Nov 28, 2024

Últimas semanas para fazer a declaração do IR no Sindipetro-RS

O prazo para a entrega da declaração do Imposto de Renda ao exercício de 2015 está chegando ao fim. Os plantões com o contador Ivan Barreto, do escritório Gerações, serão até o dia 30. O atendimento é somente para os sindicalizados e tem um custo de R$ 80.

Veja aqui as dúvidas mais frequentes sobre Declaração do Imposto de renda.

Data dos Plantões:

Sede Poa

Segunda-feira (Tarde) – 13, 27

Quarta-feira (Manhã) – 15, 22 e 29

Canoas

Terça-feira (Tarde) – 30

Litoral Norte  

Terça-feira (tarde) - 28

Prometendo modernizar lei, terceirização no México consagrou precarização, diz especialista

Atualmente, 16% dos mexicanos trabalham como terceirizados, número dobrou em relação à 2004; professora Graciela Bensúsan considera cenário 'irreversível'

Um banco inteiro operando sem nenhum funcionário. Foi desta maneira que o espanhol Bancomer (Banco do Comércio) levou a terceirização às últimas consequências em sua operação no México na década passada. Contra práticas semelhantes, o país realizou, em 2012, uma reforma da Lei Federal do Trabalho, regulamentando no país a "subcontratação", nome pelo qual a terceirização é conhecido. Por outro lado, na avaliação da especialista em direitos trabalhistas mexicanos e professora da UAM-X (Universidade Autônoma Metropolitana campus Xochimilco) Graciela Bensúsan, a lei “aumentou a oferta de empregos precários”.

De acordo com dados oficiais, 16% da população economicamente ativa no México (8,32 milhões de pessoas) trabalham neste esquema de subcontratação precarizada. O número representa quase o dobro do que era verificado em 2004, quando, antes da reforma na legislação trabalhista, apenas 8,6% adotavam o regime. Além disso, 60% dos trabalhadores do país têm emprego informal, sem carteira assinada.

Para Bensúsan, no entanto, é difícil avaliar o impacto real da legislação porque o “México é um país onde as leis trabalhistas não são cumpridas. O fato de fazer uma reforma não implica de nenhum modo que haja mecanismo para o cumprimento e melhoria da prática trabalhista no país”.

Bancomer

O caso do Bancomer é o mais emblemático com relação à precarização no país. Em 2006, o banco criou uma operadora para a qual transferiu a totalidade de seus funcionários, passando a funcionar como se não tivesse funcionário algum.

Desta forma, se eximiu das responsabilidades trabalhistas com os funcionários e do pagamento das "utilidades" — bônus similar à PLR (Participação nos Lucros e Resultados) brasileira. A partir do “sucesso” obtido pela instituição, diversos outros bancos e empresas, como o Walmart, passaram a adotar a prática.

Apenas em 2012, após um trabalhador demitido ter acionado a empresa na Justiça, o Bancomer teve que reconhecer que era o patrão. O funcionário, então, obteve na Justiça a integralidade de seus direitos trabalhistas, e o caso criou jurisprudência.

Ambiguidade da lei

As mudanças foram feitas para evitar que episódios semelhantes ocorressem, já que a lei define que nenhuma empresa pode transferir todos os funcionários a uma contratista. Mas, “a lei não é específica: posso transferir todas as atividades e ficar só com trabalhador? O texto não responde isso”, aponta Bensúsan.

“Esta lei é própria de um regime autoritário, onde se deixa as coisas muito ambíguas, dando margem a interpretações discricionárias. Ou seja, não tem quem possa fazer com que ela seja cumprida”, aponta a professora, lembrando que no México as instituições sindicais não têm força e vivem contexto de "debilidade".

Realidade

Apesar de criticar a precarização do mundo do trabalho, a pesquisadora considera que a terceirização é uma realidade em todo o mundo. “Não se pode deter esse fenômeno com nenhuma lei”, opina.

Em sua visão, deixar de regulamentar não vai, por si só, defender o direito dos trabalhadores diretos. “Penso que o problema fundamental está em fortalecer os sindicatos e as estruturas setoriais dos sindicatos”, ressalta. 

Neste sentido, Bensúsan disse lamentar que o Brasil não tenha avançado mais no fortalecimento dos sindicatos durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e Dilma Rousseff. "Creio isso é fundamental para frear esse sentido perverso da terceirização, que fragmenta o espaço de trabalho de tal forma que é muito difícil a sindicalização”, afirma a especialista.

Sindicalização

Mesmo considerando irreversível, Bensúsan considera que a terceirização tem impacto menor em países como o Uruguai, que negocia salários “por meio de sindicatos que representam todos os trabalhadores do setor”. No país sul-americano, os conselhos nacionais de salário “evitam os efeitos perversos da terceirização para reduzir custos trabalhistas”, aponta Bensúsan. 

No México, onde apenas 8.8% da população economicamente ativa  é sindicalizada, a reforma na lei não alterou em nada as regras da sindicalização, mas em um cenário de deterioração da qualidade do emprego e no qual a rotatividade trabalhista aumenta a dispersão dos trabalhadores, “é mais difícil organizar o trabalhador”.

Na prática, a precarização do trabalho atinge principalmente os setores para vulneráveis da sociedade, como mulheres, jovens, indígenas e camponeses, conclui Bensúsan.

 

Fonte: OperaMundi

 

Almanaque feminista gratuito é lançado online

O preconceito contra feministas ainda é muito comum. Por isso, devido aos equívocos e ataques direcionados ao movimento, muitas mulheres acabam não percebendo que, em muitos casos, seus ideais de igualdade são os mesmos ideais pelos quais lutam as feministas.

Pensando nisso, a Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Reprodutivos, a Casa da Mulher Catarina e o Fundo Social ELAS lançaram, no dia 30 de Março, o Almanaque D’Elas – uma proposta acessível e divertida para que o público compreenda o que é o feminismo e suas reivindicações.

“O Almanaque D’Elas traz o mundo do feminismo para quem tem sede de informação de qualidade, sem perder o bom gosto e o humor. Quer conhecer a trajetória de feministas históricas no mundo? Quem foram as mulheres que mudaram o mundo para melhor? Quer saber mais sobre as conquistas feministas no campo dos direitos humanos, direitos civis e direitos fundamentais? Está tudo aqui, em uma linguagem acessível, objetiva e gostosa de ler”, explica o portal da Rede.

A publicação, que será distribuída para 12 estados brasileiros entre várias regiões do país, também está disponível online e pode ser baixada gratuitamente para que se torne ainda mais acessível a todos os públicos.

Além do texto introdutório “Você é feminista ou sabe o que é feminismo?” de autoria da escritora Clara Averbuck, o Almanaque conta com tirinhas, piadas, ilustrações divertidas, jogos e fatos históricos sobre os movimentos de mulheres no Brasil.

Para ler e fazer o download do Almanaque D’Elas,basta acessar a página da Rede Feminista de Saúde.

 Fonte: Portal Fórum

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