Nov 27, 2024

Produção do pré-sal atinge 900 milhões de barris pela 1ª vez em junho

A produção total de petróleo e gás natural no Brasil no mês de junho alcançou aproximadamente 2,997 milhões de barris de óleo equivalente (boe) por dia, sendo 2,396 milhões de barris diários de petróleo e 95,5 milhões de metros cúbicos de gás natural, segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Petróleo, gás Natural e Biocombustíveis (ANP). 

Houve aumento de 6,7% na produção de petróleo se comparada com o mesmo mês em 2014 e redução de 0,7% na comparação com o mês anterior. A produção de gás natural aumentou 2,6% frente ao mês anterior e aumentou 10,3% se comparada a junho de 2014. Mais informações no Boletim da Produção da ANP.

Pré-sal

A produção do pré-sal, oriunda de 52 poços, foi de 751,2 mil barris por dia (bbl/d) de petróleo e 27,8 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) de gás natural, totalizando 926,1 mil barris de óleo equivalente por dia, um aumento de 3,4% em relação ao mês anterior. Os poços do “pré-sal” são aqueles cuja produção é realizada no horizonte geológico denominado pré-sal, em campos localizados na área definida no inciso IV do caput do art. 2º da Lei nº 12.351, de 2010.

Queima de gás

O aproveitamento do gás natural no mês foi de 96,2%. A queima de gás natural em junho foi de 3,6 milhões de metros cúbicos por dia, um aumento de aproximadamente 12,9% em relação ao mês anterior e redução de 15,1% em relação a junho de 2014.

Campos produtores

Cerca de 92,7% da produção de petróleo e gás natural foi proveniente de campos operados pela Petrobras. Aproximadamente 93,3% da produção de petróleo e 75,9% da produção de gás natural do Brasil foram extraídos de campos marítimos.

O campo de Roncador, na bacia de Campos, foi o de maior produção de petróleo, com uma média de 371,1 mil barris por dia, e o campo de Lula, na bacia de Santos, foi o maior produtor de gás natural, com uma produção média de 13,1 milhões de metros cúbicos por dia.

A plataforma P-52, localizada no campo de Roncador, produziu, através de 17 poços a ela interligados, cerca de 160 mil barris de óleo equivalente por dia e foi a plataforma com maior produção. Os campos cujos contratos são de acumulações marginais produziram um total de 78,7 barris diários de petróleo e 20,8 mil metros cúbicos de gás natural. Dentre esses campos, Bom Lugar, operado pela Alvopetro, foi o maior produtor de petróleo, com 30,3 bbl/d, e Morro do Barro, operado pela Panergy, foi o maior produtor de gás natural, com 19,8 Mm³/d.

A produção procedente das bacias maduras terrestres (campos/TLDs das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) foi de 162,4 mil barris de óleo equivalente por dia, sendo 133,3 mil barris de petróleo por dia e 4,6 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. Desse total, 4,1 mil barris de óleo equivalente por dia foram produzidos por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 332 barris de óleo equivalente por dia no estado de Alagoas, 2,067 mil barris de óleo equivalente por dia na Bahia, 21 barris de óleo equivalente por dia no Espírito Santo, 1,426 mil barris de óleo equivalente por dia no Rio Grande do Norte e 210 barris de óleo equivalente por dia em Sergipe.

Outras informações

Em junho de 2015, 303 concessões, operadas por 26 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 80 são concessões marítimas e 223 terrestres. Do total das concessões produtoras, oito são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais.

O grau API médio do petróleo produzido no mês foi de aproximadamente 25, sendo que 8,3% da produção é considerada óleo leve (>=31°API), 60,6%, óleo médio (>=22 API e <31 API), e 31,1%, óleo pesado (<22 API), de acordo com a classificação da Portaria ANP nº 09/2000.

