Nov 27, 2024

Petroleiros recepcionam parlamentares no aeroporto de Brasília com protesto contra o PLS 131

Faixas e cartazes davam o tom da manifestação, exigindo dos parlamentares que barrem o Projeto de Lei 131, de autoria do senador José Serra (PSDB/SP), que visa retirar da Petrobrás a função de operadora única do pré-sal e acabar com a obrigatoriedade legal da empresa participar em pelo menos 30% das áreas exploratórias.

“Ô senador, não entrega não. Quero o pré-sal pra saúde e educação”, repetiam os petroleiros cada vez que um parlamentar passava pelo portão de desembarque do aeroporto de Brasília.  “Não, não, não à privatização”, emendavam os trabalhadores, contagiando as pessoas que circulavam pelo saguão e se solidarizavam com a causa da categoria.

Alguns senadores se irritaram com a manifestação e buscaram saídas alternativas para evitar passar pelo saguão onde os petroleiros protestavam. Um dos mais exaltados foi o senador Aloysio Nunes (PSDB/SP), que reagiu às palavras de ordem dos petroleiros com xingamentos.

 

Desde junho, a FUP vem se mobilizando para impedir que o projeto seja votado. A reação da categoria derrubou o regime de urgência em que se encontrava o PLS 131 e fez os senadores encaminharem o projeto para uma Comissão Especial, que será instalada nesta tquarta-feira, 05, e terá 45 dias para debater a proposta de Serra.

 

Ao longo desta semana, os petroleiros permanecem em Brasília, percorrendo os gabinetes dos senadores para alerta-los sobre os prejuízos que o projeto representa para o país e o povo brasileiro.  A FUP e seus sindicatos estão desde segunda, 03, na capital federal, debatendo estratégias de luta no enfrentamento ao PLS 131 e novas mobilizações para barrar o Plano de Desinvestimentos aprovado pelo Conselho de Administração da Petrobrás, que pretende colocar à venda 57,7 bilhões de dólares em ativos e reduzir em 76 bilhões de dólares investimentos e despesas.

 

Essas medidas, além de reduzir em cerca de 30% o patrimônio da maior e mais estratégica empresa brasileira, significarão demissões em massa e cortes de direitos, como já vem acontecendo com trabalhadores do setor naval e da construção civil e petroleiros terceirizados.  Para se contrapor ao processo de desmantelamento em curso na Petrobrás, a FUP e seus sindicatos realizaram uma greve de 24 horas no último dia 24 e agora debatem os próximos rumos do movimento.

Fonte: FUP

 

 

O plano de privatização está ganhando força

O atual diretor financeiro da Transpetro, Fernando Kamache, passou a ser temido pela classe trabalhadora, após um post no seu perfil do Facebook “Devia ter sido médico de próstata… tenho o dedo tão grosso que não consigo digitar nem no Ipad… O foda ia ser aturar a clientela… Diretor Financeiro tah melhor… pelo menos soh detono com o lado psicológico dos funcionários… heheheheheheh”.

Fernando que também é conhecido por preparar empresas para o processo da privatização, já assumiu o cargo determinando uma investigada nas contas da empresa de logística da Petrobrás.

Trago duas reflexões: Como ele conseguiu ser Diretor? Qual será o verdadeiro objetivo da contratação de um Diretor Financeiro com esse perfil?

Está ficando cada vez mais claro que a privatização está ganhando força na companhia e por isso é necessário a nossa união e coerência, para alcançarmos os nossos objetivos de ter uma Petrobrás mais forte e justa para o Brasil. Vamos nos juntar e mostrar a nossa força para evitar a privatização da estatal e a mudança no Projeto do Modelo de Partilha da Petrobrás.

Fonte: Blog do Deyvid Barcelar

BRF é condenada em R$ 500 mil por terceirização em frigorífico

O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Santa Cruz do Sul (RS) obteve na Justiça a condenação da BRF para pagamento de R$ 500 mil por terceirização irregular do abate halal (permitidos para o consumo dos muçulmanos, que são os obtidos de acordo com os preceitos e as normas ditadas pelo Alcorão) no frigorífico de Lajeado (RS). O procedimento de degola de animais é requisito para venda de carne a países do Oriente Médio por estar dentro das prescrições islâmicas.

De acordo com a denúncia feita pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) ao MPT, a intermediação de mão de obra ocorria por meio de contrato da BRF com a empresa Central Islâmica Brasileira de Alimentos Halal Ltda. (Cibal). As contratações irregulares são realizadas pelo frigorífico há mais de nove anos.

 

O montante corresponde ao pagamento de indenização por danos morais coletivos. A BRF foi acionada judicialmente após se recusar a assinar um termo de ajuste de conduta (TAC). 

 

A sentença da 2ª Vara do Trabalho de Lajeado (RS) também prevê a rescisão dos contratos de terceirização de atividades-fim e a admissão direta de trabalhadores pela BRF, especialmente para serviços relativos ao abate de frangos.

 

Caso descumpra a medida, a empresa terá de pagar multa diária de R$ 1 mil, multiplicada pelo número de empregados em situação irregular. A multa incide após 90 dias do trânsito em julgado da sentença. A decisão vale para todas as unidades da BRF no Rio Grande do Sul. O MPT deve ingressar com recurso para aumentar o valor do dano moral coletivo.

Fonte: IG

 

 

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