Nov 25, 2024

Comissão do Senado aprova projeto que permite renúncia à aposentadoria

Rede Brasil Atual

O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social, tanto por tempo de contribuição, como por idade ou aposentadoria especial, poderá renunciar ao benefício, a qualquer tempo, voltar a trabalhar e, requerer nova aposentadoria quando achar conveniente. É o que estabelece projeto de lei do senador Paulo Paim (PT-RS), aprovado hoje (3) pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).


Como foi aprovada na forma de substitutivo apresentado pelo senador Paulo Davim (PV-RN), a matéria ainda será examinada pela comissão, em turno suplementar de votação.


De acordo com o projeto de lei do Senado 91, de 2010, é assegurada a contagem do tempo de contribuição e recálculo do benefício para uma nova aposentadoria. Pelo substitutivo, ao renunciar à aposentadoria, o segurado não precisa devolver os valores recebidos, uma vez que, conforme explicou Paulo Davim, fez jus aos proventos recebidos. O senador ressaltou que a proposta vai garantir ao aposentado o direito de renunciar à aposentadoria, continuar trabalhando e aproveitar o tempo de contribuição no cálculo de nova aposentadoria mais vantajosa.


A medida já é assegurada aos servidores públicos pelo Regime Jurídico Único (Lei 8112/1990), informou o autor, ao justificar a proposta. Assim, observou Paim, faz-se necessária a alteração da lei que trata dos Planos de Benefícios da Previdência Social (Lei 8.213/1991) para permitir a renúncia à aposentadoria também aos demais trabalhadores, o que o senador considera “tratamento mais igualitário”.


Como a atual legislação previdenciária não prevê tal possibilidade e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não processa os pedidos de renúncia de aposentadoria, observou o relator, os segurados precisam recorrer à Justiça. São milhares de ações, informou Davim, que tramitam nos estados e algumas já chegaram ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). O entendimento, ressaltou, tem sido favorável aos aposentados.


Paulo Davim disse que a desaposentadoria, como é denominada, é buscada tanto pelos trabalhadores que se aposentam mais jovens por terem começado a contribuir cedo, como pelos que optaram pela aposentadoria proporcional. A renúncia à aposentadoria, observou o senador, aumentou depois de 1999, em razão da implementação do fator previdenciário, criado para inibir aposentadorias precoces ao reduzir o valor do benefício de quem se aposenta com menos idade. "Sendo a aposentadoria um direito patrimonial disponível, é possível a renúncia desse benefício, não havendo, ainda, impedimento para que o segurado que continue a contribuir para o sistema formule requerimento de nova aposentadoria, que lhe seja mais vantajosa", disse o senador.

Nesta sexta-feira, dia 5, mobilização pela assinatura de novo convênio com o INSS e pelo regramento da PLR futura.

 

Conforme aprovado em reunião do CNAP – Conselho Nacional dos Aposentados e Pensionistas da FUP e do Conselho Deliberativo da FUP, o Sindipetro-RS convoca os petroleiros do Rio Grande do Sul para realizar uma mobilização nesta sexta-feira, dia 5, a partir das 07h 45min, em frente a Refap. Este ato tem por objetivo demonstrar a inconformidade da categoria com o encerramento do Convênio INSS/Petrobrás, fato que tem trazido prejuízos e apreensão para todos. Esta mobilização também atende ao indicativo do Conselho Deliberativo da FUP, aprovado pelos trabalhadores nas assembleias da categoria, para a realização de dias de luta pela definição dos indicadores e das regras de distribuição que nortearão o regramento das PLRs futuras. A mobilização tem por objetivo pressionar a empresa a avançar no atendimento as  principais reivindicações da categoria: o imediato atendimento às exigências do INSS com o restabelecimento do convênio para pagamento dos benefícios através da Petros e a definição de regras e critérios para o provisionamento e pagamento das PLRs futuras. O ato será em frente a Refap, a partir das 07h 45min.

  

Imprensa Sindipetro-RS

 

1º Encontro Nacional de Petroleiras Fupistas

 

LUGAR DE MULHER É ONDE ELA QUISER.  E ELA QUER ESTAR EM TODOS OS LUGARES!

As mulheres petroleiras estão somando forças e construindo uma plataforma de reivindicações e lutas.   Através da organização sindical, elas querem assegurar o direito a um ambiente de trabalho sem discriminações e que respeite o universo da mulher, que representa hoje 17% dos trabalhadores da Petrobrás.  A grande maioria dessas petroleiras atua em áreas administrativas, sendo que praticamente 50% delas estão lotadas nos escritórios. Apesar da Petrobrás ser presidida por uma mulher, apenas 6% dos cargos de liderança são ocupados por petroleiras, sendo que menos de 2% têm autonomia de decisão.

Os dados da Petrobrás provavelmente são muito semelhantes aos das demais empresas do setor petróleo. Por isso, o empoderamento da petroleira, seja no ambiente de trabalho ou nas demais esferas da sociedade organizada, como os sindicatos e o poder público, será um dos temas abordados no I Encontro Nacional de Petroleiras Fupistas, que acontecerá entre os dias 05 e 07 de abril, no Rio de Janeiro, cujo tema será "Lugar de mulher é onde ela quiser! E ela quer estar em todos os lugares!".

Organizado pelo Coletivo Nacional de Mulheres Petroleiras, em conjunto com a FUP e seus sindicatos,  o Encontro discutirá o enfrentamento aos assédios moral e sexual, que ainda são recorrentes na Petrobrás e nas demais empresas do setor, bem como bandeiras de luta e reivindicações específicas do universo da mulher petroleira.  O evento pretende reunir trabalhadoras de todas as bases do país e terá uma programação com palestras e atividades culturais.  "Queremos respeito e nossos direitos assegurados no ambiente de trabalho, nas lutas da nossa categoria, nos espaços públicos e privados. A organização e a unidade das mulheres petroleiras é o caminho", destaca Marbe Cristina Noguerino, coordenadora provisória do Coletivo Nacional de Mulheres Petroleiras, cujo regimento  interno será definido durante o Encontro Nacional, quando também será eleito o colegiado de representantes.

O Coletivo foi criado no ano passado durante a III Plenafup e é resultado de debates regionais de mulheres petroleiras. A idéia ganhou força nos encontros que aconteceram em março de 2012, em São Paulo e na Bahia e se solidificou na Plenária Nacional da FUP. No segundo semestre, as mulheres petroleiras do Rio Grande do Norte e da Região Sul ampliaram a luta com novos encontros e em janeiro deste ano, o Coletivo foi formalizado em uma reunião na sede da FUP, no Rio de Janeiro.

Atualmente, o Coletivo conta com a participação de petroleiras de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Duque de Caxias, Norte Fluminense, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. O I Encontro Nacional de Petroleiras Fupistas poderá ter até três representantes por sindicato e também das oposições reconhecidas. Assim que for definida a programação e datas de inscrição, a FUP divulgará em seus boletins e em seu sítio na internet. Para maiores informações entre em contato com o Sindipetro-RS.

FUP                                                                   

 

 

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