Nov 26, 2024

Metalúrgicos de Porto Alegre terão reajuste de 8,34%

Reunidos em assembleia geral na noite da última quinta-feira (3), os metalúrgicos de Porto Alegre e região, juntamente com os metalúrgicos de Cachoeirinha, avaliaram a proposta patronal e decidiram aprová-la, colocando um fim na campanha salarial deste ano.  Entre as principais conquistas está o reajuste salarial que repõe as perdas inflacionárias (8,34%), inclusive no piso salarial, e a manutenção de importantes avanços em direitos e benefícios conquistados em convenções coletivas passadas. Veja mais detalhes abaixo:

REAJUSTE SALARIAL
Pelo acordo aprovado, os metalúrgicos terão reajuste de 8,34%, sendo 5% retroativos a 1º de maio e os 3,18% restantes, a partir de 1º de outubro.

PISOS SALARIAIS
Os pisos salariais inicial e efetivo (pago após 90 dias no emprego) também terão reajuste de 8,34%, no mesmo critério do reajuste salarial, ou seja, com 5% retroativo a 1º de maio e o restante para completar os 8,34% em 1º de outubro.

OUTROS AVANÇOS IMPORTANTES
Neste ano em que a conjuntura mostra um quadro de retração na economia nacional e crise nas empresas, manter benefícios antes conquistados não deixa de ser uma conquista. Entre estes benefícios estão os auxílios, os adicionais, as licenças, os abonos, entre outros, tais como: o quinquênio de 3%, o adicional noturno com pagamento estendido até as 7 horas da manhã, as estabilidades para quem está na iminência de se aposentar e tem mais de oito anos na empresa, os adicionais de horas extras, o auxílio-creche no valor de R$ 223,14 (reajustado em 8,34%), a ajuda de custo ao estudante, o auxílio formação profissional, entre outros.

 

Fonte: Stimepa

Trabalhadores na Ford entram em greve

Em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (10), os trabalhadores na Ford, em São Bernardo, decidiram entrar em greve por tempo indeterminado em reação às cerca de 200 demissões anunciadas ontem (9) pela a empresa. A medida foi tomada de forma unilateral pela montadora, sem negociação com o Sindicato. Os trabalhadores aprovaram a decisão pela greve por unanimidade.

O anúncio de demissões foi feito após o encerramento do prazo de adesão a um PDV (Programa de Demissão Voluntária), que ficou aberto por dois meses e não atingiu a meta pretendida pela empresa. O coordenador do Comitê Sindical na Ford e diretor do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, José Quixabeira de Anchieta, o Paraíba, afirma que ainda não é possível saber o número exato de trabalhadores atingidos: “Os trabalhadores foram comunicados ontem. Uma parte estava na fábrica, cerca de 80, e outra faz parte do grupo que está em layoff e em banco de horas. Eles estão sendo informados que estarão demitidos a partir de 21 de setembro”. 

Durante a assembleia, o dirigente reforçou que a decisão não foi negociada com o Sindicato e que demitir não é a solução, independentemente do número de atingidos. “A empresa não nos chamou para negociar, preferiu seguir outro caminho e enfrentará reação. Em 1990 fizemos 50 dias de greve contra a demissão de 100 companheiros. Não importa a quantidade de trabalhadores. Hoje são duzentos, mas a montadora já informou que terá de reduzir ainda mais a velocidade da linha de produção em janeiro, ou seja, amanhã o excedente pode ser ainda maior. A empresa precisa saber que não vamos admitir demissões. Vamos ficar parados até que ela revogue as demissões e volte a negociar”, afirmou Paraíba.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, ressalta que o anúncio surpreendeu a todos. “Não esperávamos demissões na Ford. Há mais de um ano vínhamos conversando com a fábrica e encontrando alternativas em conjunto para enfrentar o cenário adverso. Reconhecemos as dificuldades, a queda acentuada na produção, no entanto, não era necessária uma atitude dessa natureza. Sempre há espaço para negociação. Se a empresa decidiu conduzir desta forma, haverá reação”, ressalta.

Atualmente a Ford tem cerca de 4.300 trabalhadores em sua unidade em São Bernardo do Campo.  A empresa tem 160 trabalhadores em layoff, desde 11 de maio, e 59 afastados em banco de horas.

CUT

Eleições Petros - FUP e Sindicatos definem candidatos

A Petros divulgou os nomes dos candidatos às eleições para os Conselhos Deliberativo e Fiscal, após o final do prazo das inscrições, no dia 31/08.

A FUP, como tem feito nos últimos anos, vem apoiando candidatos comprometidos com a defesa dos direitos dos participantes e assistidos da Petros (aposentados, pensionistas e trabalhadores da ativa do Sistema Petrobrás) e com a sustentabilidade do Plano Petros e do Plano Petros 2.

É fundamental que os participantes e assistidos da Petros votem em candidatos que lutam para preservar e fortalecer o maior patrimônio da categoria petroleira, que é a sua Fundação de Seguridade Social e os planos que ela administra.   

