Nov 25, 2024

8 de março- Mulheres em Luta contra o Capitalismo e o Patriarcado

Programação:

 

Concentração: Largo Glênio Peres

Hora: a partir das 16h e saída às 17h em direção á praça da Matriz.

 

Atos:

1.    Durante a concentração – UBM, MMM, Mulheres PT, CUT, CEDM, Mulheres PCdoB, Fecosul, G8, UBES, Sindisepe, IMAMA

2.    Esquina Democrática – LBL, COMDIM PoA, Fetrafi, CTB, Ponto Final, UJS, Unegro, Mulheres Palestinas, Sempre Mulher, Fetrafi

3.    Encontro na Salgado Filho com a caminhada do Cpers e as parlamentares que virão da Câmara de Vereadoras

4.    Praça da Matriz – uma fala de 3min do Cpers Ato de Encerramento com uma única fala do Fórum Estadual de Mulheres do RS.

 

As falas serão organizadas pela Coordenação da Caminhada Unificada, de 3 min cada e somente subirão no caminhão de som, pessoas autorizadas pela coordenação e previamente acordadas entre os movimentos, participantes do Fórum Estadual de Mulheres.
Coordenação: Cláudia Prates, Teteca Vergo, Carolina Barbosa e Daniela Rosa

 

A organização da Caminhada será em Alas Temáticas - podem existir tantas alas quanto houver necessidade, em função das demandas dos movimentos.

 

Divisão das Alas Temáticas:

 

-por um mundo sem violência (Lei Maria da Penha, DEAMs, Centro de Referências) Responsável: Campanha Ponto Final – cor verde

- por soberania alimentar e energética (Reforma Agrária, Licença maternidade de 6 meses, contra a violência no campo e na floresta, contra os Agrotóxicos) Via Campesina (a confirmar) – várias cores

-por um mundo livre do capitalismo (por autonomia econômica, igualdade salarial no trabalho, creche, licença de 6 meses e estabilidade, contra a violência no trabalho e na família) -cor vermelha – responsáveis  CUT e Federação Trabalhadoras Agricultura Familiar)


-pelo fim do patriarcado, do machismo, do racismo, da lesbofobia e por um Estado Laico. (cor laranja) responsáveis Marcha Mundial das Mulheres, LBL


- por políticas públicas emancipatórias - creche, educação não sexista e não discriminatória, saúde integral das mulheres, segurança, economia solidária com autonomia econômica, moradia digna. UBM e Imama – cor rosa choc e magenta

 

- por reforma política com igualdade para as mulheres - responsáveis COMDIM Porto Alegre e Mulheres PT, Multiplicar – cor roxa e lilás

 

- por uma mídia não machista epela democratização dos meios de comunicaçãoSindicato das jornalistas cor azul

- contra qualquer ataque aos direitos das trabalhadoras – nenhum direito a menos – responsável Cpers, cor amarela

 

Ação Política:

 

Faremos a Carta das Mulheres com nossa plataforma feminista, sendo que cada esfera pública terá as reivindicações que tem a ver com sua especialidade.

A Carta das Mulheres será entregue em data anterior a todos os poderes, e será assinada por todas as entidades que participaram da  organização. também teremos uma Carta direcionada ao INSS (pauta das mulheres da agricultura familiar).

Sobre Caminhada:

- Teremos dois caminhões de som – IMPORTANTE QUE TODAS AS

ORGANIZAÇÕES SE PREPAREM, E TRAGAM SUAS BANDEIRAS.

- A Faixa de abertura será assinada e confecionada pelo Fórum Estadual de Mulheres RS

- Faixas das alas - as entidades ficam responsáveis pelas faixas de cada ala
-
Não haverá panfletos ou cartazes do Fórum Estadual - apenas divulgação virtual pelas redes sociais da caminhada e da Carta das Mulheres
- Cada organização poderá fazer seu próprio material, sendo que distribuiremos durante a caminhada o conteúdo político da Carta das Mulheres, assinada pelo Fórum Estadual

- vamos usar toda a nossa criatividade e levar nossos pitulitos, estandartes, bandeiras e cartazes para dar nosso recado.

 

Marcha das centrais sindicais quer reduzir jornada para gerar empregos

CUT

 

A classe trabalhadora estará mais uma vez unificada e mobilizada por "Desenvolvimento, Cidadania e Valorização do Trabalho", pressionando o Congresso Nacional e governo em defesa dos empregos, salários e trabalho decente.
 
A Marcha das Centrais Sindicais e Movimentos Sociais ocorrerá nesta quarta-feira, dia 6 de março, em Brasília. A concentração está programada para as 7h, no estacionamento do Estádio Mané Garrincha, de onde os/as trabalhadores/as sairão em caminhada até o Congresso Nacional.
 
