Nov 25, 2024

MST rende homenagem a Chávez e participa da Marcha das Centrais

MST

Nesta quarta-feira (6), o Acampamento Nacional Sem Terra - batizado nesta terça-feira (5) de Acampamento Hugo Chávez - junta-se à Marcha da Classe Trabalhadora em Brasília. Com o tema “Em defesa da cidadania, do desenvolvimento e da valorização do trabalho”, a marcha também reivindica a reforma agrária e a soberania alimentar no Brasil.

Em entrevista à imprensa, Rosana Fernandes, integrante da coordenação nacional do MST, disse que "a unidade entre os trabalhadores camponeses e urbanos é fundamental nesta fase da luta por reforma agrária. O acesso à terra é primordial para desenvolver um modelo de agricultura em que a soberania alimentar seja princípio. Negamos o agronegócio e o latifúndio que andam de mãos dadas, com sua produção baseada no uso de venenos, no trabalho escravo”. 

Em nota a imprensa, o acampamento Hugo Chávez anunciou que irás protestar também contra a judicialização do processo de aquisição de terras.

“O processo de aquisição de terras, muitas vezes, acaba na mão de juízes que não aplicam a Constituição e a Lei Complementar, que dispõe que o processo de desapropriação, deve obedecer rito sumário e deve ter trâmite preferencial”, complementa Fernandes.

No campo penal, dos mais de 1.600 casos de assassinatos de lideranças populares desde a redemocratização até agora, somente 70 casos chegaram aos tribunais para julgamento. E ainda assim a maioria deles foi inocentada. Foram raros os casos de condenação.

Homenagem a Hugo Chávez 

Após assembleia realizada terça-feira (5), os acampados decidiram batizar o acampamento nacional de Hugo Chávez, em homenagem ao presidente venezuelano que faleceu ontem, vítima de um câncer.

O Acampamento Nacional Hugo Chávez já é composto por 1000 pessoas. Ontem, a ocupação foi realizada pelas mulheres camponesas, num terreno ao lado do prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

A atividade faz parte da Jornada de Lutas das Mulheres da Via Campesina, que ocorre anualmente no mês de março, e tem como objetivo principal pressionar o governo federal para realização da Reforma Agrária.

Assembleias começam nesta quinta-feira (07)

Assembleia Geral Extraordinária

 

Pelo presente Edital, conforme o artigo 16º do Estatuto desta Entidade, ficam convocados os trabalhadores e trabalhadoras das empresas Petrobras SA e Transpetro SA conforme o presente calendário, constando locais e horários das sessões da assembleia, em que serão feitos relatos do Conselho Deliberativo e apreciada a seguinte:

 

ORDEM DO DIA

 Avaliação do indicativo, do Conselho Deliberativo da FUP e seus Sindicatos, de:

1- Avaliação da nova proposta de PLR apresentada pela Petrobrás, no dia 04 de março;

  Em caso de aceitação, definição da forma de pagamento:

a) 1ª parcela correspondente a R$5.500,00 (piso+fixo) ou 45% de uma remuneração normal, paga em sete dias após a assinatura do acordo, e a 2ª parcela correspondente a R$ 6.224,00 (piso+fixo) ou 51% de uma remuneração normal, paga em 1° de julho de 2013. Ou;

b) Parcela única correspondente a R$ 11.724,00 (piso+fixo) ou 96% de uma remuneração normal, paga no dia 06/05/2013, condicionada a realização da Assembleia Geral Ordinária de Acionistas da Petrobrás.

 

2- Manutenção da assembleia permanente e do estado de greve durante o processo de negociação do regramento das PLR’s futuras;

3-Mobilizações permanentes ao longo da negociação do regramento das PLR’s futuras.

 

Calendário:

Cronograma de Sessões de Assembleia

Local

07/03/2013

08/03/2013

11/03/2013

12/03/2013

13/03/2013

(5ª-f)

(6ª-f)

(2ª-f)

(3ª-f)

(4ª-f)

REFAP

   

7h45min

 

 

23h45min

     

 

 

23h45min

   

 

     

15h45min

 

 

15h45min

   

 

Polo Naval

       

13h

TEDUT

     

7h30min

 

TENIT

 

7h30min

   

 

TERIG

       

7h30min

UTE

7h30min

     

 

 

 Fernando Maia da Costa 

Presidente do Sindipetro-RS


 

Conselho Deliberativo da FUP indica aceitação da nova proposta de PLR

FUP

Reunido nesta terça-feira (05), o Conselho Deliberativo da FUP avaliou a nova proposta de PLR apresentada pela Petrobrás segunda-feira (04) e decidiu, por ampla maioria, pelo indicativo de aceitação, com a manutenção da categoria em estado de greve para pressionar a empresa a avançar na negociação do regramento das PLRs futuras. A orientação é que os sindicatos iniciem imediatamente as assembléias para que os trabalhadores se posicionem sobre os indicativos abaixo.

Indicativos do Conselho Deliberativo da FUP:

Aceitação da nova proposta de PLR apresentada pela Petrobrás dia 04 de março.
Manutenção do estado de greve durante o processo de negociação do regramento das PLRs futuras.
Calendário de mobilizações permanentes ao longo da negociação do regramento das PLRs futuras.
A nova proposta conquistada elevou de 4,49% para 5,20% o percentual da PLR sobre o lucro líquido da Petrobrás, rompendo a limitação imposta pelo DEST de que a PLR não ultrapassasse a barreira dos 4,5% do lucro. Ou seja, a empresa aumentou em 14,8% o montante a ser distribuído entre os trabalhadores.

A proposta inicial da Petrobrás levava em conta o provisionamento de R$ 1,005 bilhão para a PLR, o que representava uma redução de 36% em relação ao que foi provisionado no exercício anterior. A nova proposta elevou para R$ 1,154 bilhão o provisionamento da PLR, minimizando para 26% a diferença em relação a 2011. Ou seja, fizemos a Petrobrás praticar com os trabalhadores o mesmo índice utilizado com os acionistas.

Não podemos esquecer que a empresa chegou a reduzir em mais de 60% o adiantamento da PLR, na primeira proposta apresentada em dezembro passado, comparativamente ao que foi conquistado em 2011. Na segunda proposta, a Petrobrás continuou tentando sacrificar os trabalhadores ao reduzir em 36% o provisionamento da PLR, enquanto poupou os acionistas de perdas maiores, ao diminuir em 26% os dividendos.

Regramento das PLRs futuras

Além disso, a nova proposta conquistada garante um calendário para fechamento do regramento das PLRs futuras, cuja primeira reunião acontecerá até 22 de março e a conclusão da negociação em 10 de maio. Esse é um debate que deve ser priorizado pela categoria e por isso o Conselho Deliberativo da FUP manteve o indicativo de estado de greve e propôs que os trabalhadores aprovem um calendário de mobilizações para todo o processo de negociação do regramento.

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