Neste sentido, o Conselho Nacional dos Aposentados e Pensionistas - CNAP e o Conselho Deliberativo - CD da FUP, reunidos no Rio de Janeiro nos dias 02/09 e 04/09, respectivamente, aprovaram para o Conselho Deliberativo da Petros, os nomes dos companheiros Paulo César Martin (titular), diretor da FUP e do Sindipetro Bahia e Norton Cardoso Almeida (suplente), diretor do Sindipetro NF. Já para o Conselho Fiscal da Petros, os nomes aprovados foram Daniel Saramate Queiroz (titular), diretor da FUP e Sérgio Queiroz Lira (suplente), atual Conselheiro Fiscal da Petros na empresa COELCE. Os nomes dos candidatos também foram aprovados pela diretoria do SINDIPETRO-BA.

Paulo César Martin, atualmente é diretor eleito do SINDIPETRO-BA e da FUP e Conselheiro Deliberativo eleito da Petros (2011-2015). Nome bastante conhecido no movimento sindical petroleiro e que tem dedicado sua vida em defesa dos direitos dos aposentados, pensionistas trabalhadores da ativa da Petrobrás e suas subsidiárias.  

Em seus mandatos, quer seja como líder sindical ou representante dos trabalhadores nos Conselhos e Associações (ANAPAR), Paulo César (PC) garantiu avanços e direitos como o pagamento dos níveis de 2004, 2005 e 2006. Além disso, PC foi um dos principais responsáveis pelo volta do novo Sindipetro Bahia, transformando-o, novamente, em um sindicato voltado para as lutas e anseios da categoria petroleira.  

 

CONHEÇA OS CANDIDATOS DA FUP

 

CONSELHO DELIBERATIVO

PAULO CÉSAR MARTIN (PC)- TITULAR

 Ingressou na PETROBRÁS em 1984. Desde 1991 é diretor eleito do Sindicato dos Petroleiros da Bahia. Líder da greve dos petroleiros na Bahia foi demitido em 1994 e reintegrado em 2000. É diretor eleito da FUP desde 1998, Conselheiro Curador e Conselheiro Deliberativo da Petros (2000 à 2008). e da ANAPAR (2007 à 2013). Liderou as lutas que barraram o PPV e conquistaram o AOR garantindo aportes bilionários ao Plano Petros e a implantação do Plano Petros 2. Liderou a criação do novo SINDIPETRO-BA. Atualmente é eleito diretor do SINDIPETRO-BA, da FUP e Conselheiro Deliberativo da Petros (2011-2015).

NORTON CARDOSO ALMEIDA (NORTON) – SUPLENTE

Ingressou na Petrobrás em 2004. Téc. de Manutenção PL na UO-Rio. Formado em Engenharia Elétrica. Pós-graduado em Segurança do Trabalho. Professor e Consultor de Segurança do Trabalho (SMS). Professor de matemática e eletricidade (ensino público e privado). Trabalhou na CEMIG (1988-2004). Foi diretor de Fiscalização de Obras Públicas na prefeitura de Ipatinga (1997-1998). Eleito no Sindipetro-NF desde 2008. Eleito membro do Comitê Executivo da União Internacional Sindical (Setor de Energia). Membro do Coletivo de SMS da FUP e Coletivo Internacional da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB).

PROGRAMA ELEITORAL

Garantir a segurança do Plano Petros cobrando dívidas da Petrobrás e patrocinadoras na Ação Civil da FUP. Incentivar crescimento do Plano Petros-2, com adesão de novas empresas e melhoria na sua Política de Investimentos. Defender direitos dos participantes e assistidos da Petros.

CONSELHO FISCAL

DANIEL SAMARATE (DANIEL) – TITULAR

Ingressou na PETROBRÁS em 1979, no SERTEL (Região Amazônica). Dirigente Sindical eleito desde 1980. Diretor eleito do Sindipetro Pará durante 04 mandatos consecutivos (1980-1992). Diretor eleito da FUP (1994-1996). Nesse período liderou a histórica greve de 1995. Conselheiro Fiscal eleito da FUP (1997-1998) e novamente diretor eleito da FUP (2005-/2011). Foi membro do PLANSEQ e do PROMIMP no Ministério do Trabalho. Aposentou-se na Petrobrás em 1998. Atualmente está exercendo mais um novo mandato eleito na FUP na Secretaria de Seguridade Social.

SÉRGIO LYRA – SUPLENTE

Ingressou na Petrobrás em 1975 no SEFIN e posteriormente no SERPLAN (Sede -Rio). Aposentado desde 1995 é formado em ECONOMIA pela UFES e pós-graduado em Macroeconomia pela CEPAL e em Administração de Empresas pela PUC Rio. Tem MBA em Finanças pelo IBMEC – RJ e cursos de  Finanças e  Planejamento da Petrobrás. Certificado como Conselheiro de Administração em 2011 pelo IBGC. Eleito Diretor da AEPET (2001/2002), Diretor da FUP (2002-2003); Conselheiro de Administração da Cia. Petrolífera Marlin (2005/2007). Foi Diretor Administrativo PETROS (2003/2007). Atualmente é Conselheiro Fiscal da COELCE.

PROGRAMA ELEITORAL

Fiscalizar as Demonstrações Contábeis da Petros e os atos da sua Direção. Auxiliar o Conselho Deliberativo na gestão da entidade. Acompanhar os Controles Internos da Petros e mitigar os seus riscos. Propor soluções para administrar a Petros e os seus Planos.

Fonte: Sindipetro BA

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