Nov 27, 2024

GREVE NACIONAL DOS PETROLEIROS: Confira o quadro nacional

Categoria: Noticias
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Amazonas

A greve começou na principal unidade da Petrobrás no Amazonas, que é a Refinaria de Manaus (Reman), onde a rendição do turno foi cortada às 23h de ontem. Nas demais unidades do estado. como Serviço Compartilhado, Terminal Sede da Transpetro, DGN, Terminal Aquaviário de Coari e Sede da Engenharia, a greve também teve grande adesão dos trabalhadores próprios e terceirizados das áreas operacionais e administrativas.

Rio Grande do Norte

Segundo o Sindipetro-RN, todas as bases do Sistema Petrobrás no estado aderiram à greve. Nas sedes administrativas da Petrobrás em Mossoró e em Natal, a paralisação teve adesão de 90% dos trabalhadores próprios e terceirizados. Pela manhã, representantes do sindicato bloquearam a BR 304, que dá acesso à base de Mossoró, onde ficam os campos de produção terrestre. Nas plataformas marítimas, o movimento de greve também foi intenso e houve suspensão de Permissões de Trabalho (PTs) desde às 7h desta sexta-feira. No Pólo de Guamaré, local que recebe e processa toda produção de petróleo do estado, houve corte de rendição e os trabalhadores que permaneceram nas unidades realizaram operações padrão.

Ceará

Os trabalhadores cortaram a emissão da permissão de trabalho (PTs) nas plataformas marítimas, na Petrobrás Biocombustível (P-BIO), na Lubnor e no terminal da Transpetro. A greve teve adesão de trabalhadores das áreas operacionais e administrativas em todo o estado do Ceará.

Pernambuco e Paraíba

Trabalhadores próprios e terceirizados das unidades do Sistema Petrobrás em Pernambuco aderiram massivamente à greve de 24 horas. Na Refinaria Abreu e Lima, 100% dos petroleiros do turno participaram do movimento, desde às 23 horas de quinta-feira (23), quando foi iniciado o corte na rendição. O mesmo aconteceu no Terminal de Suape (Transpetro), onde das 15 operações em curso, apenas uma foi mantida. Os petroleiros cortaram o abastecimento e a transferência de derivados. O terminal foi mantido apenas com o quadro mínimo de trabalhadores para preservar a segurança operacional da unidade. Na manhã desta sexta, os petroleiros do Gasoduto de Jaboatão também aderiram à greve, mantendo na unidade somente o quadro mínimo. Na sede administrativa da Petrobrás em Recife (Empresarial Center II), a adesão à greve foi de 60%, segundo o sindicato.

Bahia

Nem a forte chuva que tomou conta de Salvador inibiu os trabalhadores a anteciparem a greve de 24 horas, que teve início quinta-feira (23), às 19h, na Bahia, quando a diretoria do Sindipetro se articulou para evitar a troca do turno na Rlam e na Transpetro. A estratégia deu resultado e não houve rendição no turno da zero hora.Segundo o sindicato, 80% dos petroleiros aderiram ao movimento. Em muitas unidades do Sistema Petrobrás no estado, os trabalhadores nem foram trabalhar. Os ônibus do turno e do administrativo chegavam às unidades praticamente vazios. E quem embarcou nos veículos, não entrou. Voltou para casa. Participaram da greve de 24 horas os trabalhadores dos campos de Candeias, Santiago, Bálsamo, Taquipe, Araçás/Imbé, Buracica, Miranga, assim como na P-BIO, Fafen-BA, UTE Arembepe, UTE Rômulo Almeida, UTE Muricy, UTE Bahia 1, UTE Celso Furtado, Transpetro, Bacam, Gascac, RLAM, Conjunto Pituba, COFIP e Universidade Petrobrás.

Espírito Santo

Segundo o Sindipetro, todas as unidades operacionais do estado tiveram corte de rendição à zero hora de hoje. Os trabalhadores da UTG em Linhares, da UTG-SUL, em Anchieta, dos terminais da Transpetro Barra do Riacho, em Aracruz, e do TEAVIT, em Vitória, não fizeram a troca de turno e realizaram apenas operações padrão. O pátio de estocagem de equipamento de apoio marítimo (TINS) às plataformas do estado também foi paralisado. No EDIVIT, edifício sede da Petrobrás em Vitória, a paralisação começou às 5h de hoje. Em todas as unidades do estado, a greve teve adesão de trabalhadores próprios e terceirizados.

Duque de Caxias

Nas unidades da Reduc, Terminal de Campos Elíseos (TECAM) e Usina Termoelétrica Governador Leonel Brizola, o corte de rendição começou às 23h de ontem. O Sindipetro Caxias montou um acampamento na frente destas unidades, onde foram realizados atos sobre a importância da defesa da Petrobrás e do Pré-Sal. Movimentos sociais, estudantes e trabalhadores de outras categorias participaram das mobilizações, em solidariedade à greve dos petroleiros.

Norte Fluminense

Na Bacia de Campos, 25 plataformas aderiram à greve, das quais 17 tiveram a operação entregue aos prepostos. São elas: PCH-1, PVM-3, P-65, P-63, P-55, P-48, P-47, P-37, P-33, P-26, P-20, P-19, P-18, P-15, P-09, P-08, P-07. Nas bases de Terra do Norte Fluminense, a paralisação começou no Terminal de Cabiúnas, às 23h30, quando os trabalhadores do Grupo C entregaram a operação da unidade. Pela manhã, os petroleiros não puderam ocupar o Tecab, porque os crachás estavam bloqueados e todos permaneceram em frente ao terminal, em vigília.

Unificado-SP

Nas bases do Sindipetro Unificado, não houve troca de turno em nenhuma das unidades operacionais. Os trabalhadores aderiram à greve, com ampla participação de próprios e terceirizados na Replan e na Recap, assim como nos terminais da Transpetro (Barueri, São Caetano, Guararema, Guarulhos, Ribeirão Preto, Uberaba, Uberlândia, Senador Canedo e Brasília) e Usinas Termoelétricas. Nas áreas administrativas, a greve também teve adesão de trabalhadores próprios e terceirizados.

Minas Gerais

A greve começou às 23h30 de ontem com o corte na rendição dos turnos na Refinaria Gabriel Passos (Regap), na Termoelétrica Aureliano Chaves, na Usina de Biodiesel Darcy Ribeiro, em Montes Claros, e no terminal da Transpetro, em Juiz de Fora. Segundo o sindicato, o movimento teve grande adesão de trabalhadores das áreas operacionais e administrativas, inclusive os terceirizados. Na manhã de hoje, o Sindipetro MG realizou um ato em defesa da Petrobrás em frente à Regap.

Paraná e Santa Catarina

A greve começou forte na Repar, nos terminais da Transpetro (Tepar, Teguaçu, Tefran, Tejai e Temirim), na Six e nas unidades administrativas, com adesão dos trabalhadores próprios e terceirizados. Na Fafen, base do Sindiquímica-PR, a paralisação começou às 23h30 de ontem também com grande adesão dos trabalhadores.

Rio Grande do Sul

No estado, a greve começou à zero hora desta sexta-feira, com forte adesão dos trabalhadores da REFAP, do TERIG, do TENIT, da UTE e da BR Distribuidora.

Fonte: FUP


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