Nov 26, 2024

Marcha das Mulheres Negras é atacada por golpistas

O grupo de golpistas acampados em frente à Esplanada dos Ministérios com faixas que pedem intervenção militar no Brasil atacou a Marcha das Mulheres Negras, que tomou as ruas de Brasília nesta segunda-feira (18).

Integrante do acampamento, um manifestante que seria policial civil e cuja identidade ainda não foi revelada, foi preso após dar quatro tiros para o alto quando a marcha passava diante do Congresso Nacional.

Secretária da CUT de Combate ao Racismo, Maria Júlia Nogueira, criticou a reação da polícia militar do DF diante do fato.

“Um dos golpistas deu um tiro pra cima e a polícia chegou como se fosse protegê-los, começou a jogar spray de pimenta nas mulheres, que estavam em uma manifestação pacífica. Tanto que durante todo o trajeto não houve qualquer incidente”, apontou.

Para Júlia, a ação não foi diferente do que acontece todos os dias nas periferias das cidades com os negros. “Os trabalhadores são tratados assim nos estados onde há partidos conservadores no comando”, apontou.

A deputada federal Janete Pietá (PT-RJ), que acompanhava o ato, disse que as mulheres também foram atingidos por bombas. “Quando atirou, simultaneamente, começaram a jogar bombas”, relatou.

Neste momento, a marcha passa pela rodoviária de Brasília e já segue para o encerramento. Acompanhe a cobertura completa em instantes no Portal da CUT, em nosso Facebook e Twitter.

Fonte: CUT

MPT investigará denúncias da FUP sobre práticas antissindicais da Petrobrás durante a greve

Em audiência realizada terça-feira (17) em Brasília, com o procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, e o chefe da Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical (Conalis), João Carlos Teixeira, a FUP cobrou uma apuração rigorosa sobre as práticas antissindicais cometidas pela Petrobrás e por suas subsidiárias durante a greve dos petroleiros.

 

A entidade reiterou as denúncias já feitas às Superintendências Regionais do Trabalho sobre as excessivas horas extras realizadas pelas equipes de contingências que a Petrobrás utilizou ostensivamente durante a greve e que causaram uma série de acidentes. A FUP também relatou as ações truculentas da empresa no combate ao movimento, com uso, inclusive, da força policial dentro das unidades de produção, bem como as intimidações e ameaças feitas contra os trabalhadores que aderiram à greve.

Foi cobrado ainda que o Ministério Público responsabilize por improbidade administrativa os gerentes que integraram as equipes de contingência, financiados pela Petrobrás para violarem o direito de greve. Esses fatos serão investigados pela Coordenação Nacional de Combate às Irregularidades Trabalhistas na Administração Pública (Conap), órgão fiscalizador do MPT.

 

Ao final da audiência, ficou estabelecido que as Procuradorias Regionais do Trabalho investigarão os fatos relatados pelas entidades sindicais. Na próxima semana, durante a reunião semestral da Conalis, que reúne os procuradores regionais de todo o país, serão discutidas estratégias de atuação em relação às práticas antissindicais da Petrobrás e ações de proteção aos grevistas.  

 

A FUP orienta os sindicatos a continuarem denunciando às Procuradorias Regionais toda e qualquer arbitrariedade cometida pela Petrobrás e suas subsidiárias antes, durante e após a greve.

 

Fonte: FUP

 

Nota de Falecimento - Batista

É com pesar que o Sindipetro-RS informa o falecimento do companheiro aposentado João Batista Gross de Almeida, ocorrido no dia 17 de novembro. O companheiro foi admitido na Petrobrás em 1968, como Técnico de Operação, foi anistiado, e se aposentou em 1991. 

O Sindicato deixa registrado os pêsames aos familiares e amigos.

 

 

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