Nov 28, 2024

CUT e presidente do Senado discutem terceirização

O presidente da CUT, Vagner Freitas, e o presidente do Senado, Renan Calheiros, se reúnem na próxima terça-feira (28), às 16h00, para conversar sobre o Projeto de Lei 4330/2004, aprovado em segunda votação na Câmara dos Deputados no dia 22. Participarão da audiência os presidentes da CTB, Adilson Araújo; da NCST, José Calixto; e da UGT, Ricardo Patah.

Vagner explica que solicitou a audiência porque a luta contra esse PL é ininterrupta e envolve várias frentes de batalha: dias nacionais de paralisações, atos em frente ao Congresso Nacional e nos aeroportos e, também, audiências com os parlamentares que ainda vão apreciar o projeto.

“Precisamos mostrar para os senadores que o PL 4330 é um ataque aos direitos trabalhistas assegurados, em 1943, pela CLT. Essa avaliação não é só da CUT. É unânime no Judiciário Trabalhista e tem avaliações contrárias entre advogados, economistas e estudiosos do mundo do trabalho”.

Para o presidente da CUT, a atuação das centrais sindicais e dos movimentos populares contrários ao PL 4330, em especial as paralisações, os atos em frente ao Congresso Nacional e nos embarques e desembarques de deputados em todas as capitais do Brasil, contribuíram para que muitos parlamentares analisassem melhor o ataque frontal aos direitos dos trabalhadores que o projeto representa e voltassem atrás. 

O resultado da votação das emendas, 230 votos a favor e 203 contra, comparado com a votação do texto-base no dia 8 (324 a 137 contra), demonstra que a luta da classe trabalhadora está conseguindo conscientizar muitos deputados.

“Temos de permanecer mobilizados, organizando e participando de todos os atos, fazendo um primeiro de maio de muita luta com os movimentos populares do campo e da cidade e, também, atuando em todas às frentes para impedir que esse projeto nefasto seja aprovado e comece a vigorar no país”, diz Vagner.

Na avaliação da CUT, o texto final do PL 4330 aprovado pelos deputados é mais prejudicial aos/às trabalhadores/as do que o original. Isso porque, autoriza a terceirização em todas as atividades-fim das empresas, eliminando a distinção entre atividade-meio e atividade-fim; admite a "pejotização" (pessoa jurídica) e amplia o leque de possibilidade para a contratação de terceirizadas por associações, sociedades, fundações e empresas individuais, aumentando os riscos de precarização na medida em que reduz as exigências.  Além disso, reduz o prazo de carência para contratação de ex-funcionários como PJ's de 24 meses para 12 meses e autoriza a subcontratação, abrindo espaço para a quarteirização e sucessivas subcontratações, entre tantos outros itens.

O presidente da CUT alerta que o lobby patronal da CNI e da FIESP que ajudou na aprovação do projeto já está atuando no Senador. “Eles dizem que a terceirização vai regulamentar a situação de 12,7 milhões de terceirizados e gerar mais empregos. Isso não é verdade. A terceirização só tem um objetivo, aumentar os lucros dos empresários, reduzir salários e benefícios, piorar as condições de trabalho dos já terceirizados e colocar em risco os direitos dos mais de 30 milhões de trabalhadores que ainda têm contratos diretos com as empresa”.

Para Vagner, o patrão vai terceirizar todo seu quadro de pessoal para economizar na folha de pagamento e nos encargos trabalhistas. Trabalhadores ganharão menos, terão situação precarizada e ainda correrão o risco de ficar sem pagamento de salários e de rescisões contratuais. Isso porque, as empresas terceirizadas têm saúde financeira precária, trabalham no limite, tiram direitos e oferecem condições de trabalho ruins para garantir o lucro.

Fonte: CUT

PLR-2014

Em 28 de março de 2014, após mais de dez anos de luta, a FUP e seus Sindicatos assinaram o ACT para regramento do pagamento de Participação nos Lucros e Resultados – PLR, por um período de cinco anos, com reavaliação a cada dois anos.

     Esse acordo, amplamente discutido com a categoria, garante de pagamento de PLR aos trabalhadores e trabalhadoras, mesmo com prejuízo contábil, desde que alcançados os resultados operacionais, identificados através de seis indicadores.

     Graças a este acordo, após a apresentação dos resultados, feita pelo Presidente da Petrobrás no dia 24 de abril, ficou garantido o pagamento de PLR-2014, conforme o ACT vigente.

     Alguns Sindicatos, não filiados à FUP, criticaram e foram contra a proposta de acordo, contudo, foram derrotados em suas bases.

     Mais uma vez os Petroleiros podem certificar-se da seriedade e da correta visão política da FUP e de seus Sindicatos filiados.

     Os resultados operacionais, da Petrobrás são reflexos do comprometimento e da capacidade da sua força de trabalho, portanto não podem ser punidos pela falta de caráter de algumas pessoas inescrupulosas.

     Parabéns, aos petroleiros e às petroleiras, pelos resultados operacionais da Petrobrás e por construírem um acordo consciente, na luta, através do Sindipetro-RS e da Federação Única dos Petroleiros-FUP.

 

SINDIPETRO-RS

Diretoria Colegiada

Convocação de assembleias - Eleição para os delegados do CECUT e CONCUT

Assembleia Geral Extraordinária

 

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

        Pelo presente edital, ficam convocados todos os associados deste sindicato, a participarem da Assembleia Geral Extraordinária, que se realizará no dia 06 de maio de 2015, (quarta-feira), às 17h30min, na Delegacia Sindical de Canoas, Av. Victor Barreto, 3288 - Canoas, com qualquer quorum, quando será deliberada a seguinte:

 

 

ORDEM DO DIA

 

  1. Eleição de delegados para o 14º Congresso da CUT Estadual da CUT – 14º CECUT.
  2. Eleição de delegados para o 12º Congresso Nacional da CUT – 12º CONCUT.

 

Porto Alegre, 23 de abril de 2015.

 

 

Fernando Maia da Costa

Diretoria Colegiada

 

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