Nov 27, 2024

Sexta-feira, 24, é GREVE!

O petroleiros gaúchos, e os demais sindicatos da FUP, aprovaram por ampla maioria de votos o indicativo de greve de 24horas nesta sexta-feira, 24. O atraso nas conclusões das assembleias aqui no estado foi decorrente as fortes chuvas que assolou o RS na última semana. Abaixo segue o resultado de todos os itens da pauta.

SEXTA-FEIRA, 24 DE JULHO, É GREVE NACIONAL!

Convocamos todos os petroleiros e petroleiras para paralisarem suas atividades nesta quinta-feira, 23, a partir das 23h30min,  contra o novo Plano de Gestão e Negócios da Petrobrás, que prevê cortes de 89 bilhões de dólares nos investimentos da empresa, além da venda dos ativos que poderá reduzir o patrimônio da estatal, pondo em risco milhares de empregos, especialmente os terceirizados. No mesmo dia em que os petroleiros cruzarão os braços, o Conselho de Administração da Petrobrás estará reunido, e essa será a oportunidade para darmos o recado: não vamos permitir qualquer tipo decisão que coloque em risco a Petrobrás, os nossos empregos e o retrocesso.

Resultado das assembleias

I)Manutenção de Assembleia em caráter permanente;

SIM: 96,2%
NÃO: 1,0%
ABST: 2,9%

II)Paralisação de 24h, em 24 de julho de 2015, contra o Plano de negócios 2015-2019;

SIM: 63,9%
NÃO: 20,4%
ABST: 15,7%

III)Permanência em estado de greve;

SIM: 82,3%
NÃO: 7,4%
ABST: 10,3%

IV) Desconto assistencial de 2% sobre a remuneração (mês de agosto 1% e setembro 1%), sendo destinado 1% ao Sindipetro-RS e 1% à FUP, para campanha nacional “Defender a Petrobrás é Defender o Brasil”.

SIM: 61,1%
NÃO: 26,6%
ABST: 12,3%

No Brasil, 42% da população já sofreu assédio moral no local de trabalho

Depressão, dores inexplicáveis, palpitações e tremores, insônia, sonolência, entre outros sintomas que levam o trabalhador a perder a vontade de exercer a sua função podem estar associados ao assédio moral cometido nas instituições. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), 42% da população brasileira já sofreu alguma forma de assédio moral no Brasil.

De acordo com o estudo, na região sudeste, a taxa é de 66% e na região sul 21%. Conforme o Núcleo de Promoção da Igualdade de Oportunidade e de Combate à Discriminação no Trabalho da DRT/SP, 90% das denúncias recebidas pelo órgão são por assédio moral.

O trabalhador que sofre desse mal nas empresas acaba perdendo a produtividade por exposição às condições degradantes, com posturas não éticas e abusivas, ocasionadas por repetição, com hostilidade pelo superior ou colega de trabalho.

Casos na PF

A inércia, tanto do Ministério da Justiça, quanto da Secretaria de Direitos Humanos do Departamento da Polícia Federal (DPF) e do DPF é um exemplo sobre como não debater e buscar soluções para esses tipos de problemas na categoria, para buscar qualidade vida e serviço para os /policiais federais.

E o problema da Polícia Federal pode ser explicado, em grande parte, pela hierarquia imposta pela Lei 4878/65, contemporânea do Ato Institucional nº 2 da Ditadura Militar. Acredita-se que a gestão da PF tem sido o maior fator de problemas psiquiátricos e não o trabalho exercido por agentes, escrivães e papiloscopistas.

Dados da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) demonstram que mais de 30% dos policiais confirmam a passagem por tratamento psiquiátrico ou psicológico, sem contrapartida de atendimento médico. Há apenas 14 psicólogos e 13 psiquiatras no DPF.

Entre 2 mil profissionais entrevistados, 87% estão insatisfeitos com o trabalho, 97% com a falta de oportunidade de crescimento na carreira e 76% pela ausência de liderança da chefia. Fora os últimos 20 suicídios de policiais, principalmente, entre a classe de agentes, escrivães e papiloscopistas, incentivados, também, pela insalubridade e as longas jornadas de trabalho.

Fonte: Sindipoldf

Por que a CPI do HSBC está sendo sepultada?

Embora tenham sidos aprovados diversos requerimentos para a quebra de sigilos bancários de empresários poderosos, a CPI do HSBC resolveu voltar atrás. Isso despertou a fúria do vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que diz estar avaliando seu futuro na CPI e a própria existência do grupo. Mesmo depois de o Supremo Tribunal Federal ter dado sinal verde para as quebras, os senadores resolveram não fazê-lo.

“O que aconteceu foi o sepultamento de uma CPI da forma mais escandalosa que poderia ser vista”, diz Randolfe. “Só pode ser isso, num jogo de compadres reveem a quebra de sigilo anterior. Ou seja, não querem investigar, querem o sepultamento da comissão”, critica ele. “Nunca vi uma vergonha tamanha na história do Congresso Nacional”, acrescentou o senador.

Na sessão do dia 30 de junho, A CPI havia aprovado requerimentos de quebras de sigilo bancário, mas na deliberação desta quinta-feira, a um dia do início do recesso parlamentar, alguns desses requerimentos foram revistos. Entre eles, o do empresário Jacob Barata, que controla parte significativa do transporte público do Rio de Janeiro. Outros três familiares dele foram poupados pelos senadores. Rosane Ferreira Barata, Jacob Barata Filho e David Ferreira Barata.

Também escaparam de ter seus sigilos bancários quebrados Jacks Rabinovich, ex-proprietário do Grupo Vicunha, e Paula Queiroz Frota, membro do Grupo Edson Queiroz, dono da TV Verdes Mares e do Diário do Nordeste. O aval do STF para as quebrar solicitadas pela CPI vieram justamente depois da análise de um mandado de segurança impetrado por Rabinovich.

Pragmatismo Político

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