Nov 24, 2024

FUP indica rejeição da proposta da Petrobrás e greve de 24 horas no dia 26

FUP

A Petrobrás apresentou à FUP nesta quarta-feira, 19, uma contraproposta econômica, que reajusta em 6,5% os salários dos trabalhadores da ativa, o que representa ganho real entre 0,9% e 1,2%. Para os aposentados e pensionistas, fica mantido o IPCA do período (5,24%), cujo adiantamento será pago ainda esse mês aos trabalhadores das bases cujos sindicatos assinaram o Termo de Antecipação da Inflação.

A empresa também propõe pagar um abono referente a uma remuneração integral ou R$ 4.000,00, o que for maior, descontando o valor da antecipação de R$ 1.296,00 ou 12% de uma remuneração, que foi paga durante a quitação da PLR 2011. Os sindicatos e a direção da FUP consideraram a contraproposta da Petrobrás insuficiente e indicam sua rejeição, bem como greve de 24 horas no próximo dia 26. As assembleias começam nesta quinta-feira (20) para que os trabalhadores se posicionem sobre os indicativos.

Os petroleiros reivindicam 10% de ganho real e regras democráticas e justas para o pagamento e distribuição das PLRs. A campanha deste ano trata especificamente das questões econômicas, pois o Acordo Coletivo dos petroleiros têm validade de dois anos para as cláusulas referentes a benefícios, condições de trabalho e demais cláusulas sociais.

Petroleiros estarão presentes ao ato unificado das categorias em luta, nesta quinta pela manhã, na Avenida Paulista

Nesta quinta-feira, 20, os petroleiros participam junto com os bancários, metalúrgicos, químicos e trabalhadores dos Correios de uma grande mobilização na Avenida Paulista, em São Paulo. A manifestação fortalecerá as pautas das categorias do setor privado e público que estão em campanha neste segundo semestre, pressionando os patrões e o governo a avançar nas negociações. Os bancários e trabalhadores dos Correios já estão em greve e os petroleiros também irão parar por 24 horas no próximo dia 26. O ato na Avenida Paulista terá concentração das 06h00 às 09h00, em frente ao Bradesco, no número 1.450. A FUP orientou os seus sindicatos a enviarem caravanas com trabalhadores para tornar o ato ainda mais representativo.

Regap é condenada a pagar Repouso Semanal Remunerado (RSR)

Sindipetro/MG

Em decisão publicada nesta quarta-feira, 19, o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT3) de Belo Horizonte, acolheu o recurso do Sindipetro/MG e ampliou a condenação da Petrobrás no pagamento de Repouso Semanal Remunerado (RSR) sobre as horas extras dos trabalhadores do turno na Regap.

A decisão é resultado de processo ajuizado contra a empresa em julho de 2011. Na demanda o Sindipetro/MG alega que o cálculo do RSR pago sobre as horas extras está incorreto, já que a Companhia apenas considera como repouso o fator 1/6, ou seja, para cada seis dias de trabalho, conta apenas 24 horas (um dia) de descanso.

Na sentença de primeira instância, proferida em 13.10.2011, a Juíza da 2ª Vara do Trabalho de Betim já havia condenado a empresa, julgou procedente a ação coletiva promovida pelo Sindipetro/MG em nome da categoria e condenou a Regap/Petrobrás no pagamento de diferenças de RSR sobre as horas extras dos trabalhadores de turno. Porém, os advogados do Sindipetro/MG apresentaram recurso para ampliar a condenação. O TRT3 admitiu integralmente a tese do sindicato para indicar que todas as folgas do turno são considerados dias de repouso para fins de repercussão na horas extras.

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76 empresas atendem reivindicação dos Metalúrgicos do ABC e dão 8% de aumento salarial

Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

À revelia dos sindicatos patronais, 76 empresas procuraram o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC até o final da tarde desta terça-feira (18) para oferecer 8% de aumento salarial e evitar parada na produção. Nessas fábricas, não houve paralisação. A mobilização da categoria, porém, prossegue amanhã (19) com greve nas fábricas que ainda não atenderam a reivindicação do Sindicato. Até ontem, 64 empresas cederam.

O Sindicato destaca, no entanto, que as propostas das empresas não significam que o acordo da Campanha Salarial deste ano já esteja fechado. Segundo a direção do Sindicato, o acordo só será firmado pela FEM-CUTFederação dos Metalúrgicos de SP) com os grupos patronais na mesa de negociação e depois submetido aos trabalhadores em assembleia. A rodada de negociação de hoje (18) com o Grupo 2 terminou agora há pouco sem acordo.

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