Nov 23, 2024

Calendário de assembleias atualizado

 

Diferente do que foi publicado no edital de convocação anterior, a assembleia no TENIT para deliberar a paralisação de 24h no dia 10 de junho, conforme o indicativo do Conselho Deliberativo da FUP, será no dia 09 de junho (quinta-feira), às 7h30min.

 

Calendário retificado:

 

Calendário de Sessões da Assembleia

Local

03/06/2016

06/06/2016

08/06/2016

09/06/2016

(6ª-f)

(2ª-f)

(4ª-f)

(5ª-f)

REFAP


 

15h45min

 

 

 

 7h45min

 

 

 15h45min

 

 

 

 

23h45min

 

 

 

 

 

15h45min 

UTE(na Refap)

 

 7h45min

 

 

TENIT

 

 

     7h30min

TEDUT

 

 

7h30min 

 

TERIG

 

 

7h30min 

 

Polo Naval

 

 

13h 

 

 

Conselho Deliberativo da FUP indica greve de 24 horas no dia 10 de junho

Diante dos ataques contra a Petrobrás, o Pré-Sal e os direitos e conquistas da classe trabalhadora, que estão sendo desmontados pelos golpistas, a FUP e seus sindicatos indicam paralisação de 24 horas no dia 10 de junho. Esta data marcará a primeira grande mobilização nacional que as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizarão contra o governo ilegítimo de Michel Temer.

As representações sindicais petroleiras, reunidas nesta segunda-feira, 30, no Conselho Deliberativo da FUP, alertaram para os riscos iminentes de perda de direitos e de grave retrocesso que a categoria já vive e que serão intensificados com as intenções de privatização da Petrobrás e de entrega do Pré-Sal, reveladas por Michel Temer.

As medidas econômicas de seu governo ilegítimo, anunciadas na semana passada e já em curso, revelam o que vínhamos alertando: o objetivo do golpe é derrubar as conquistas que garantimos a duras penas ao longo dos últimos anos. Retirar direitos da classe trabalhadora,  arrochar salários, reduzir os investimentos do Estado na educação, saúde, habitação e outras áreas sociais, privatizar empresas públicas,  entregar o Pré-Sal e o que restou das nossas riquezas são medidas que atendem à Fiesp, às transnacionais, ao mercado de capitais e aos demais financiadores do golpe.

Na Petrobrás não será diferente. Tudo indica que a nomeação de Pedro Parente se consolidará nos próximos dias e através dele será retomada a agenda de desmonte de direitos e de privatização iniciada por Fernando Henrique Cardoso nos anos 90 e que foi estancada durante o governo Lula. Somente com resistência e mobilização, os petroleiros terão a chance de impedir o violento retrocesso que atingirá a categoria nos próximos meses.

O dia 10 de junho  deve ser uma resposta unitária de todos os petroleiros contra o golpe em curso no país e na Petrobrás. 

 

Petroleiros (as) realizam o XXXI Congresso Estadual no último sábado (04)

O XXXI Congresso Estadual dos Petroleiros teve início na manhã do sábado, 04 de junho, na sede do Sindipetro-RS, com a eleição da Mesa Coordenadora, composta pelos companheiros Maia, Deporte e Élida. Em seguida, o Regimento Interno do Congresso foi discutido e aprovado pela plenária.

Seguindo a programação, ainda pela manhã, foi realizado uma análise de conjuntura política nacional e internacional. As análises foram feitas pelos diretores Caetano, dirigente do Sindipetro Amazonas  e pelo diretor do Sindipetro-RS, Dary Beck Filho.

Caetano iniciou sua explanação explicando as voltas do capitalismo, a disputa hegemônica política e econômica por trás disso e o ataque aos direitos da sociedade, sobretudo o direito trabalhistas.

Segundo ele, a América Latina está em estado permanente de golpe.  No Brasil há uma tentativa de golpe desde a eleição do presidente Lula: "O maior problema é o ataque que está sendo feito à democracia no Brasil. Não é de hoje que se vê estampados nas manchetes dos grandes jornais a frase 'este é o governo mais corrupto da história'. Este argumento foi usado na tentativa de derrubar Vargas, JK, Jango, Lula e agora Dilma. Não apoiamos ilicitudes, quem fez algo errado, deve pagar por isso. A nossa luta é pela democracia, é contra o ataque sistemático que vem sendo feito a esquerda brasileira".  

