Nov 27, 2024

Nesta quarta-feira, 29, tem Caravana em Rio Grande

Os trabalhadores de Rio Grande estão convidados para participar da 41ª Caravana do Sindipetro-RS. Além de dirigentes sindicais, a caravana terá a participação do assessor jurídico do Sindicato, Abrão Blumberg, que falará sobre o Acordo dos Níveis e outros processos jurídicos de interesse da categoria. Assuntos como a nova operadora do Benefício Farmácia, a campanha reivindicatória e os desdobramentos da V PlenaFUP, também farão parte da conversa. As informações do local do encontro e o horário podem ser obtidas com os diretores Alfredo e/ou Lameira. No final será feito uma confraternização.

Contra PL 4.330, trabalhadores na Ford 'desterceirizam' logística

Parte do setor de logística da fábrica da Ford, em São Bernardo, foi "desterceirizada" neste mês. O acordo entre a montadora e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC ainda realocou funcionários para evitar demissões e trouxe 57 trabalhadores que estavam afastados por meio do lay off (suspensão temporária do contrato de trabalho). A conquista vai na contramão do cenário de queda do setor automotivo e da tramitação do PL (Projeto de Lei) 4.330, que libera a terceirização de forma indiscriminada.

A negociação para a desterceirização faz parte do acordo de estabilidade de emprego até 2017, aprovado pelos trabalhadores em março deste ano. Cerca de 268 funcionários que atuavam no setor de logística da fábrica por meio de uma empresa terceirizada foram contratados pela montadora. Os novos funcionários terão melhores condições de trabalho, salários e benefícios. José Alípio Santos atuava há quase três anos na empresa terceirizada e considerou a contratação como a realização de um sonho. “Os benefícios da PLR e o plano de saúde nem se comparam ao que tinha antes. A expectativa de vestir a nova camisa foi grande e vou dar o melhor”, reagiu.

O acordo entra em vigor em um momento bastante delicado para a indústria automotiva no país. Os dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) revelam 21,3% de queda nas vendas de veículos comerciais leves da Ford no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado. No segmento de caminhões pesados a queda foi de quase 60%.

Contramão

Apesar do quadro de queda, a empresa cumpriu o combinado e, além de contratar parte do setor de logística, ainda realocou mais 210 funcionários. “A empresa possui um excedente de mão de obra e as vendas estão fracas. Para evitar demissão, combinamos de realocar parte de trabalhadores de outros setores para a logística, que é onde a empresa determinou que era interessante. Os funcionários que tinham perfil ou cursos no setor foram convidados a mudar de área, além de parte do pessoal que estava em lay off e foi chamado de volta à fábrica”, explicou o diretor executivo do sindicato, Alexandre Colombo.

Desde o início do ano, a Ford tem adotado uma série de mecanismos para evitar as demissões, como férias coletivas, banco de horas, Programa de Demissão Voluntária (PDV) e afastou por meio de lay off 274 trabalhadores em maio. De acordo com o sindicalista, 57 destes afastados retornaram à montadora na semana passada. “Houve todo um movimento interno de realocações, por isso, alguns voltaram para a produção e outros foram direto para a logística. Ao todo, entre contratação e realocação, garantimos vagas para quase 500 trabalhadores”, afirmou Colombo.

“Fiquei em banco de horas por três meses e mais dois meses em lay off. Trabalhava na produção e agora estou na logística. A cabeça estava a mil porque não sabia se ia voltar para a fábrica. Trabalho há 22 anos na Ford, tenho dois filhos e agora é só alegria. É muito bom trabalhar”, disse Pedro Godoy.

PL no Senado abre porta da precarização

O acordo é ainda mais comemorado pelos sindicalistas, porque vai na contramão do Projeto de Lei 4.330, já aprovado pela Câmara dos Deputados e em tramitação no Senado. O projeto permite a terceirização indiscriminada em qualquer setor da economia (hoje, as empresas só podem terceirizar as chamadas atividades meio, como limpeza, portaria, entre outras).

