma contribuição efetiva que tenha sido demonstrada, em qualquer lugar do mundo. A qualidade do material é deplorável, lamentável. Não contribui para formação, se você pensa que o ensino deve criar pessoas críticas, que sejam capazes de realizar novas descobertas científicas e de incorporar avanços tecnológicos”, afirma.

A referência de Arelaro aos materiais didáticos é central no debate de modelo educacional. Um dos pilares da Kroton, por exemplo, é a utilização de material didático pré-definido para todos os níveis escolares. “É um ensino pré-fabricado. Conteúdos e formas de trabalhar já foram escolhidos e ponto. Isso empiricamente não funciona”, explica a pedagoga. “A questão que estamos vivendo, a onda de conservadorismo. Vem de onde? Eles formam gente que, acima de tudo, nunca tenha discutido, que não tenha autonomia intelectual”.

Daniel concorda: “está se criando no Brasil uma fábrica de diplomas com ensino à distância. Essas empresas não estão preocupadas com qualidade do ensino, mas sim em aumentar o número de possibilidades para uma pessoa adquirir um diploma, isso não é educação, é venda de curso de baixa qualidade para obtenção de diploma de ensino superior ou técnico”.

Fonte: Brasil de Fato

Movimentos sociais e parlamentares organizam campanha nacional para barrar entrega do Pré-Sal

O projeto aprovado no Senado, que tira da Petrobrás a condição de operadora única do pré-sal, foi amplamente rechaçado na Câmara dos Deputados Federais durante um ato nesta quarta-feira, 02, convocado pela Frente Parlamentar em Defesa da Petrobrás. Parlamentares, sindicalistas, estudantes e diversos representantes dos movimentos sociais discutiram a construção de uma campanha nacional para barrar o projeto de autoria do senador José Serra (PSDB/SP), aprovado com um Substitutivo construído com apoio do governo federal e que na Câmara chega sob a forma do PL 4567/16.

 

Unidade

 

A FUP e seus sindicatos participaram do ato, junto com representantes da CUT, CTB, UNE, MST, CNTE e diversas outras entidades sindicais, estudantis e de organizações populares. Os senadores e deputados federais que vêm atuando em defesa da Petrobrás e contra mudanças nas regras de exploração do Pré-Sal destacaram a urgência da unidade das forças progressistas e de uma ampla campanha nacional para se contrapor à agenda neoliberal que ameaça a soberania e as conquistas do povo brasileiro.

 

"A única saída é os movimentos sociais se articularem em uma grande frente de luta e a campanha em defesa da Petrobrás e do Pré-Sal deve ser o nosso carro chefe", afirmou o senador Lindbergh Farias (PT).  "A Petrobrás é uma luta simbólica e não é apenas dos petroleiros, é do povo brasileiro. Nós precisamos ter uma unidade estratégica para enfrentar essa agenda de retrocessos e não permitir que o governo fique refém dela. Para isso, precisamos de unidade, pois estamos enfrentando um campo muito poderoso. Se olharmos só para a luta corporativa, nós vamos perder", alertou a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB). 

 

Na contramão

 

O presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Petrobrás, deputado federal Davidson Magalhães (PCdoB), ressaltou que o projeto de Serra aprovado no Senado com apoio do governo vai na contramão do que ocorre em outros países. "Hoje quase 78% das reservas do petróleo no mundo são controladas por empresas estatais nacionais e grande parte delas, operadoras. Por que tem de ser operadora única do sistema? Porque significa ditar o ritmo da produção, e isso é importante para os interesses nacionais", alertou.

 

"Petróleo não é questão de governo, mas de Estado"

 

O coordenador da FUP, José Maria Rangel, criticou o governo federal por "em um tema de tanta importância" ter "tomado uma atitude sem conversar com a base parlamentar", lembrando que "o petróleo não é uma questão de governo, mas de Estado”. Ele afirmou que os petroleiros não se renderão ao entreguistas e lutarão, como sempre fizeram, para defender a soberania nacional e impedir a privatização do Pré-Sal e da Petrobrás.

 

“Esse tema do petróleo divide opiniões entre os que acreditam que petróleo pode ser a redenção de um povo e os que querem entregar a nossa riqueza aos outros países, mantendo o Brasil submisso ao capital internacional”, declarou José Maria, reiterando que "quem defende a mudança na lei de partilha parte da premissa de que o capital estrangeiro quer investir em nosso país, mas eles querem somente explorar.

 

Privatização da Petrobrás está a pleno vapor

 

A FUP e seus sindicatos também denunciaram o avanço do processo de privatização da Petrobrás, criticando mais uma vez o governo por, até agora, continuar permitindo que isso aconteça. Durante a realização do ato em defesa da estatal, na Câmara, a diretoria da empresa divulgou fato relevante ao mercado anunciando a venda dos campos de produção terrestre. Na Bahia, já foi comunicado nesta manhã aos trabalhadores que os Polos de Buracica e Miranga, serão vendidos até janeiro de 2017.

 

Cerca de seis mil trabalhadores próprios perderão seus postos atuais de trabalho e ficarão sem base e outros milhares de terceirizados serão demitidos de imediato. "O plano de privatização da Petrobrás está sendo executado a pleno vapor. Esse não foi o projeto que nos foi apresentado até outubro de 2014. Nem nos governos neoliberais da década de 90, isso aconteceu. Estão sendo vendidos os campos terrestres de petróleo da Bahia, do Rio Grande do Norte, do Espírito Santo, de Ceará, de Sergipe e de Alagoas. Nós vamos precisar do apoio de todos aqui para encampar essa luta contra as arbitrariedades do governo Dilma", declarou Deyvid Bacelar, representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Petrobrás. 

 

Fonte: FUP

 

 

 

Facebook