Nov 24, 2024

Greve dos Correios terá nova audiência de conciliação no TST nesta terça-feira

Rede Brasil Atual

A ministra Kátia Arruda, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), marcou para as 14h desta terça-feira (25) uma segunda audiência de conciliação entre a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect).

A ministra é a relatora do processo de dissídio coletivo ajuizado pela empresa em razão da greve dos trabalhadores. A paralisação atinge 21 estados e o Distrito Federal.

Na segunda-feira (24), véspera da audiência, a Fentect deve protocolar uma contraproposta de reajuste, aprovada em assembleias realizadas hoje (21). Baseada na sugestão feita na última quarta-feira (19) pela ministra Cristina Peduzzi, vice-presidenta do TST, a contraproposta dos trabalhadores prevê reajuste salarial de 5,2%, aumento linear de R$ 80, reajuste de 8,84% no vale-alimentação, abono dos dias parados e a manutenção das cláusulas sociais e do plano de saúde.

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Retomar a luta contra os leilões de petróleo

FUP

O  ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, anunciou recentemente que o governo deverá retomar no próximo ano os leilões de blocos petrolíferos, que estavam suspensos desde 2009. Segundo ele, haverá duas sequências de licitações em 2013, sendo que a 11ª Rodada está prevista para maio, com a oferta de 174 blocos de petróleo e gás, dos quais 87 em terra e 87 em áreas do pós-sal no mar, principalmente no litoral Norte e Nordeste.

A realização desses leilões, no entanto, ainda está condicionada à aprovação do novo modelo de distribuição dos royalties do pré-sal, cujo Projeto de Lei do governo continua aguardando votação na Câmara dos Deputados Federais. A FUP considera um erro o governo colocar em pauta novamente os leilões de concessão de petróleo e gás, recursos cada vez mais estratégicos para as nações. Em reuniões com o próprio ministro Lobão, a Federação já havia expressado o seu posicionamento e cobrado o cancelamento de todos os processos licitatórios

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I Fórum jurídico investirá em construção de teses

 

O I Fórum Jurídico da ANAPAR encerrou-se na sexta-feira, dia 21 de setembro, selando a convicção dos presentes de que é fundamental investir na construção e consolidação de teses jurídicas para proteger os direitos dos participantes de planos de previdência complementar e se contrapor às teses das patrocinadoras. Nos últimos anos tem havido uma grande investida das patrocinadoras e de entidades de previdência para flexibilizar direitos, alterar entendimentos jurídicos em prejuízo dos participantes e demonizar as demandas judiciais de ativos e aposentados.
O Fórum contou com mais de 60 pessoas, entre dirigentes de sindicatos e associações de aposentados, dirigentes eleitos de fundos de pensão e advogados que militam para entidades de classe dos trabalhadores. A tônica dos debates foi a necessidade de fazer contraponto às teses jurídicas dos patrocinadores, que têm dominado a cena e imposto seus interesses tanto junto aos tribunais quanto junto aos órgãos reguladores e fiscalizadores.
Planos são alterados em prejuízo dos participantes, por decisão unilateral dos patrocinadores, de maneira autoritária e sem qualquer processo de negociação com os representantes dos trabalhadores. As patrocinadoras rasgam contratos e eliminam direitos sem a menor cerimônia. Falta respeito ao direito acumulado e ao direito adquirido dos participantes. Retiradas de patrocínio são feitas, planos são extintos e benefícios eliminados sem a mínima proteção aos direitos de pessoas idosas ou de participantes elegíveis. Benefícios previdenciários vitalícios são trocados por produtos financeiros de baixa qualidade, eliminando garantias aos participantes. Alterações e descumprimento nos contratos de trabalho impactam os planos de previdência sem nenhum aporte pelas patrocinadoras, impondo prejuízos aos participantes. Impõem-se mudanças em acordos e contratos celebrados entre patrocinadores e participantes, desrespeitando o pactuado anteriormente. Estas são algumas das mazelas do sistema que prejudicam os participantes e que têm sido combatidas pelas entidades de classe e advogados dos participantes.
Publicação de teses e continuidade dos debates – Para reagir às investidas das patrocinadoras e consolidar teses de interesse dos participantes, os presentes resolveram criar um espaço virtual de debates, a ser coordenado pela ANAPAR e pelos organizadores do I Fórum (Dr. Marthus Sávio Lobato e Dra. Marcelize Azevedo). Será publicado livro com artigos e teses jurídicas de advogados e dirigentes de entidades. Haverá reuniões periódicas com advogados e representantes de entidades dos trabalhadores.
“Queremos reequilibrar o jogo de forças entre participantes e patrocinadores. Hoje, as empresas desprezam nossos direitos, alteram contratos e extinguem planos da maneira autoritária. Desejamos que a previdência complementar cresça, mas, do jeito que está, fica difícil o trabalhador acreditar na estabilidade do sistema e no respeito a seus direitos”, avalia Cláudia Ricaldoni, presidente da ANAPAR.

ANAPAR

O I Fórum Jurídico da ANAPAR encerrou-se na sexta-feira, dia 21 de setembro, selando a convicção dos presentes de que é fundamental investir na construção e consolidação de teses jurídicas para proteger os direitos dos participantes de planos de previdência complementar e se contrapor às teses das patrocinadoras. Nos últimos anos tem havido uma grande investida das patrocinadoras e de entidades de previdência para flexibilizar direitos, alterar entendimentos jurídicos em prejuízo dos participantes e demonizar as demandas judiciais de ativos e aposentados.

O Fórum contou com mais de 60 pessoas, entre dirigentes de sindicatos e associações de aposentados, dirigentes eleitos de fundos de pensão e advogados que militam para entidades de classe dos trabalhadores. A tônica dos debates foi a necessidade de fazer contraponto às teses jurídicas dos patrocinadores, que têm dominado a cena e imposto seus interesses tanto junto aos tribunais quanto junto aos órgãos reguladores e fiscalizadores.

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