“Enquanto setores conservadores da sociedade defendem os interesses dos empresários com o PL 4.330, que é a precarização do trabalho, o Sindicato e seus representantes trabalham em uma frente contrária à terceirização”, afirmou Alexandre Colombo. A empresa não se pronunciou sobre o assunto.

Fonte: ABCD Maior

GREVE NACIONAL DOS PETROLEIROS: Confira o quadro nacional

Amazonas

A greve começou na principal unidade da Petrobrás no Amazonas, que é a Refinaria de Manaus (Reman), onde a rendição do turno foi cortada às 23h de ontem. Nas demais unidades do estado. como Serviço Compartilhado, Terminal Sede da Transpetro, DGN, Terminal Aquaviário de Coari e Sede da Engenharia, a greve também teve grande adesão dos trabalhadores próprios e terceirizados das áreas operacionais e administrativas.

Rio Grande do Norte

Segundo o Sindipetro-RN, todas as bases do Sistema Petrobrás no estado aderiram à greve. Nas sedes administrativas da Petrobrás em Mossoró e em Natal, a paralisação teve adesão de 90% dos trabalhadores próprios e terceirizados. Pela manhã, representantes do sindicato bloquearam a BR 304, que dá acesso à base de Mossoró, onde ficam os campos de produção terrestre. Nas plataformas marítimas, o movimento de greve também foi intenso e houve suspensão de Permissões de Trabalho (PTs) desde às 7h desta sexta-feira. No Pólo de Guamaré, local que recebe e processa toda produção de petróleo do estado, houve corte de rendição e os trabalhadores que permaneceram nas unidades realizaram operações padrão.

Ceará

Os trabalhadores cortaram a emissão da permissão de trabalho (PTs) nas plataformas marítimas, na Petrobrás Biocombustível (P-BIO), na Lubnor e no terminal da Transpetro. A greve teve adesão de trabalhadores das áreas operacionais e administrativas em todo o estado do Ceará.

Pernambuco e Paraíba

Trabalhadores próprios e terceirizados das unidades do Sistema Petrobrás em Pernambuco aderiram massivamente à greve de 24 horas. Na Refinaria Abreu e Lima, 100% dos petroleiros do turno participaram do movimento, desde às 23 horas de quinta-feira (23), quando foi iniciado o corte na rendição. O mesmo aconteceu no Terminal de Suape (Transpetro), onde das 15 operações em curso, apenas uma foi mantida. Os petroleiros cortaram o abastecimento e a transferência de derivados. O terminal foi mantido apenas com o quadro mínimo de trabalhadores para preservar a segurança operacional da unidade. Na manhã desta sexta, os petroleiros do Gasoduto de Jaboatão também aderiram à greve, mantendo na unidade somente o quadro mínimo. Na sede administrativa da Petrobrás em Recife (Empresarial Center II), a adesão à greve foi de 60%, segundo o sindicato.

Bahia

Nem a forte chuva que tomou conta de Salvador inibiu os trabalhadores a anteciparem a greve de 24 horas, que teve início quinta-feira (23), às 19h, na Bahia, quando a diretoria do Sindipetro se articulou para evitar a troca do turno na Rlam e na Transpetro. A estratégia deu resultado e não houve rendição no turno da zero hora.Segundo o sindicato, 80% dos petroleiros aderiram ao movimento. Em muitas unidades do Sistema Petrobrás no estado, os trabalhadores nem foram trabalhar. Os ônibus do turno e do administrativo chegavam às unidades praticamente vazios. E quem embarcou nos veículos, não entrou. Voltou para casa. Participaram da greve de 24 horas os trabalhadores dos campos de Candeias, Santiago, Bálsamo, Taquipe, Araçás/Imbé, Buracica, Miranga, assim como na P-BIO, Fafen-BA, UTE Arembepe, UTE Rômulo Almeida, UTE Muricy, UTE Bahia 1, UTE Celso Furtado, Transpetro, Bacam, Gascac, RLAM, Conjunto Pituba, COFIP e Universidade Petrobrás.

