Nov 27, 2024

Claudir Nespolo é reeleito presidente da CUT-RS

O metalúrgico Claudir Nespolo foi reeleito presidente da CUT-RS neste sábado, 22, durante a realização do 14º Congresso Estadual da CUT (CECUT). Por unanimidade, a chapa única foi eleita para comandar a Central no quadriênio 2015-2019. É a primeira direção da CUT-RS com paridade de gênero.

Nespolo agradeceu aos delegados e delegadas do CECUT, aos integrantes da direção que estão se despedindo com o término deste mandato. “Me sinto muito honrado em ser escolhido para mais um mandato da CUT-RS. Para nós, dirigentes, é uma honra representar essas três letras que tem a história forjada na luta.”

Ele ressaltou a importância das discussões e das resoluções aprovadas no Congresso, pois são norteadoras nas posições defendidas pela entidade. “Estamos saindo daqui mais preparados para enfrentar o conservadorismo. Temos convicção que disputamos um projeto de sociedade. Podem falar mal do socialismo, dos trabalhadores, mas nós sempre vamos beber dessa água. É dela que vem a nossa vitalidade”, encerrou.

Nas intervenções das correntes que compõem a direção da Central, foi reforçado importância da unidade. Todos ressaltaram que a união da classe trabalhadora é vital para enfrentar a onda conservadora que se intensifica na sociedade.

O diretor de comunicação do Sindipetro-RS, dary Beck Filho, que era candidato, retirou sua candidatura em nome do apoio a reeleição do metalúrgico e da unidade da classe no RS, ficando à frente da Secretaria de Saúde.

No total, 443 delegados participaram do 14º CECUT-RS, sendo 154 mulheres e 289 homens.

Fonte: CUT-RS

Dinheiro da partilha do pré-sal começa a entrar em 2016

Para os “urubus”, que torcem para o preço do petróleo continuar artificialmente deprimido para criar um menosprezo nacional  pela riqueza do pré-sal, uma má notícia no Estadão.
Em 2016, começam a entrar os recursos do petróleo para o Fundo que vai investir em educação, saúde, tecnologia e meio ambiente.

Será menos que o que seria com o petróleo a preço alto, mas com o volume de produção dos poços do pré-sal – quase todos eles extraindo altos volumes, o que elimina “descontos” sobre o percentual de partilha – não haverá redução na parte embolsada pela União.
Leia a matéria de hoje do Estadão:

A produção de petróleo e gás natural no pré­-sal vai começar a engordar o caixa da União a partir do ano que vem. Em 2016, a Pré­Sal Petróleo S/A (PPSA) inicia a venda da parcela de petróleo que cabe ao governo, como previsto no contrato de partilha firmado em todos os blocos localizados no polígono do pré­-sal, uma área localizada no litoral entre o norte do Espírito Santo e o sul de Santa Catarina.

Para assumir sua nova atribuição, a PPSA está montando um departamento de comercialização, que deve estar pronto até o fim deste ano.

O comércio de petróleo pela União a partir de 2016 será um ensaio para o “boom” projetado para acontecer de fato a partir de 2026 e durar até 2030, quando o campo de Libra, na Bacia de Santos, alcançar o pico de produção. O esperado, segundo o diretor de Gestão de Contratos da PPSA, Renato Darros, é que, na próxima década, apenas a fatia do governo no pré-­sal chegue a um
intervalo de 300 mil a 700 mil barris diários. “Isso é muito dinheiro, a depender do preço do petróleo. O grosso vem com Libra e com os excedentes da cessão onerosa (reserva concedida à Petrobrás pela União, em regime de partilha)”, afirmou Darros.


Se alcançado o volume máximo, a PPSA vai ganhar musculatura equivalente à da Petrobrás atualmente. A petroleira estatal produziu 798 mil barris diários de petróleo no pré-­sal na média do mês de julho. O volume que será repassado à União a partir do ano que vem corresponde ao que na Lei da Partilha (12.351/2010) está classificado como “excedente em óleo”, a diferença entre os ganhos com produção e custos, repartida entre os sócios ­ entre eles, o governo federal. O pagamento funciona como uma compensação pela autorização dada às companhias petroleiras para produzir nas reservas do polígono do pré-­sal.

Fonte: Democracia Política

Desmonte da Petrobrás já começou com venda de 25% da BR. Trabalhadores responderão com greve

A Petrobrás divulgou fato relevante no dia 18, anunciando a decisão do Conselho de Administração, que autorizou a oferta pública de pelo menos 25% do capital da BR Distribuidora, empresa avaliada em 10 bilhões de dólares, líder do mercado nacional de venda de combustíveis e responsável pelo abastecimento de mais de 10 mil empresas, incluindo indústrias, termoelétricas, companhias de aviação e de transportes terrestres. Os gestores da Petrobrás já estudam também a reestruturação da Transportadora Associada de Gás (TAG), subsidiária responsável pela estratégica malha de gasodutos da estatal.

É apenas o começo do desmonte do Sistema Petrobrás. Mais do que nunca, é urgente barrar esse processo. Por isso, entre os dias 24 e 26, a FUP e seus sindicatos realizam um novo Conselho Deliberativo, cujo foco principal será a construção de uma greve nacional. A pauta política aprovada pela categoria, e que muitos gerentes desdenham pelos corredores da Petrobrás, exige a suspensão imediata do atual Plano de Negócios e Gestão da empresa, onde está prevista a venda 57,7 bilhões de dólares em ativos, além de cortes de 76 bilhões de dólares em investimentos e despesas.

Se levadas adiante, essas medidas significarão imensos prejuízos para a nação brasileira, com perda de soberania e impactos diretos na economia nacional. Sem falar que a crise na indústria petrolífera já despejou no mercado internacional cerca de um trilhão de dólares em ativos que estão sendo ofertados pelas empresas do setor. Ou seja, a Petrobrás quer vender subsidiárias e ativos estratégicos a preço de banana.

”Isso nada mais é do que uma privatização. A estratégia da empresa é reduzir sua participação direta na cadeia produtiva de energia, abrindo mão de fomentar um projeto de desenvolvimento da indústria nacional”, alerta Deyvid Bacelar, representante dos trabalhadores no Conselho de Administração. A categoria já viu esse filme antes, quando a Refap e outras unidades foram postas a venda pelo governo FHC, mas os trabalhadores resistiram e impediram na luta a privatização da estatal.

Se o compromisso dos gestores da Petrobrás é aumentar a rentabilidade dos acionistas, o dos trabalhadores é defender o patrimônio que a categoria construiu a duras penas e com muito orgulho nesses 62 anos da companhia. Os entreguistas não passarão!

Fonte: FUP

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