A produção de petróleo e gás natural no Brasil foi oriunda de 9.002 poços, sendo 772 marítimos e 8.230 terrestres. O campo com o maior número de poços produtores foi Canto do Amaro, na bacia Potiguar, com 1.105 poços. Marlim, na bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores, 53 no total.

Fonte: Jornal do Brasil

Inscrições para eleição da CIPA foram prorrogadas

Companheiros e companheiras, foram prorrogadas as inscrições para o processo eleitoral da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), gestão 2015/2016.  A CIPA informará a data limite das inscrições, que podem ser feitas no setor de SMS.

A CIPA é mais um instrumento de defesa dos trabalhadores e das trabalhadoras em seu ambiente de trabalho. O Sindipetro-RS tem como foco a participação, apoio e intensificação dos debates sobre saúde e segurança na empresa.  Por isso, ressaltamos que vamos continuar atuando conjuntamente com o trabalho da Comissão, a fim de lutar e garantir por melhorias na segurança da categoria.

Portanto, pedimos que os trabalhadores e as trabalhadoras se inscrevam neste pleito eleitoral, para que possamos preservar este espaço que é democrático e de direito. 

 A CIPA é um instrumento de todo trabalhador. Participe!  

Petroleiros voltam a pressionar parlamentares para barrar o PLS 131

A FUP e seus sindicatos voltaram a se manifestar nesta terça-feira, 4, no aeroporto de Brasília, quando os parlamentares retornaram do recesso para as atividades no Congresso Nacional. Vestidos com uniformes da Petrobrás, cerca de cem petroleiros recepcionaram os senadores com palavras de ordem contra a entrega do pré-sal.

Faixas e cartazes davam o tom da manifestação, exigindo dos parlamentares que barrem o Projeto de Lei 131, de autoria do senador José Serra (PSDB/SP), que visa retirar da Petrobrás a prerrogativa de operadora única do pré-sal e acabar com a obrigatoriedade legal da empresa participar em pelo menos 30% das áreas exploratórias.

“Ô senador, não entrega não. Quero o pré-sal pra saúde e educação”, repetiam os petroleiros cada vez que um parlamentar passava pelo portão de desembarque do aeroporto de Brasília. “Não, não, não à privatização”, emendavam os trabalhadores, contagiando as pessoas que circulavam pelo saguão e se solidarizavam com a causa da categoria.

Alguns senadores se irritaram com a manifestação e buscaram saídas alternativas para evitar passar pelo saguão onde os petroleiros protestavam. Um dos mais exaltados foi o senador Aloysio Nunes (PSDB/SP), que reagiu com xingamentos às palavras de ordem dos petroleiros. Desde junho, a FUP vem se mobilizando para impedir que o projeto seja votado. A reação da categoria derrubou o regime de urgência em que se encontrava o PLS 131 fez os senadores encaminharem o projeto para uma Comissão Especial, que terá 45 dias para debater a proposta de Serra.

Senado adia instalação da Comissão Especial

A Comissão Especial que discutirá o Projeto de Lei 131, do senador José Serra (PSDB/SP), não foi instalada nesta terça-feira, 04, como estava previsto. Segundo informou a Agência Senado, dos 27 parlamentares indicados para compor a Comissão, apenas quatro registraram presença no painel da Casa. Nem mesmo o senador José Serra, autor do projeto, compareceu. Uma nova reunião para discutir a instalação da Comissão foi agendada para esta quarta-feira, 05.

Pressão continua

Ao longo desta semana, os petroleiros permanecem em Brasília reunidos no Conselho Deliberativo da FUP, debatendo estratégias de luta no enfrentamento ao PLS 131 e novas mobilizações para barrar a venda de ativos e os desinvestimentos em curso na Petrobrás. Para se contrapor ao processo de desmantelamento em curso na Petrobrás, a FUP e seus sindicatos realizaram uma greve de 24 horas no último dia 24 e agora debatem os próximos passos na luta em defesa da estatal, bem como os rumos da campanha reivindicatória.

FUP

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