Nov 24, 2024

Categoria petroleira, participe do Curso de Formação Sindical

A conjuntura política atual exige do movimento sindical uma especial dedicação a formação de novos quadros e dirigentes sindicais. Além das ameaças aos direitos trabalhistas adotada em quase todos os países, como estratégia de solução à crise econômica, há um forte avanço das políticas neoliberais. Somadas a isto vem a xenofobia e o fascismo, que não poucas vezes são reproduzidos pelos trabalhadores (as), sem que haja maior aprofundamento do debate.

Diante deste cenário, a CUT Metropolitana em parceria com seus Sindicatos está promovendo um curso de Formação Sindical. É fundamental neste momento histórico oportunizar espaços formativos que desconstruam os valores individualistas, neoliberais e com isto fazer o enfretamento ao capitalismo com trabalhadores e trabalhadoras conscientes no seu papel de luta.

As aulas acontecerão em seis encontros, todos nos sábados, das 9h às 14h, durante o mês de abril e maio. As inscrições seguem até o dia 05 de abril, e podem ser feitas AQUI.

 

Mais informações:

 

A DIRETORIA DA CUT METROPLITANA, CONVIDAOS SINDICATOS DA SUA BASE PARA CURSO DE FORMAÇÃO.

Público:

Base de categorias organizadas, novos sindicatos e trabalhadores (as) identificados com a visão cutista de sociedade.

 

Quantidade de vagas:

40 pessoas

Período:

Abril e maio de 2016 aos sábados das 09h às 14 horas

Local do Curso

SEMAPI - Rua Lima e Silva, nº 280, Cidade Baixa, Porto Alegre.

Custo:

Sem custo para os participantes, exceto o de deslocamento.

Alimentação:

Importante destacar que há dois cafés durante a formação: um no início; das 8:30h às 9h e outro das 11:45h às 12h, respeitando a carga horária.

Datas e eixos temáticos:

A formação sindical proposta pela CUT Metropolitana envolve seis encontros e seis eixos temáticos com datas pré-agendadas:

09/04História do movimento sindical: das origens a atualidade;

16/04 – A concepção sindical CUTista;

30/04 – Comunicação sindical

07/05 – Legislação trabalhista;

14/05 - Saúde do Trabalhador;

21/05 – Trabalho de base e organização no local de trabalho.

 

Participe desta oportunidade! Inscreva-se  AQUI

Pressione os parlamentares da Comissão Especial que analisa o impeachment

Nos próximos dias, 65 parlamentares devem decidir sobre o processo do impeachment da presidenta Dilma Rousseff na Comissão Especial que analisa o processo na Câmara dos Deputados Federais. Serão10 sessões para votar o relatório final. Depois, o processo segue para o plenário, onde os 513 deputados deverão se manifestar a favor ou contra o impeachment. 

De acordo com levantamento do “Mapa da Democracia”, 30 dos 65 parlamentares que integram a Comissão Especial apoiam o afastamento da presidenta Dilma, sem qualquer base legal, o que se configura golpe. Outros 21 deputados são contra essa manobra e 14 estão indecisos.

Os brasileiros que apoiam a democracia precisam se mobilizar para pressionar os deputados da Comissão que estão indecisos para que votem contra o processo de impeachment. Se houver pressão popular, até mesmo os parlamentares que se declararam a favor do golpe podem mudar sua posição.

É bom lembrar que 37 parlamentares, ou seja, mais da metade da Comissão, estão na mira da Justiça, investigados por corrupção. 

"Só vamos conseguir ampliar nossos direitos, se vivermos em um ambiente democrático. Os parlamentares que estão contra nós nas pautas trabalhistas e de direitos humanos são os mesmos que estão na linha de frente do golpe", alerta a secretária nacional de Relações de Trabalho da CUT, Graça Costa.

Entenda porque esse processo de impeachment é golpe

 

 

  • O impeachment é um mecanismo previsto na nossa Constituição?

 

Sim. Está previsto nos artigos 85 e 86 da Constituição de 1988 e na Lei nº 1079/50 (Lei do Impeachment).

  • Como ele funciona?

Para que ocorra o impeachment ou impedimento, em português, o presidente só pode ser afastado após comprovação de crime de responsabilidade.

  • A presidenta Dilma é acusada de algum crime?

Não. O processo de impeachment em andamento acusa a gestão da Presidência da República de uso de “pedaladas fiscais”. Pedaladas fiscais são atrasos no repasse do Tesouro a bancos públicos encarregados da operação financeira de alguns programas sociais. Pode-se argumentar que é uma maneira de cumprir artificialmente o orçamento, mas não é crime de responsabilidade. Portanto, não, a presidenta Dilma não é acusada de nenhum crime.

  • Então, por que está em andamento o processo de impeachment?

