Nov 26, 2024

Dona da Schincariol é condenada a pagar R$ 700 mil por assédio moral

A Brasil Kirin, dona da marca Schincariol, foi condenada pela 4ª Vara do Trabalho de Guarulhos ao pagamento de R$ 700 mil em indenização por assédio moral contra os seus funcionários, segundo nota divulgada pelo Ministério Público do Trabalho em São Paulo. 

Caso a empresa não cumpra qualquer das obrigações previstas na sentença, será aplicada multa diária de R$ 1 mil por trabalhador lesado. O valor da multa deverá ser revertido ao FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador.

A empresa foi alvo de ação civil pública ajuizada pela vara de Guarulhos após inquérito civil conduzido ter comprovado assédio moral por parte dos gerentes de vendas. De acordo com a investigação, a empresa utilizava conduta ofensiva ao lidar com seus vendedores e cobrança de alcance de metas de vendas.

Segundo foi apurado pelo MPT, o tratamento desrespeitoso acontecia não apenas em reuniões, mas também em conversas a sós. Entre as práticas, xingamentos e até ameaças de mudança de região de trabalho do funcionário que não atingisse metas.

Procurada, a empresa declarou que não se pronuncia a respeito de processos administrativos ou judiciais em trâmite. 

Conciliação

O órgão também pediu na ação que a empresa se abstenha de submeter, permitir ou tolerar quaisquer atos que manifestem preconceito, assédio ou discriminação, de qualquer espécie, relativos aos seus empregados, aplicando punições a seus autores previstas na legislação trabalhista.

Além disso, a empresa deve adotar medidas destinadas a apurar as reclamações ou denúncias de empregados, investigando e apurando sua procedência, referentes à prática de atos discriminatórios ou de assédio contra seus empregados, e promova a conciliação.

Outra exigência é a de que seja levada ao conhecimento de todos os empregados a existência de canais de denúncia.

Portal IG

Conselho Deliberativo da Petros aprova critérios para separação de massas do Plano Petros

Em reunião no dia 01 de agosto, o Conselho Deliberativo da Petros, por maioria, aprovou os critérios para a separação de massas do Plano Petros, entre participantes e assistidos repactuados e não repactuados. A segregação patrimonial obedecerá a proporção das provisões matemáticas (compromissos do Plano) apuradas entre essas duas massas.

Após a divisão do Plano Petros, os repactuados e não repactuados ficarão em planos distintos, mas que terão os mesmos regulamentos, respeitando e preservando seus direitos individuais. Ambos os planos terão patrimônios superavitários em relação aos seus compromissos (pagamento de benefícios), tomando como base os resultados do Plano Petros em 31 de janeiro de 2013.

Agora, os critérios aprovados pelo Conselho Deliberativo da Petros para a separação de massas serão submetidos ao DEST e posteriormente à Previc. Só após aprovação dessas duas instâncias do governo federal é que a divisão do Plano Petros será implementada. 

Petroleiros unidos pela Campanha Reivindicatória e contra o PL 4330

Dando início a Campanha Reivindicatória do Acordo Coletivo 2013-2015, os petroleiros gaúchos promoveram uma grande mobilização em frente ao portão da Refap, na manhã dessa terça-feira, 06 de agosto. Aproximadamente 150 trabalhadores e trabalhadoras aderiram à paralisação de duas horas. A FUP entregou no início da tarde de hoje a Pauta Reivindicatória à Empresa. Vale lembrar, que nesse ano serão discutidos as cláusulas sociais e financeiras.  

Além do ato pela Campanha Reivindicatória, os petroleiros cruzaram os braços contra o Projeto de Lei 4330, aderindo ao Dia Nacional de Luta, convocado pelas centrais sindicais. O Projeto de Lei do Deputado Federal Sandro Mabel (PMDB-GO) nada mais é do que a precarização das relações do trabalho. Caso seja aprovado, o PL permitirá a contratação de trabalhadores terceirizados na atividade-fim, a principal da empresa, que poderá assim, funcionar sem nenhum contrato direto e fragilizando a organização e representação sindical, além de extinguir a responsabilidade solidária, pela qual a tomadora de serviços precisará quitar obrigações trabalhistas casos essas não sejam cumpridas pelas terceirizadas.

Durante o Ato na Refap, o presidente Maia lembrou da terceirização na Empresa: “na década de 80 para cada petroleiro próprio existia um terceirizado. A relação hoje é para cada petroleiro próprio existem cinco terceirizados”, disse Maia.

O Sindipetro-RS defende a união e a mobilização de toda a classe trabalhadora para impedir qualquer recuo de suas conquistas e a tentativa de flexibilização de seus direitos.  

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