Nov 28, 2024

Diante de repercussão negativa da votação, senadores querem mudar teor do PL 4.330

Um dia depois da votação, na Câmara dos Deputados, que manteve o texto base do projeto de lei da terceirização (PL 4.330), autorizando a regulamentação, inclusive, na atividade-fim, senadores reagiram ao resultado e declararam que vão votar de forma diferente quando a matéria lá for protocolada.

Declarações nesse sentido foram feitas por Lindbergh Farias (PT-RJ), Humberto Costa (líder do PT na Casa) e até mesmo pelo próprio presidente do Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que tem dito que a terceirização a ser aprovada no Senado não será “ampla, geral e irrestrita”.

Lindbergh afirmou, no início da tarde de hoje (23), que o PT vai travar o que chamou de “guerrilha regimental” para impedir a aprovação do projeto no Senado. “A terceirização da maneira como foi aprovada na Câmara terá como consequência a redução dos salários e não vamos concordar com isso”, ressaltou.

Já Jorge Viana (PT-AC) destacou a intenção dos parlamentares em fazer contato com as centrais sindicais e movimentos sociais, que programam novas mobilizações contra o projeto. “Aqui o projeto passará por um tratamento adequado”, disse. Para Viana, o Senado não perderá a oportunidade de fazer duas coisas: “Organizar a legislação trabalhista, mas de forma a organizar o direito dos trabalhadores; e impedir que haja exploração destes trabalhadores terceirizados”.

Ritmo diferente

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), por sua vez, destacou que virou hábito nos últimos meses, a Câmara dos Deputados analisar suas matérias em tramitação de forma “acelerada, atropelada e ditatorial”, numa crítica ao presidente daquela Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Para Costa, a intenção dos senadores é retomar a participação da sociedade civil na discussão sobre o tema, que a seu ver foi “totalmente excluída desse debate” e fazer com que o rito de apreciação da matéria seja diferente, por meio de uma sessão temática para debater o projeto em plenário, conforme ele já tinha sido informado pelo presidente Renan Calheiros.

Apesar dessas declarações dos senadores, repercutiu mais entre os parlamentares notícias de que Calheiros estaria se articulando para engavetar o projeto durante um certo tempo no Senado. O que o senador confirma que divulgou até agora foi sua disposição de fazer o projeto tramitar em várias comissões técnicas da Casa, de forma a permitir que o tema seja amplamente discutido.

O anúncio de Calheiros de reavaliar totalmente o PL, vindo a modificá-lo em pontos fundamentais, já provocou insatisfação entre os deputados que apoiaram a aprovação do projeto. Ontem, mesmo, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, lembrou, ao final da sessão, que como o PL é originário da Câmara, se vier a ser modificado pelo Senado, terá de retornar à Casa para nova apreciação.

A troca de farpas é prenúncio de dias intensos com a chegada da matéria à Casa revisora do Legislativo. E, principalmente, novos de embates sobre o destino da regulamentação da terceirização no país. Assim como os resultados concretos dessa regulamentação na vida e nos direitos dos trabalhadores.

Fonte: Rede Brasil Atual

3º Encontro Nacional de Mulheres Petroleiras da FUP

Sindipetro-RS disponibiliza vagas paras as petroleiras associadas

De 12 a 14 de maio, petroleiras de diversas bases da FUP se reúnem em Campinha, São Paulo, para debater a agenda nacional das trabalhadoras do Sistema Petrobrás e as condições das mulheres em nossa sociedade.  O 3º Encontro Nacional de Mulheres Petroleiras da FUP será realizado no Sindipetro UN SP – Sede Campinas, tendo como principal temário a invisibilidade das mulheres nos espaços da sociedade, entre eles, no sindicalismo.O Encontro é organizado pelo Coletivo Nacional de Mulheres Petroleiras, criado em 2012, desde quando vem atuando em defesa da pauta das trabalhadoras e para incentivar e garantir maior participação feminina nas lutas sindicais.

A sociedade patriarcal e a história fizeram com que a ordem masculina fosse construída, estabelecida e reproduzida através dos tempos. A diferencia entre homens e mulheres foi reforçada no âmbito das relações sociais. Essa distinção, principalmente dos corpos, fez com que a mulher, desde os primórdios, sempre fosse vista como um ser “invisível”, no sentido de ser considerada desprovida, tanto de capacidade intelectual quanto de capacidade física. Assim, foram criadas a cultura de que a elas caberia saber cuidar da casa, procriar e fazer apenas o que o pai, no primeiro momento, e o marido, no segundo, quisessem. Não possuíam participação ativa em situação decisória.

Com o tema "Sempre Estivemos na Luta", o 3º Encontro Nacional de Mulheres Petroleiras da FUP discutirá reivindicações, planos de luta e formas de organização. A abertura do evento contará com a participação de mulheres dirigentes da CUT, CTB, CNQ, do Coletivo de Mulheres da FUP, além das líderes e militantes do movimento sindical petroleiro fupista. O Encontro ainda contará com a participação de mulheres que lideram movimentos sociais e organizações populares.

Petroleiras do Rio Grande do Sul: inscrevam-se!

As petroleiras sindicalizadas do Rio Grande do Sul podem se inscrever pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., informando os seguintes dados pessoais e profissionais: nome completo, idade, R.G, unidade onde trabalha e setor. As inscrições são gratuitas e as despesas com transporte, estadia e alimentação serão custeadas pelo Sindicato. O Sindipetro tentará negociar a liberação para as petroleiras que estiverem trabalhando neste dia.  Mais informações pelo telefone (51) 3226. 2799.

Petrobras salvou Santos de tragédia tóxica

Chamada às pressas, a Petrobras salvou a população dos bairros da zona portuária de Santos (SP) de uma tragédia tóxica no incêndio que atingiu seis tanques que estocavam combustíveis no pátio da Ultra cargo. Relatórios sigilosos de engenheiros da petroleira citam que as chamas lamberam dois tanques que continham cloro e amónia, e foram resfriados com prioridade, com sucesso. Caso atingidos pelo fogo, o cloro, apesar de não inflamável, intensificaria a combustão; e a amónia causaria sérios danos a pessoas que a inalassem: riscos de cegueira, crise respiratória e queimaduras fatais.

Alerta presidencial

Informada pelo serviço de inteligência, durante o incêndio que durou a Semana Santa, a presidente Dilma ordenou à petroleira que ajudasse com todos os recursos.

Salva guarda

A petroleira utilizou dois navios para puxar água do mar, e seis caminhões-tanques para apoio aos bombeiros. Além das orientações dos engenheiros sobre o resfriamento.

Não deu conta

O Corpo de Bombeiros de Santos, com atuação tímida e impotente - a despeito do reforço de São Paulo - não deu conta.

Os técnicos da Petrobras foram essenciais.

A nota, que  não foi publicada em nenhum grande jornal, pode ser lida no blog  Esplanada Editado por Lenadro Mazzini

Fonte: Amigos do presidente Lula

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