FUP indica rejeição da proposta da Petrobrás e greve de 24 horas no dia 26
FUP
A Petrobrás apresentou à FUP nesta quarta-feira, 19, uma contraproposta econômica, que reajusta em 6,5% os salários dos trabalhadores da ativa, o que representa ganho real entre 0,9% e 1,2%. Para os aposentados e pensionistas, fica mantido o IPCA do período (5,24%), cujo adiantamento será pago ainda esse mês aos trabalhadores das bases cujos sindicatos assinaram o Termo de Antecipação da Inflação.
A empresa também propõe pagar um abono referente a uma remuneração integral ou R$ 4.000,00, o que for maior, descontando o valor da antecipação de R$ 1.296,00 ou 12% de uma remuneração, que foi paga durante a quitação da PLR 2011. Os sindicatos e a direção da FUP consideraram a contraproposta da Petrobrás insuficiente e indicam sua rejeição, bem como greve de 24 horas no próximo dia 26. As assembleias começam nesta quinta-feira (20) para que os trabalhadores se posicionem sobre os indicativos.
Os petroleiros reivindicam 10% de ganho real e regras democráticas e justas para o pagamento e distribuição das PLRs. A campanha deste ano trata especificamente das questões econômicas, pois o Acordo Coletivo dos petroleiros têm validade de dois anos para as cláusulas referentes a benefícios, condições de trabalho e demais cláusulas sociais.
Petroleiros estarão presentes ao ato unificado das categorias em luta, nesta quinta pela manhã, na Avenida Paulista
Nesta quinta-feira, 20, os petroleiros participam junto com os bancários, metalúrgicos, químicos e trabalhadores dos Correios de uma grande mobilização na Avenida Paulista, em São Paulo. A manifestação fortalecerá as pautas das categorias do setor privado e público que estão em campanha neste segundo semestre, pressionando os patrões e o governo a avançar nas negociações. Os bancários e trabalhadores dos Correios já estão em greve e os petroleiros também irão parar por 24 horas no próximo dia 26. O ato na Avenida Paulista terá concentração das 06h00 às 09h00, em frente ao Bradesco, no número 1.450. A FUP orientou os seus sindicatos a enviarem caravanas com trabalhadores para tornar o ato ainda mais representativo.