Nov 24, 2024

CA: todo cuidado é pouco

Segundo o jornal O Globo, a não aprovação imediata de Pedro Parente para a presidência da Petrobrás surpreendeu até executivos dentro da companhia. O próprio Bendine estava certo de que entregaria a carta com sua renúncia durante a reunião do CA.

Uns dizem que Parente está sendo submetido a uma avaliação de governança por conflito que possa haver pelo fato de ele ser membro do conselho de outras empresas, mas conforme diz o novo estatuto que tem base em medidas para prevenção e combate à corrupção, o teste é de integridade. Tem a ver com comportamento ético e com honestidade.

Por isso é necessário que todos saibam quem é Pedro Parente

Pedro Parente é alvo de ações de reparação de danos por improbidade administrativa que correm na 20° e 21° Varas Federais de Brasília, aonde ele e outros ex-ministros do governo Fernando Henrique Cardoso chegaram a ser condenados a devolver aos cofres públicos mais de R$ 2 bilhões. As ações foram ajuizadas pelo Ministério Público Federal, que questionou o socorro financeiro que o Banco Central fez em dezembro de 1994 a dois bancos privados que estavam em processo de falência - Econômico e Bamerindus.

Pedro Parente, entre 2000 e 2003, fez a Petrobrás assinar contratos de parceria com o setor privado para construção de usinas termoelétricas, se comprometendo a garantir a remuneração dos investidores, mesmo que as empresas não dessem lucro. A chamada “contribuição de contingência” gerou prejuízos de mais de US$ 1 bilhão à Petrobrás, que se viu obrigada a assumir integralmente as termoelétricas para evitar perdas maiores. O valor das usinas, avaliadas em US$ 800 milhões, equivalia a um terço dos US$ 2,1 bilhões que a estatal teria que desembolsar para honrar as compensações garantidas aos investidores até o final dos contratos, em 2008. Tudo autorizado por Pedro Parente.

A decisão está nas mãos dos Conselheiros da Petrobrás: Luiz Nelson Guedes de Carvalho | Aldemir Bendine | Luciano Coutinho | Jerônimo Antunes | Segen Estefen | Durval José Soledade Santos | Walter Mendes de Oliveira Filho | Guilherme Affonso Ferreira | Betânia Rodrigues.

Logo saberemos quem está do lado dos trabalhadores da Petrobrás.

Fonte:  FUP

 

2º Encontro de Petroleiros da Região Sul acontece na próxima semana

Nos dias 30, 31 de maio e 01 de junho de acontece o 2º Encontro de Petroleiros da Região Sul. Neste ano a atividade será na cidade de Laguna, em SC, e reunirá dirigentes sindicais do Sindipetro-RS e Sindipetro Paraná e Santa Catarina. Na pauta do encontro estão as discussões e reivindicações  pelas melhorias do ACT, as pendências da Petros, as melhorias da AMS, além da luta pela Petrobrás e do pré-sal.

 

Se o teste de integridade for sério, Pedro Parente não assume presidência da Petrobrás

O que é o Teste de Integridade?

Em março de 2015 o Ministério Público Federal propôs como uma das medidas para prevenção e combate à corrupção, a aplicação de Testes de Integridade. Segundo o site do MPF o objetvo é fazer com que “o agente público tenha o dever da transparência e accountability”.

Trata-se de iniciativa legislativa que almeja criar novo mecanismo voltado à defesa da moralidade pública, assim, com a identificação, mitigação, análise das consequências e prevenção das atitudes inadequadas chega-se mais rápido à adequação dos comportamentos éticos dos profissionais nas organizações, inclusive sob o ponto de vista de honestidade.

Quem é Pedro Parente?

Pedro Parente é alvo de ações de reparação de danos por improbidade administrativa que correm na 20° e 21° Varas Federais de Brasília, onde ele e outros ex-ministros do governo Fernando Henrique Cardoso chegaram a ser condenados a devolver aos cofres públicos mais de R$ 2 bilhões. As ações foram ajuizadas pelo Ministério Público Federal, que questionou o socorro financeiro que o Banco Central fez em dezembro de 1994 a dois bancos privados que estavam em processo de falência - Econômico e Bamerindus.

Pedro Parente, entre 2000 e 2003, fez a Petrobrás assinar contratos de parceria com o setor privado para construção de usinas termoelétricas, se comprometendo a garantir a remuneração dos investidores, mesmo que as empresas não dessem lucro.

A chamada “contribuição de contingência” gerou prejuízos de mais de US$ 1 bilhão à Petrobrás, que se viu obrigada a assumir integralmente as termoelétricas para evitar perdas maiores. O valor das usinas, avaliadas em US$ 800 milhões, equivalia a um terço dos US$ 2,1 bilhões que a estatal teria que desembolsar para honrar as compensações garantidas aos investidores até o final dos contratos, em 2008. Tudo autorizado por Pedro Parente.

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