Espírito Santo

Segundo o Sindipetro, todas as unidades operacionais do estado tiveram corte de rendição à zero hora de hoje. Os trabalhadores da UTG em Linhares, da UTG-SUL, em Anchieta, dos terminais da Transpetro Barra do Riacho, em Aracruz, e do TEAVIT, em Vitória, não fizeram a troca de turno e realizaram apenas operações padrão. O pátio de estocagem de equipamento de apoio marítimo (TINS) às plataformas do estado também foi paralisado. No EDIVIT, edifício sede da Petrobrás em Vitória, a paralisação começou às 5h de hoje. Em todas as unidades do estado, a greve teve adesão de trabalhadores próprios e terceirizados.

Duque de Caxias

Nas unidades da Reduc, Terminal de Campos Elíseos (TECAM) e Usina Termoelétrica Governador Leonel Brizola, o corte de rendição começou às 23h de ontem. O Sindipetro Caxias montou um acampamento na frente destas unidades, onde foram realizados atos sobre a importância da defesa da Petrobrás e do Pré-Sal. Movimentos sociais, estudantes e trabalhadores de outras categorias participaram das mobilizações, em solidariedade à greve dos petroleiros.

Norte Fluminense

Na Bacia de Campos, 25 plataformas aderiram à greve, das quais 17 tiveram a operação entregue aos prepostos. São elas: PCH-1, PVM-3, P-65, P-63, P-55, P-48, P-47, P-37, P-33, P-26, P-20, P-19, P-18, P-15, P-09, P-08, P-07. Nas bases de Terra do Norte Fluminense, a paralisação começou no Terminal de Cabiúnas, às 23h30, quando os trabalhadores do Grupo C entregaram a operação da unidade. Pela manhã, os petroleiros não puderam ocupar o Tecab, porque os crachás estavam bloqueados e todos permaneceram em frente ao terminal, em vigília.

Unificado-SP

Nas bases do Sindipetro Unificado, não houve troca de turno em nenhuma das unidades operacionais. Os trabalhadores aderiram à greve, com ampla participação de próprios e terceirizados na Replan e na Recap, assim como nos terminais da Transpetro (Barueri, São Caetano, Guararema, Guarulhos, Ribeirão Preto, Uberaba, Uberlândia, Senador Canedo e Brasília) e Usinas Termoelétricas. Nas áreas administrativas, a greve também teve adesão de trabalhadores próprios e terceirizados.

Minas Gerais

A greve começou às 23h30 de ontem com o corte na rendição dos turnos na Refinaria Gabriel Passos (Regap), na Termoelétrica Aureliano Chaves, na Usina de Biodiesel Darcy Ribeiro, em Montes Claros, e no terminal da Transpetro, em Juiz de Fora. Segundo o sindicato, o movimento teve grande adesão de trabalhadores das áreas operacionais e administrativas, inclusive os terceirizados. Na manhã de hoje, o Sindipetro MG realizou um ato em defesa da Petrobrás em frente à Regap.

Paraná e Santa Catarina

A greve começou forte na Repar, nos terminais da Transpetro (Tepar, Teguaçu, Tefran, Tejai e Temirim), na Six e nas unidades administrativas, com adesão dos trabalhadores próprios e terceirizados. Na Fafen, base do Sindiquímica-PR, a paralisação começou às 23h30 de ontem também com grande adesão dos trabalhadores.

Rio Grande do Sul

No estado, a greve começou à zero hora desta sexta-feira, com forte adesão dos trabalhadores da REFAP, do TERIG, do TENIT, da UTE e da BR Distribuidora.

Fonte: FUP

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