No Pier Sul (em Rio Grande/RS), cuja estrutura comporta navios de aproximadamente 200 metros e 65.000 toneladas de porte bruto, verifica-se, frequentemente, a ocorrência de navios acima desse limite ou no máximo operacional.
Este é o caso do Navio Maya, que operou trazendo petróleo Saharan Blend para a Refinaria de Petróleo Riograndense (RPR), produto normalmente comprado pela Petrobrás, revendido/repassado em Rio Grande e que chegam a partir de navios que são programados no Rio de Janeiro, pela programação da Transpetro, atendendo a Logística da Petrobrás.
Cabe perguntar:
Será que o risco aumentado, utilizando-se todo o limite de esforço físico dos equipamentos e a economia em contratos da atividade fim da empresa não representam uma falta de comprometimento da empresa como um todo? Esses gestores estão realmente preocupados com a empresa? O risco de inviabilizar uma Unidade inteira vale a economia em utilizar-se todo o limite operacional e de esforço do Pier? Até onde a economia com pessoal, que está ocorrendo no TERIG, compromete a Segurança e a confiabilidade operacional?
Os fatores elencados constam inclusive na “missão” da empresa, mas que, normalmente, tem ficado em segundo plano quando se fala em economia.
Temos observado Supervisores, que serão os primeiros a serem questionados em caso de algum incidente/acidente, assumirem o risco em manter atividades operacionais com um efetivo aquém do necessário.
Reiteramos, não é por falta de alerta do sindicato, mais adiante, no caso de ocorrência ligada ao que denunciamos, não esperem que o Sindicato atue em defesa desse posicionamento irresponsável e contra os princípios que defende.