Sindicato conversa com a categoria sobre as negociações com a Empresa
Na manhã dessa quarta-feira, 09, os dirigentes do Sindipetro-RS estiveram em frente à REFAP conversando com os petroleiros sobre a Campanha Reivindicatória 2015. Os trabalhadores tomaram conhecimento da postura que a empresa vem tomando nas negociações, e dos próximos passos a serem dados em relação a este cenário. Na REFAP as conversas estão acontecendo no início do turno de cada grupo, as próximas serão na sexta-feira (11) e na segunda-feira (14), às 15h45min. Nesta quinta-feira (10), o encontro será no TENIT, às 7h30min e na próxima terça-feira (15), será a vez do TEDUT, também às 7h30min.
No decorrer dos debates, os trabalhadores vêm demonstrando compreender a gravidade do momento e a necessidade de lutar contra o corte de investimentos e a venda de ativos da Petrobrás que significarão desemprego e desmantelamento da Companhia enquanto Empresa integrada de energia.
Outro assunto de amplo repúdio dos trabalhadores presentes nas conversas é a tentativa da Petrobrás de impor um novo modelo negocial para o Acordo Coletivo de Trabalho – ACT. Nesta modalidade que a Empresa quer impor, já que não houve qualquer tipo de diálogo prévio sobre alterações no formato utilizado em campanhas anteriores, a mesa seria formada por uma comissão integrada por três representantes de “áreas de negócios” e a representação dos trabalhadores ficaria limitada a três membros, com mesas separadas, segregadas por empresa. Para os sindicatos, o propósito é claro: dividir e enfraquecer a categoria a fim de subtrair conquistas trabalhistas e impor o desmonte do Sistema Petrobrás.
Plano da Petrobrás é o desmonte da Empresa
O novo plano de Negócios da Petrobrás, representa um verdadeiro desmonte da Empresa, cujos impactos já estão ocorrendo em várias unidades do país. Em Macaé, por exemplo, semana passada foram mais de 1200 demissões. Tem ocorrido também cortes de despesas com riscos a conquistas históricas dos trabalhadores.
Nossa resposta a esta situação e a postura da Petrobrás com a negociação só pode ser greve. Reiteramos a todos os petroleiros, que acompanhem a negociação e atendam ao chamado do Sindicato. Temos que assegurar nossa unidade para fazermos frente aos desmandos da Petrobrás.