Porque o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, para escapar do processo de cassação devido a inúmeras denúncias de corrupção que pesam sobre ele, decidiu tocar fogo no país. A oposição, por sua vez, abraçou a causa, já que não se conforma de ter perdido nas urnas as eleições de 2014! O processo de impeachment, como está colocado, é um golpe contra a democracia. Seus articuladores, em sua grande maioria, são investigados e réus em processos. Na comissão do impeachment são 34 investigados pelo Supremo Tribunal Federal. Caso aprovada, a votação irá para a Câmara dos Deputados onde 271 deputados enfrentam acusações que vão da fraude ao homicídio. Contra a Dilma não há absolutamente nada! Sim, é GOLPE!

  • Insatisfação com o governo ou não gostar da presidenta é motivo legal para o impeachment?

Não. De forma alguma o processo de impeachment pode ser confundido com baixa popularidade, descontentamento com o governo ou antipatia com a figura da presidente. Esses motivos não existem como argumento jurídico e não podem ser base para um processo de impeachment. Portanto, a legalidade do seu mandato é baseada na nossa própria constituição e foi legitimamente conquistado nas eleições de 2014, com mais de 54 milhões de votos. Nenhum crime pesa contra a presidenta e seu mandato deve ser preservado e defendido.

 

 

 

DEPUTADOS DEFENSORES DO GOLPE:

 

ALEX MANENTE

PPS/SP

BENITO GAMA

PTB/BA

BRUNO COVAS

PSDB/SP

CARLOS SAMPAIO

PSDB/SP

DANILO FORTE

PSB/CE

EDUARDO BOLSONARO

PSC/SP

ELMAR NASCIMENTO

DEM/BA

EROS BIONDINI

PROS/MG

EVAIR DE MELO

PV/ES

FERNANDO FRANCISCHINI

SD/PR

JERÔNIMO GOERGEN

PP/RS

JULIO LOPES

PP/RJ

JUTAHY JUNIOR

PSDB/BA

LEONARDO QUINTÃO

PMDB/MG

LUCIO VIEIRA LIMA

PMDB/BA

LUIZ CARLOS BUSATO

PTB/RS

MARCELO ARO

PHS/MG

MARCELO SQUASSONI

PRB/SP

MARCOS MONTES

PSD/MG

MAURO MARIANI

PMDB/SC

MENDONÇA FILHO

DEM/PE

NILSON LEITÃO

PSDB/MT

OSMAR TERRA

PMDB/RS

PAULO ABI-ACKEL

PSDB/MG

PAULO PEREIRA DA SILVA

SD/SP

PR. MARCO FELICIANO

PSC/SP

RODRIGO MAIA

DEM/RJ

RONALDO FONSECA

PROS/DF

SHÉRIDAN

PSDB/RR

TADEU ALENCAR

PSB/PE

 


DEPUTADOS INDECISOS:

 

ALIEL MACHADO

REDE/PR

BEBETO

PSB/BA

FERNANDO COELHO FILHO

PSB/PE

FLAVIO NOGUEIRA

PDT/PI

JHONATAN DE JESUS

PRB/RR

JOÃO MARCELO SOUZA

PMDB/MA

JOVAIR ARANTES

PTB/GO

JÚLIO CESAR

PSD/PI

MAURÍCIO QUINTELLA LESSA

PR/AL

ROGÉRIO ROSSO

PSD/DF

VALTENIR PEREIRA

PMDB/MT

WASHINGTON REIS

PMDB/RJ

WELITON PRADO

PMB/MG

ZENAIDE MAIA

PR/RN

 

 

Fonte: Com informações da CUT e de www.mapadademocracia.org.br

 

Atos em Porto Alegre e no interior do RS ampliam luta em defesa da democracia e contra golpe do impeachment nesta quinta

Os brasileiros que defendem a democracia, os direitos dos trabalhadores e são contra o golpe do impeachment da presidenta Dilma Rousseff  vão tomar novamente as ruas em todo o país nesta quinta-feira, dia 31 de março. No Rio Grande do Sul, haverá uma grande manifestação, a partir das 17h, na Esquina Democrática, no centro de Porto Alegre, e diversos atos regionais em várias cidades no interior do Estado.

As atividades estão sendo organizadas pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo, ambas integradas pela CUT-RS e por dezenas de entidades sindicais, movimentos sociais e partidos de esquerda. Também estão engajados na convocação os comitês em defesa da democracia, da legalidade e contra o golpe, que vem sendo montados pelas entidades.

Para o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, existe um golpe de Estado em andamento no Brasil, como ocorreu em 1964. “Desta vez, não há tanques do Exército nas ruas, mas o objetivo da quadrilha do golpe é o mesmo e é fundamental enfatizar ainda mais a importância da nossa luta para que esse atentado à democracia e ao estado democrático de direito não se concretize”, afirma.

De acordo com Claudir,“esse golpe não é apenas para derrubar a presidenta Dilma e tirar o ex-presidente Lula da disputa de 2018, mas principalmente é contra o estado democrático de direito e pela retirada de direitos trabalhistas”.

“Não é à toa que as federações patronais embarcaram no golpe. Por isso, temos que mobilizar, e muito, para defender a democracia e os direitos da classe trabalhadora, a fim de derrotar os golpistas e impedir qualquer retrocesso”, convoca o dirigente.

 

Fonte: CUT-RS

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