Nov 29, 2024

Está chegando a hora. É quinta-feira, 12: todos e todas lá!

Companheiros e companheiras

 

Está chegando o dia de intensificarmos a luta em defesa da Petrobrás. Nesta quinta-feira, 12, os trabalhadores e as trabalhadoras do Rio Grande do Sul vão às ruas em defesa da Petrobrás, em defesa da Democracia e Direitos e em defesa da Reforma Política. O ato terá início às 7h, em frente à Refap, com a presença de representantes e militantes dos movimentos sociais. O Sindipetro-RS orienta aos petroleiros e as petroleiras a deixarem os seus automóveis em casa e utilizarem neste dia os ônibus da refinaria, a fim de evitar os transtornos no trânsito previstos nas imediações da refinaria.

Após o ato na Refap, o dia de luta segue em Porto Alegre. Às 10h está marcado a concentração  no Largo Glênio Peres e às 12h terá uma caminhada até a Praça da Matriz.

Vivemos num momento importante, onde a Petrobrás está no centro  de um grande ataque, que tem por objetivo entregar a empresa aos interesses do setor privado nacional e internacional. Exigimos a punição dos corruptos e corruptores. Defender a Petrobrás é defender a empresa que mais investe no país -  mais de R$ 300 milhões por dia, o que representa 13% do PIB Nacional. É defender mais e melhores empregos e avanços tecnológicos. É defender uma nação mais justa e igualitária.

Quinta-feira, 12 de março –

7h em frente à Refap, em Canoas

10h – Largo Glênio Peres, Porto Alegre

12h- Caminhada até a Praça da Matriz, Porto Alegre

 

Todos e Todas lá!

 

 

Assalto: a responsabilidade solidária entre correspondente bancário e banco

Diversos correspondentes, como lotéricas e banco postal, prestam serviços financeiros à sociedade, cumprindo funções bancárias. O aumento do número dos referidos correspondentes e a ampliação dos serviços prestados são fenômenos recentes que geram uma série de inseguranças jurídicas, tanto no âmbito trabalhista quanto no que diz respeito às responsabilidades civis.

 

As legislações conquistadas em defesa dos direitos do(a) trabalhador(a) e dos(as) usuários(as) de serviços bancários no âmbito das agências bancárias não se estendem automaticamente aos casos que se vinculam a correspondentes bancários. No que diz respeito à segurança, por exemplo, é inaplicável a “Lei de Segurança Bancária” (Lei nº 7.102/83).

 

No entanto, no que se refere à relação de consumo estabelecida entre os correspondentes bancários e os usuários e usuárias dos serviços, os casos de assalto e da danos gerados aos consumidores devem ser enfrentados à luz do Código de Proteção e Defesa do Consumidor.

 

Em julgamento recente, o Superior Tribunal de Justiça condenou uma agência dos Correios ao pagamento de indenização no valor de vinte salários mínimos a um cliente que foi assaltado, com arma de fogo, dentro da agência na qual se utilizava dos serviços de banco postal. O banco Bradesco, vinculado aos serviços, foi condenado solidariamente em razão dos fatos.

 

Abaixo, confira a matéria publicada no site do Superior Tribunal de Justiça, disponível no link:http://www.stj.jus.br/sites/STJ/default/pt_BR/noticias/noticias/ECT-deve-indenizar-v%C3%ADtima-de-assalto-em-banco-postal

 

ECT deve indenizar vítima de assalto em banco postal

 

A prestação do serviço de banco postal não torna a agência dos Correios uma instituição financeira obrigada a cumprir a Lei de Segurança Bancária (Lei 7.102/83). Mesmo assim, a empresa é responsável em caso de assalto a cliente, por ser prestadora de serviço que se submete ao regime de responsabilidade objetiva, previsto no Código de Defesa do Consumidor.

 

Esse é o entendimento da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que negou recurso da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) contra sua condenação a pagar indenização por dano moral de 20 salários mínimos a um cliente. Ele foi assaltado, com arma de fogo, dentro de agência dos Correios enquanto utilizava os serviços do banco postal, correspondente do banco Bradesco, condenado solidariamente.

 

Correspondente bancário é a empresa contratada por instituições financeiras para prestação de serviços de atendimento aos clientes e usuários dessas instituições. Os mais conhecidos são as lotéricas e o banco postal. Ao julgar um caso sobre permissão de serviço público, a Quarta Turma já havia decidido que as lotéricas não se submetem à Lei 7.102.

