Nov 25, 2024

Polícia agride petroleiros em manifestação no Rio contra entrega dos campos terrestres

A violência da Polícia Militar do Rio de Janeiro contra os movimentos sociais e sindicais teve mais um capítulo nesta terça-feira, 08. Petroleiros foram covardemente agredidos pela PM, convocada pela Petrobrás, numa tentativa de criminalização de um ato pacífico, organizado pela FUP, sindicatos filiados, FNP e pelo Sindipetro RJ, contra a entrega dos campos de produção terrestre.

 

O ato acontecia pacificamente, em frente ao escritório da diretoria da Petrobrás, no Edifício Senado, no Centro da capital carioca,  quando a Polícia chegou ao local causando tumulto e agredindo os sindicalistas, que denunciavam a privatização do Sistema Petrobrás.  

 

O representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da empresa, Deyvid Bacelar, sofreu agressões físicas e só não foi levado preso devido à intervenção dos dirigentes sindicais e do coordenador da FUP, José Maria Rangel, que exigiram respeito com o conselheiro da empresa, ressaltando que “ali não tinha bandidos, só trabalhadores da Petrobrás”.

Os petroleiros acusaram os gestores da empresa de financiarem a truculência da Polícia Militar contra atos e greves da categoria, em diversos estados, fornecendo comida e combustível para os policiais, que vêm atuando como segurança privada junto com a segurança patrimonial da Petrobrás, num claro desvio de seu papel de segurança pública.

Privatização

A manifestação desta terça-feira, 08,  teve início por volta das 08h, em protesto contra a privatização da Petrobrás e o enxugamento do quadro de trabalhadores, pautas principais da reunião da diretoria executiva, que acontecia no prédio onde os petrleiros protestavam.

As lideranças sindicais denunciaram a atual gestão da Petrobrás, capitaneada pelo presidente Aldemir Bendine e pela diretora de E&P, Solange Guedes, pelo desmonte da empresa. Eles cobraram explicações sobre o  destino que terão os empregados que estão perdendo seus postos de trabalho, questionando os rumores de um novo PIDV que pode vir a ser apresentado à categoria, nos mesmos moldes da década de 1990, no governo de FHC.

 

Para Deyvid Bacelar, os trabalhadores do Sistema Petrobrás precisam ficar atentos às ameaças que rondam seus empregos e "reagirem a tempo antes que o pior aconteça".

 

Ele ressaltou que as mobilizações em defesa dos trabalhadore e contra a entrega da Petrobrás e do Pré-Sal serão intensificadas.

 

"Vamos denunciar, realizar inúmeras atividades diariamente em todos os estados em que a Petrobrás está presente", afirmou o conselheiro eleito.  "Não iremos parar até reverter essa situação que só traz prejuízos à sociedade brasileira. Essa grande empresa não pode ser privatizada", frisou Deyvid.

 

Participaram do ato os diretores da FUP, dos Sindipetros Bahia, Caxias, NF, RJ, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, do Ceará/Piauí e Sergipe/Alagoas.

 

Fonte:  FUP, com informações do Sindipetro-BA

 

 

Advogar é defender e contrariar interesses.

Advogar é defender e contrariar interesses. Assumir lado e, por consequência, se expor. Nós, que há mais de 30 anos defendemos trabalhadores conhecemos bem a situação.

Quando lutamos por direitos sonegados nos acusam prejudicar as empresas e atrasar o país. Mas estão errados.
Quando buscamos benefícios previdenciários mínimos, reparações de segurados e pensionistas enfermos junto ao INSS nos dizem que vamos quebrar a Previdência Pública. Mas estão errados.
Quando vamos ao Judiciário em favor de participantes de fundos de pensão que tem seus contratos alterados unilateralmente contra si e contra os benefícios para os quais contribuíram a vida toda também nos acusam de levar à falência a previdência. Mas estão errados.
O advogado não pode ser covarde, ter medo de ir contra a corrente.
Agora, em meio aos desdobramentos da operação Lava Jato quase todos aplaudem as prisões sem base legal, os vazamentos seletivos, os constrangimentos públicos e humilhações dos acusados (mas não julgados), dos corruptos confessos e arrependidos recentes ou daqueles que o Ministério Público, parte do Judiciário e a esmagadora maioria da mídia resolveram por antecipação sua culpa. Mas estão errados.
E se deve dizer isso em alto e bom som.
Não há uma cruzada por Justiça neste país, o que há é o atropelo das normas e dos mais sagrados direitos – de defesa, de presunção de inocência e ao devido processo legal. Se nada for feito e outras vozes não se fizerem ouvir, amanhã, quando estiverem eliminados da vida pública os “inimigos da vez” e aqueles que sempre ditaram as normas no país voltarem a fazer o que sempre fizeram, essa “nova ordem jurídica” vai se voltar também contra os trabalhadores, os aposentados, os pensionistas, os pobres.
Como bem disse recentemente o ministro do STF Marco Aurélio Mello “o chicote muda de mão”.
Não nos calamos no passado e também não nos calaremos agora.
Escritório de Direito Social

Assembleia dia 11/03

Assembleia Geral Extraordinária

 

 

Pelo presente Edital, conforme os artigos 15º, 17º e 55º do Estatuto desta entidade, ficam convocados os trabalhadores e trabalhadoras, da ativa e aposentados da Indústria do Petróleo do Rio Grande do Sul, sócios da entidade, a participarem da Assembleia Geral Extraordinária que se realizará no dia 11 de março de 2016, sendo a primeira chamada às 17h30min e a segunda chamada às 18h, esta em qualquer quórum, na Sede deste Sindicato, localizada na Rua General Lima e Silva, 818, Cidade Baixa – Porto Alegre, quando será deliberada a seguinte:

 

ORDEM DO DIA

 

1-    Recomposição da Diretoria Executiva e Substituição do Diretor de Finanças, Administração e Patrimônio.

 

 

                    

 

Porto Alegre, 4 de março de 2016.

  

Fernando Maia da Costa

Presidente

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