Para  o diretor amazonense, a população que foi as ruas protestar contra a corrupção nos últimos tempos, acabou cometendo um erro: "do ponto de visto ao combate a corrupção em si seria corretíssimo, mas pelo ponto de vista de disputa de classe, este foi um grande erro". E ressalta: "o golpe de estado no Brasil não foi pelos erros, foi pelos acertos. Eles não admitem assinar carteira de empregada, não admitem filho de operário na mesma universidade que filho de patrão,  não admitem as estradas congestionadas. A questão não é a defesa de um governo, é a defesa de um projeto",  disse Caetano.  

Já o diretor do Sindipetro-RS ressaltou que, a disputa para controlar riqueza do pré-sal envolve interesses internacionais . "Quando foi descoberto o pré-sal no Brasil, nós não nos preparamos na questão da segurança e do planejamento estratégico para este patamar alcançado. O Brasil e a Petrobrás estavam sendo espionados, porque a empresa tem uma importância estratégica no mundo. Essa é uma questão que falha e que deve ser mostrada. 

Dary também destacou as sucessivas tentativas para derrubar um governo progressista: "Toda vez que tem um governo que pensa um pouco na inclusão social, há uma tentativa de derruba-lo de alguma forma. E arma que é usada é a questão da corrupção. Como a direita não tem projeto político, e nem cara de pau para apresentar o seu verdadeiro projeto político, pois sabem que perderiam qualquer eleição se mostrassem isso a população, eles usam essas denuncias, esses discursos moralistas furados.

Em sua análise, Dary disse não ter dúvidas que houve um golpe de Estado no Brasil, tramado por uma aliança de interesses internacionais e com interesses internos. Ele classificou o agrupamento dessas alianças, que segundo ele atualmente comandam o nosso país: " o primeiro grupo é a turma do PMDB, que resolveu dar o golpe para se livrar da Lava-Jato. Isso da para ver  claramente na conversa do senador Romero Jucá, uma das grandes lideranças do PMDB,  com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.  Outro grupo que está no golpe podemos caracterizar de entreguistas neoliberais, liderado pelo José Serra. O Serra já se mostrou no poder indicando o Pedro Parente para a Petrobrás. Outro grupo são os fascistas neopentecostais . Turma do Marco Feliciano, Malafaia. Um grupo liberal no sentindo da economia, mas completamente destrutivos nos direitos sociais. Eles pregam o poder ideológico, criam grupo paramilitares, e isso não tem relação com uma questão moral, não é atoa que vários destes pastores são milionários, isso é pelo poder.  E agora estão caracterizados com uma aliança com a extrema direita e fascista, representada pelo Bolsonaro. E o último grupo podemos chamar de castra jurídica. Os juízes ganham mais de R$ 30 mil e não hesitam em pedir auxílio-moradia de R$ 4,500 e auxílio-educação para os filhos no valor de R$ 7.250 mil. O grupo político que estava no poder não interessava a esses juízes, e a resposta de Temer veio agora, com o aumento do salário deles. Este foi o grupo de pessoas que deram o golpe de estado em nosso país, além da imprensa brasileira, que tem interesses financeiros.

De acordo com Dary, um fato positivo em toda essa conjuntura há uma grande adesão da juventude nas mobilizações  contra o golpe, e eles estão lutando pela defesa da democracia. "Eles não defendem a Dilma porque ela é do PT, eles defendem  o processo democrático e por isso a volta dela", disse.

Após as exposições, os participantes debateram o cenário político e elaboraram as resoluções dessa análise de conjuntura, que será levada à Plenária Nacional da FUP. São elas:
- Reafirmar o apoio a luta pela democracia e contra o golpe através da participação nas Frentes Brasil popular e Povo Sem Medo.

 - Fortalecer a luta em Defesa da Petrobrás e do Pré-Sal como instrumentos de desenvolvimento do Brasil.

 

 

Proposições do Congresso

Como neste ano as discussões do acordo serão apenas de clausulas econômicas, a proposta para o Termo Aditivo ao ACT 2015/2017, e que serão encaminhadas à VI PlenaFUP, foi de 1,3x ICV do Dieese. No final, os participantes elegeram a chapa que irá participar da plenária, no RJ, entre os dias 06 e 10 de julho.

 

Ao tomar posse na Petrobrás, Pedro Parente defende revisão do Pré-Sal

Em seu primeiro discurso como presidente da Petrobras, Pedro Parente defendeu, nesta quinta-feira 2, a revisão da lei do pré-sal. "A Petrobras apoia a revisão da lei do pré-sal", afirmou, durante cerimônia de transmissão de cargo na sede da estatal, no Rio, sem a presença do presidente anterior, Aldemir Bendine.

