Nov 22, 2024

Sindipetro-RS reforça ato pelo “Fora Temer, Nenhum direito a menos” no próximo domingo em Porto Alegre

A CUT-RS está intensificando a convocação do ato “Fora Temer! Nenhum direito a menos”, a ser realizado no próximo domingo (31), a partir das 14h, no Parque da Redenção, em Porto Alegre. A mobilização, que terá aula pública, apresentações culturais e ato político, está sendo organizada pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

A secretária de Finanças da CUT-RS, Vitalina Gonçalves, afirmou que a manifestação é a retomada das grandes mobilizações contra o governo ilegítimo e golpista de Michel Temer e em defesa dos direitos da classe trabalhadora.

“O objetivo é retomar com muita energia os protestos populares nas ruas, defender a democracia e os direitos trabalhistas e sociais. Continuamos exigindo o Fora Temer para barrar a consumação do golpe no Senado, além de reforçar o combate às políticas neoliberais”, destacou Vitalina, que participou da reunião organizativa ocorrida na tarde desta terça-feira (26).

Golpe é contra a classe trabalhadora

O presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, enfatizou a urgência de dialogar com os trabalhadores e as trabalhadoras para mostrar que o que está em jogo são os direitos trabalhistas.

“A intenção é chamar a atenção da sociedade para o desmonte das políticas públicas, que já está sendo operado pelo governo ilegítimo e golpista do Temer, e alertar para o que poderá vir a ocorrer depois, se o golpe for consumado, além de combater os ataques do governo Sartori aos servidores públicos e ao povo gaúcho”, disse Claudir.

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Novas manifestações

As frentes também estão organizando atos em diversos estados para o dia 31 e, a partir dessas manifestações, nova agenda de mobilizações deverá acontecer em agosto em todo o país.

No dia 16 de agosto, a CUT juntamente com as centrais sindicais irá realizar a Assembleia Nacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, no estádio do Pacaembu, em São Paulo, contra a retirada de direitos.

Para a capital gaúcha, está prevista a realização de uma marcha em Porto Alegre, na segunda quinzena de agosto, em data ainda a ser definida.

Fonte: CUT-RS

Fique atento às datas para solicitação da Devolução do Imposto Sindical

Fique atento as datas para solicitar a Devolução do Imposto de Sindical. Os pedidos encaminhados até o dia 12 de agosto, o depósito será no dia 19 do mesmo mês. Quem encaminhar até a data limite, 02 de setembro, receberá dia 09 de setembro. Os associados da ativa devem solicitar a devolução encaminhando um e-mail para o Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., com o nome completo, CPF, dados bancários para depósito e cópia do contracheque constando o desconto.

A devolução do Imposto Sindical consolida uma prática e um compromisso assumido por esta gestão, que tomou diversas iniciativas para que isto fosse possível, assim como foi feito em 2013 e 2014.

O imposto sindical, recolhido uma vez por ano conforme prevê o artigo 579 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), equivale ao valor referente a um dia de trabalho. Do valor total, 60% é destinado para sindicatos, 15% para as federações, 5% para as confederações, 10% para as centrais sindicais e 10% para a "Conta Especial Emprego e Salário".

Contribuição Voluntária

O Sindipetro-RS, e os demais sindicatos cutistas, é contra essa cobrança, por entender que ela da margem para a criação de sindicatos de "garagem" ou sindicatos pelegos, e que de fato não representam a luta de suas categorias. Entretanto, o Sindipetro-RS há 52 anos luta pela categoria petroleira, honrando uma longa história de resistência e conquistas. Por isso, aqueles que optarem por não pedir a devolução, estarão contribuindo voluntariamente para os gastos de interesse da categoria, especialmente aqueles utilizados na defesa da Petrobrás, do Pré-Sal e dos direitos da classe trabalhadora, que os entreguistas e o governo golpista estão querendo nos arrancar. Categoria unida e sindicato forte podem barrar essa ameaça. Fortaleça a nossa luta!

Nem com FHC: bancos privados querem abocanhar o FGTS

Na capa de O Globo, o que não se julgava possível nem mesmo durante a privataria do Governo Fernando Henrique, quando se ensaiou retirar uma parcela – apenas uma parcela – dos recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, para dar vitalidade à Bolsa de Valores, permitindo que fosse usada para comprar ações da Vale e da Petrobras.

Em letras bem grandes e claras: a entrega do FGTS aos bancos privados.

O dourado da pílula, claro, é pagar correções maiores aos saldos acumulados na conta de cada trabalhador em nome do qual o empregador deposita mensalmente os 8% devidos ao Fundo.

O que é justo, até certo ponto: o de preservar o valor real do seguro que ele representa. Cabe recordar que, até o governo Fernando Henrique, a Taxa Referencial de Juros, que serve de base para correção dos saldos do FGTS acompanhava a inflação. Quando o real desabou, em 1999, deixou de segui-la.

Só que isso nada tem a ver com privatizar ou não a guarda do dinheiro.

Tem a ver com o acesso a crédito em condições viáveis para investimentos em habitação e infraestrutura que, a custo de mercado, inviabilizariam a construção de qualquer conjunto habitacional, hidrelétrica, usina eólica, estrada, ferrovia, porto, linha de transmissão de energia e tudo o mais que tem prazo de amortização necessariamente extenso.

E tem a ver com o lucro que se pode obter, pagando taxas – mesmo mais altas que as atuais – aplicando em outros mercados a parcela imensa de recursos não tomados – porque inviabilizados pelos juros – por empreendimentos estruturantes.

O “mercado” nem esconde o apetite pela “bocada”:

— O governo é a favor (da mudança no FGTS). Quando bater o martelo do impeachment, vai vir com chumbo grosso. A lógica já está formada — diz João Augusto Salles, da [ consultoria de investimentos] Lopes Filho&Associados. — E tudo o que os bancos querem é acesso a recursos estáveis, de longo prazo e barato.

E é muito dinheiro, mesmo com a arrecadação em queda e os saques em alta por conta da conjuntura de desemprego. De janeiro a maio desta ano foram R$ 50 bilhões em depósitos e R$ 44,7 bilhões em saques, o que dá um saldo líquido de R$ 5 bilhões.

Saindo do zero, ou de perto disso, é muito dinheiro. Mas se levar em conta os compromissos do Fundo, é muito pouco para interessar.

Como isso é insuficiente para corrigir o patrimônio do Fundo, o provável é que se faça aquelas separações “espertas”. Os créditos subsidiados, como os do Minha Casa Minha Vida e outros, ficam para o governo. As contas “limpinhas” ficam para os bancos.

E o dinheiro que poderia financiar o desenvolvimento nacional fica assim: um tantinho a mais para os trabalhadores, com correções ligeiramente maiores nos seus saldos e um tantão  para os bolsos da banca que, de quebra, leva o cadastro e a possibilidade de atrair os “clientes” do Fundo para seus outros negócios bancários,  no que eles chamam de “sinergia” de negócios.

Os velhos piratas, que nunca se aposentaram nos governos progressistas, sacam a espada e se preparam, com o governo ilegítimo, para repartir o butim do Estado.

Fonte: Blog Tijolaço

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