Nov 22, 2024

II Seminário dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Transpetro será em Salvador

Para discutir as pautas e lutas dos trabalhadores da Transpetro, a FUP realizará o II Seminário dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Transpetro nos dias 5, 6 e 7 de agosto, na cidade de  Salvador, Bahia. A atividade faz parte do calendário de lutas, aprovado pelos petroleiros nesta VI PlenaFUP.

De caráter formativo, organizador e mobilizador, o Seminário contará com um espaço para que cada regional e/ou Sindipetro socialize suas avaliações a respeito da greve de 2015. Haverá exposições, seguidas de debate, que tratarão da resistência à privatização da empresa dentro dos marcos jurídicos, bem como, da luta pela viabilidade legal da incorporação à Petrobrás. Outra exposição que deve acontecer tratará da relevância da Transpetro no custo logístico da Petrobrás, trazendo, em valores e volumes, números que fundamentem nossas defesas por um Sistema Petrobrás cada vez mais robusto e integrado.

Além disso, durante o Seminário também ocorrerá um Ato junto à força de trabalho no TEMADRE, mesa de conjuntura focando a situação da Transpetro, e a construção coletiva de uma Carta Compromisso dos participantes do Seminário.

O I Seminário Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Transpetro aconteceu em 2015, na cidade de Macaé, no RJ.

Programação:

Dia 05 (sexta-feira)

1.1 – Ato: Participação da comissão organizadora do Seminário em ato no início da manhã em Salvador (na Petrobrás).

1.2 – 15h: Ato no TEMADRE: Envolvendo todos participantes do Seminário. Falações em caminhão de som e panfletagem.

1.3 – 18h: Mesa Abertura do Seminário

Breve apresentação da programação do Seminário; Mesa de Análise de conjuntura e posterior debate. Participações confirmadas: Zé Maria e Dayvid Bacelar.

Dia 06 (sábado)

1.4 - 8h30min: Relatos de cada Sindipetro sobre avaliação da greve de 2015 (10min por base/Sindipetro).

1.5 – 10h30min: Intervalo.

1.6 - 12h: almoço.

1.7 -13h30min: Mesa sobre a importância da Transpetro no custo logístico da Petrobrás (DIEESE); debate; Participação do Cloviomar

1.8 - 15h30min: Intervalo para café;

1.9 -16h: Mesa sobre questões jurídicas relativas à Transpetro (legalidade da venda da Transpetro – sugestões jurídicas para barrar a privatização - luta legal pela incorporação da Transpetro pela Petrobrás); debate; Participação confirmada do advogado. Mathius Sávio Lobato.

1.10 – 19h: Jantar/atividade de confraternização.

Dia 07 (domigo)

1.11 - 8h30min: Dinâmica de Construção da Carta Compromisso: levantar ações/práticas/campanhas vislumbrando a construção dos próximos enfrentamentos da categoria.

Divisão do plenário em grupos menores; discussão e apontamento de propostas para a Carta Compromisso.

1.12 – 10h: breve apresentação das discussões dos grupos (5min cada apresentação);

1.13 - 10h30min: intervalo para o café

1.14 - 11h: apresentação de sugestão de redação para Carta Compromisso; possíveis melhorias e aprovação da Carta/encerramento.

1.15 - 12h:  almoço e retorno das delegações.

 

 

Seminário nacional discute nesta quinta e sexta plano de lutas para o setor de energia

As organizações que integram a Plataforma Operária e Camponesa de Energia realizam esta semana, no Rio de Janeiro, o “II Seminário Nacional: Energia, Educação e Indústria no Brasil”. O evento teve início nesta quinta, 21, e  prossegue até amanhã, 22 de julho, no Cenam, no bairro de Santa Teresa (Rua Almirante Alexandrino, 2023). A FUP e seus sindicatos estarão presentes, assim como trabalhadores do setor elétrico, engenheiros, metalúrgicos, Movimento de Atingidos por Barragens (MAB) e a juventude organizada.

O objetivo do Seminário é intensificar o processo de luta estratégico, que articule as questões da energia, em defesa da Petrobrás e do petróleo brasileiro, por mudanças no modelo elétrico, com o uso dos recursos destes setores, em especial para a Educação, Direitos e Desenvolvimento Industrial no país, além da maior geração de empregos e distribuição de renda possível ao povo brasileiro.

A programação desta quinta-feira começou com um debate para fazer um balanço do primeiro seminário e organizar as resoluções e encaminhamentos que serão discutidos nessa segunda edição. Em seguida, foi a vez do professor Carlos Bernardo Vainer, da UFRJ, proferir uma palestra sobre "O papel do Estado na política energética nacional". Na parte da tarde, serão realizadas mesas temáticas sobre a "Realidade atual e as perspectivas mundiais", com o professor Igor Fuser (UFABC), e "A realidade atual e perspectiva da indústria do petróleo no Brasil, com o professor José Sergio Gabrielli (UFBA), e "A realidade atual e indústria metalúrgica no Brasil", com Paulo Cayres (CNM). 

Na sexta, 22, o seminário conta com as seguintes mesas temáticas: "Realidade atual e perspectivas da indústria de eletricidade no Brasil", com o professor Dorival Gonçalves Jr (UFMT), "A realidade atual e cenário da educação no Brasil", em um debate com  Juçara Dutra Vieira (CNTE) e Elida de Lima (LPJ/UNE). Por fim, haverá uma discussão sobre "Os desafios da Plataforma de Energia", com afirmações e encaminhamentos.

 Fonte: FUP

PIDV: Petrobrás ignora a lei e quer impor suas próprias regras

Não se poderia esperar outra coisa de uma gestão indicada por um governo golpista e ilegítimo. Depois de impor um PIDV que compromete ainda mais os efetivos e, portanto, a segurança dos trabalhadores, a Petrobrás agora resolveu tentar ignorar a CLT e as leis.

A empresa comunicou aos sindicatos, semana passada, que pretendia realizar as homologações de rescisões de contrato de trabalho dos empregados, desligados pelo PIDV, sem o devido pagamento das verbas rescisórias e que seria feito em data posterior.

A medida é um flagrante desrespeito a disposição da CLT, conforme Parágrafo 4° do Artigo 477: “O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado no ato da homologação da rescisão do contrato de trabalho, em dinheiro ou em cheque visado, conforme acordem as partes, salvo se o empregado for analfabeto, quando o pagamento somente poderá ser feito em dinheiro”.

A medida, já revogada pela Petrobrás, viola a lei trabalhista e não pode ser aceita pelos trabalhadores. Por isso a FUP e seus Sindicatos comunicaram que não homologariam qualquer rescisão sem a devida comprovação de pagamento.

 

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