"Como está, a lei não atende aos interesses da empresa nem do país. Se a exigência não for revista, a consequência é retardar sem previsão a exploração do pré-sal. Além disso, restringe a liberdade de escolha da empresa", sustentou o executivo, sobre a lei que obriga a Petrobras a ter participação mínima obrigatória de 30% em todos os campos de exploração.

"Entendemos que uma política de conteúdo nacional é necessária. Mas, para isso, deve incentivar a inovação", acrescentou. Segundo ele, que prevaleça pela competência quem passe pelo teste ácido da concorrência. O novo presidente da petroleira disse também que seguirá com o plano de desinvestimentos da companhia e afirmou que a "euforia e o triunfalismo dos anos recentes não servem mais para esconder a situação da companhia".

Parente foi alvo de protestos da Federação Única dos Petroleiros (FUP), que considera sua nomeação para o cargo uma "desmoralização". Para os petroleiros, a posse de Parente é a volta do PSDB à Petrobras. A entidade chegou a tentar impedir que Pedro Parente fosse empossado enviando uma carta ao Conselho de Administração da estatal, mas não foi atendida.

Leia mais na reportagem do portal Infomoney:

Parente quer mudar lei do pré-sal, "alfineta" euforia dos últimos anos e discorda de capitalização

Novo CEO da Petrobras discursou em cerimônia de transmissão de posse na sede da estatal, nesta quinta-feira

Por Lara Rizério

SÃO PAULO - Pedro Parente participou nesta quinta-feira (2) de cerimônia de transferência de cargo depresidente da Petrobras, no Salão Nobre do Edifício Sede da companhia, no Rio de Janeiro. Ontem, Parente tomou posse como presidente da estatal durante cerimônia realizada no Palácio do Planalto, em Brasília.

Hoje, o presidente do Conselho de Administração Nelson Carvalho iniciou as suas considerações destacando a relação que tem há diversas décadas com Pedro Parente. Ele também elogiou o CEO anterior Aldemir Bendineque, segundo ele, entrega a Parente uma companhia muito melhor do que recebeu. Ele afirmou que houve uma promoção da reestrutura organizacional e revisão significativa de gastos e com investimentos de capital.

No início de seu discurso, Parente afirmou que a Petrobras é uma companhia que não pode se negar a enfrentar os problemas que têm pela frente. Os preços do petróleo, embora tenham oscilado, caíram mais de 50%; a recuperação econômica não é uma realidade. Romper barreiras técnicas e fazer a um custo compatível com a empresa e competitividade para o mundo.

"Entendemos que uma política de conteúdo nacional é necessária. Mas, para isso, deve incentivar a inovação", destacou, afirmando que prevaleça pela competência que passe pelo teste ácido da concorrência.

A empresa aprova a mudança na lei de regulação do pré-sal, afirmou, destacando que a lei atual não atende nem os interesses da empresa como do País. Isso por duas razões: se a exigência não for revista, pode retardar a exploração e, em segundo lugar, por motivo estrutural, uma vez que retira a liberdade da empresa de escolher os seus projetos, o que é imperdoável para uma empresa listada em Bolsa.

Ele ainda afirmou que a " euforia e o triunfalismo dos anos recentes não servem mais para esconder a situação da companhia". Parente ainda destacou que a Petrobras foi vítima de uma quadrilha organizada e que tem a responsabilidade de recuperar a imagem, destacando que a petroleira tem que enfrentar os problemas com transparência e é uma das principais interessadas em buscar a verdade.

O executivo falou que não gosta da visão de que é necessária uma capitalização pela União. Isso porque coloca nas costas do contribuinte brasileiro um ônus e que também seria um desconhecimento do grave quadro fiscal, além de haver dificuldades práticas. O CEO afirmou que a Petrobras vai encontrar uma saída além da capitalização.

Ele voltou a defender a importância da venda de ativos e destacou que lista de desafios da Petrobras é longa, mas que quer conversar com o Ministério de Minas e Energia e com os institutos ligados ao setor de energia. Parente ainda pediu aos funcionários que mantenham a dedicação e o empenho pela empresa, para que ela volte a ser a companhia "dos sonhos dos jovens" e símbolo de orgulho de todos os brasileiros.

Fonte: Brasil 247 e Infomoney

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