Fundamental para o desenvolvimento do País, sendo um importante instrumento de distribuição de renda e mais oportunidades de trabalho, a redução da jornada para 40 horas semanais sem redução de salários encontra dificuldades em avançar no Congresso Nacional. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 393/2001 está parada na Câmara dos Deputados.
 
"Esta Marcha é um momento para fazermos avançar o projeto no Congresso, abrindo uma discussão na sociedade do que significa a redução na jornada de trabalho, uma oportunidade para gerarmos mais e melhores empregos. Trabalhador com renda significa mais consumo e economia em movimento", afirmou Vagner Freitas, presidente nacional da CUT.
 
Há tempos, a CUT vem cobrando a aprovação do Projeto. Já se passaram mais de 30 anos desde o último posicionamento neste sentido. Foi em 1988, ano da promulgação da Constituição Federal, quando se reduziu a jornada de trabalho de 48 horas para 44 horas.
 
Mais e melhores empregos
 
Reduzir a jornada de trabalho é estimular uma série de benefícios para a sociedade brasileira. Os/as trabalhadores/as terão mais tempo para dedicar-se a outras atividades como estudo, convívio familiar, lazer, que ajudarão na melhoria da vida e do desempenho profissional.
 
Mas, tão importante quanto a melhoria na qualidade de vida, está a real possibilidade de geração de novos empregos. Estimativas do Dieese apontam que mais de 2,2 milhões de novos postos de trabalho seriam gerados.
 
Diferentemente das justificativas contrárias expostas pelo empresariado, a redução da jornada de trabalho não trará prejuízos à competitividade das empresas brasileiras. O custo com salários no Brasil é muito baixo se comparado ao de outros países. Pelos cálculos do Dieese, o custo horário da mão de obra manufatureira no Brasil é inferior a US$ 6, enquanto na Alemanha é de quase US$ 38, no Reino Unido e França é de quase US$ 30 e nos Estados Unidos chega perto de US$ 25.
 
Para Expedito Solaney, secretário nacional de Políticas Sociais da CUT, "as centrais sindicais quando tomam a iniciativa de fazer uma marcha desta envergadura, pautando o poder Legislativo, Executivo e Judicário, dão um impulso importante para garantir novas conquistas."
 
Para Solaney, "a pauta tem alguns pontos prioritários onde estão contemplados outros eixos transversais. Redução da jornada, regulamentação da Convenção 151, ratificação da Convenção 158, fim do fator previdenciário, saúde, educação, tudo isso é pano fundo ao debate de que se o Brasil encara verdadeiramente a agenda do trabalho decente estará comprometido com o fim do trabalho escravo, fim do trabalho infantil, aprovação da PEC 57-A, garantia de condições dignas de trabalho para pessoas com deficiência, respeito à Lei de Cotas".
 
"A presidente Dilma estará recebendo os representantes das centrais sindicais, o Congresso Nacional vai sentir novamente o peso dos trabalhadores que estarão exigindo que a nossa pauta entre na agenda prioritária do governo", conclui o dirigente da CUT.

Impasse trabalhista envolvendo Shell e Basf continua sem solução

Agência Brasil

 

Terminou sem acordo a nova audiência ocorrida nesta segunda-feira (4), no Tribunal Superior do Trabalho (TST), entre representantes das empresas Shell e Basf e ex-empregados contaminados por componentes químicos de uma indústria em Paulínia, em São Paulo, no que é considerado o maior processo da Justiça do Trabalho, com indenizações que superam R$ 1 bilhão.

Mediador dos debates, o presidente do TST, João Oreste Dalazen, marcou mais uma audiência para esta terça-feira (5), às 11h. O ministro pretende concluir a negociação de um acordo antes de deixar a presidência do TST. A cerimônia de saída de Dalazen está marcada para a parte da tarde no Tribunal.

Nas indenizações individuais, chegou-se a um acordo para pagamento de 70% do total da soma de R$ 64,5 mil por trabalhador mais R$ 20 mil por ano trabalhado na empresa. A discussão que restou é sobre a incidência ou não de juros. As empresas propuseram tratamento médico vitalício para 884 pessoas, enquanto os trabalhadores pedem que o número suba para 1.068.

O único consenso aparente é a redução dos danos coletivos de R$ 250 milhões para R$ 200 milhões. Do total, R$ 50 milhões iriam para a construção de uma maternidade, R$ 90 milhões para o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) da prefeitura de Paulínia e R$ 60 milhões para a Fundacentro, entidade de pesquisa sobre saúde e segurança do trabalhador.

Sem acordo nos pontos mais polêmicos, representantes das empresas pediram mais tempo para levar as propostas às sedes das multinacionais, alegando que elas estão em países com fusos horários diferentes. Se não houver consenso na audiência desta terça-feira, o caso vai a julgamento no TST.

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