 

O Bradesco, réu solidário e parte interessada no recurso, pagou a indenização. O relator, ministro Luis Felipe Salomão, destacou que mesmo assim há interesse da ECT no recurso, porque o banco pode ajuizar ação regressiva contra ela para receber metade do valor pago.

 

Embora o recurso da ECT tenha sido negado, a decisão da Turma reforma entendimento do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, que havia equiparado a agência dos Correios com banco postal a instituição financeira obrigada a cumprir a Lei de Segurança Bancária.

 

Risco previsível

 

No recurso, a ECT argumentou que, além de não ser instituição financeira, o roubo a cliente dentro de sua agência seria caso fortuito externo e por isso não deveria ser indenizado por ela.

 

O ministro Salomão afirmou que o banco postal presta serviço que traz risco à segurança, pois movimenta dinheiro, e agrega valor à agência que opta por oferecê-lo. Por isso, deve arcar com o ônus de fornecer a segurança legitimamente esperada para esse tipo de negócio.

 

Para o relator, não se trata de caso fortuito que exclui a responsabilidade objetiva. Trata-se de fortuito interno, causado por falha na proteção dos riscos esperados da atividade empresarial desenvolvida.

Fonte: Costa & Advogados Associados

Estamos fazendo um chamado especial a todas as petroleiras!Lugar de mulher é na luta!

de Março - Dia Internacional da Mulher

12 de março - Dia de lutar em defesa da Petrobrás!

 

Estamos fazendo um chamado especial a todas as petroleiras!Lugar de mulher é na luta!

 

 

O 08 de Março, DIA INTERNACIONAL DA MULHER é uma data importante não só para homenagear as mulheres, mas também porque se constitui num momento de reflexão. Há cerca de 100 anos, as mulheres deram início a uma intensa luta por mais espaço na sociedade. Pelo direito do voto, direitos trabalhistas, de expressar suas ideias, suas vontades e seus desejos, por respeito e por sua valorização como indivíduo.

A data marca esta caminhada. Porém, apesar do tempo e dos importantes avanços já conquistados, a superação de milhares de valores “morais” que fizeram parte desta trajetória, ainda atormentam as mulheres. Elas ainda são obrigadas a lutar para superar o machismo, a desigualdade e a violência. Ganham menos que os homens para os mesmos cargos e dificilmente chegam a postos de mando. Na política, apesar de fazer 83 anos que têm direito ao voto, elas ainda são minoria nos cargos eletivos. São obrigadas a lutar cotidianamente por políticas de gênero nas áreas da saúde e de maior inclusão das mulheres nos espaços de debates e de decisões.  

Assim, o Dia Internacional da Mulher, busca relembrar como as mulheres começaram a soltar as amarras e a se impor na sociedade, acima de tudo, como pessoas, indivíduos com vontade própria que exigem respeito à sua autonomia. Da participação das mulheres na resistência à tomada czarista na Rússia (levando a revolução de 1917) à resistência das funcionárias de uma fábrica têxtil nos Estados Unidos, onde morreram queimadas 129 operárias, fica evidente o seu protagonismo na história e como a luta fez e ainda faz diferença para que as necessárias mudanças sociais e culturais aconteçam.

As mulheres petroleiras têm sabido fazer essa luta. Foram muitas as conquistas que hoje são direitos das trabalhadoras. Na Refap, em 2014, após muitas reivindicações, foi implementada a sala de apoio à amamentação, além do Acordo Coletivo de Trabalho, que trouxe importantes benefícios as petroleiras.  

Temos ainda um longo caminho a percorrer até alcançarmos a igualdade de direitos e autonomia sobre nossos corpos e nossa vida. Uma caminhada que inclui a defesa da democracia e fortalecimento do estado de direito como princípio para chegarmos a esta igualdade de oportunidades. Por isso, estamos chamando toda as petroleiras para, no dia 12 de março, somar às suas pautas, a luta pela defesa da Petrobrás, do Brasil e da Reforma Política. Vamos exigir:

- A defesa da Petrobrás como uma empresa pública a serviço da Nação brasileira e o respeito as petroleiras e petroleiros;

- a reforma política com participação popular, necessária para ampliar a diversidade na esfera política;

- fortalecimento da democracia.

Dia 12 de março, vamos marcar nossa presença nesta luta. TODAS LÁ!

 

 

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