Nov 28, 2024

FUP cobra data de pagamento da PLR aos trabalhadores do Sistema Petrobrás

Após a divulgação e aprovação do balanço dos resultados operacionais e contábeis da Petrobrás, referentes ao exercício de 2014, a FUP enviou, nesta quinta-feira, 30, uma carta à empresa, cobrando a data oficial de pagamento da PLR, a todos os trabalhadores do Sistema Petrobrás, com base no regramento da PLR, no seu parágrafo 4º da cláusula 3ª.

A FUP aguarda resposta da empresa e, em breve, informará à categoria a data do pagamento da participação dos resultados.

No balanço da Petrobrás, foi provisionado um montante de R$ 1 bilhão e 45 milhões para ser distribuído aos trabalhadores a título de Participação nos Resultados, conforme assegurado pelo Acordo de Regramento da PLR que a FUP e seus sindicatos assinaram com a empresa no ano passado, após anos de luta. O Acordo, que foi duramente criticado pelos sindicatos dissidentes que fazem oposição à FUP, garante que os trabalhadores sejam remunerados, mesmo na ausência de lucro, desde que alcançados os resultados operacionais conforme as metas dos indicadores acordados com a categoria.

No texto das Demonstrações Contábeis da Petrobrás, o item 22.7 (que trata sobre Participação nos Lucros ou Resultados) comunica aos acionistas que “no exercício findo em 31 de dezembro de 2014, as metas estabelecidas pela Administração foram alcançadas e, apesar da ausência de lucro no exercício e com base na nova metodologia negociada em acordo coletivo, a Companhia provisionou R$ 1.045 bi de participação no resultado”. O balanço será ainda submetido à aprovação da Assembleia Geral dos Acionistas.

ENTENDA

No acordo que a FUP e seus sindicatos pactuaram com a Petrobrás em março de 2014, após aprovação dos petroleiros nas assembleias de base, o valor a ser pago aos trabalhadores, caso a empresa não apresente lucro, é de metade de uma remuneração mensal acrescida de metade do menor valor pago da PLR no exercício anterior. Em 2013, o piso da PLR foi de R$ 14.879,83.

E agora, o que dizem os dissidentes?

O que têm a dizer aos trabalhadores os sindicatos dissidentes que desqualificaram o acordo de regramento da PLR pactuado pela FUP e ainda indicaram na base a sua rejeição? Essa oposição irresponsável tem colocado em risco conquistas e avanços, para que os dissidentes continuem sustentando a divisão da categoria, custe o que custar. Esse é o momento dos petroleiros refletirem sobre como estariam hoje se tivessem caído na conversa mole destes sindicatos e seguido os indicativos de rejeição do regramento da PLR. Será que os dissidentes terão condições morais de responder?  

Fonte: FUP

 

 

1º de Maio não é dia de festa. É dia de luta!

O Sindipetro-RS convida os petroleiros e petroleiras, da ativa e aposentados, para participarem da programação desse 1º de maio – Dia do Trabalhador. A atividade está sendo chamada pelas centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais. Será às 14h, na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre. Vamos mostrar nossa indignação contra o PL 4330, com as tentativas de ataques a nossos direitos e nos manifestar em defesa da Petrobrás, entre outras pautas.

Luta está na origem da data

A origem do 1º de maio está relacionada principalmente, a luta dos trabalhadores pela jornada de 8 horas e melhorias nas condições de trabalho. Hoje, nossa luta pela manutenção dos direitos dos trabalhadores é tão importante quanto foi a jornada de 8 horas. Vivemos um tempo onde todos os direitos estão para serem pisoteados e não podemos permitir o retrocesso no que conquistamos com muita luta e com a vida de muitos companheiros.

No dia 1º de maio de 1886, em Chicago (EUA), teve início uma greve por melhores salários e condições de trabalho. A principal bandeira era a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. No dia 3 de maio, a greve continuava, e na frente de uma das fábricas, a polícia matou seis operários. No dia 4, houve uma grande manifestação de protesto e os manifestantes foram atacados por policiais, com a morte de centenas de pessoas, milhares de presos e sedes de sindicatos incendiadas.

Os principais líderes do movimento grevista foram condenados à morte na forca. Após este episódio, em 1981, no 2º Congresso da Segunda Internacional, realizado em Bruxelas, foi aprovada a resolução histórica de estabelecer o 1º de maio como um dia de união dos trabalhadores de todos os países, durante o qual os trabalhadores devem manifestar os objetivos comuns de suas reivindicações, bem como sua solidariedade.

No Brasil, as comemorações do 1º de maio, também estiveram, relacionadas à luta por melhores salários e pela redução da jornada. A primeira manifestação ocorreu em Santos, em 1895.

Agora, passados mais de um século, nossas lutas continuam tão importantes quanto naquela época, especialmente para evitarmos o retrocesso e liquidação dos direitos, muitos deles conquistados com a morte dos trabalhadores.

E assim como foi desde o início, será somente a nossa unidade e fortes mobilizações de rua que poderão barrar os ataques que estamos sofrendo.

Nota de repúdio

A diretoria do Sindipetro-RS se manifesta com a mais profunda indignação e revolta contra a atitude truculenta do governo do Estado do Paraná, em especial ao seu governador Beto Richa (PSDB) e a ação policial usada contra a manifestação legitima à categoria dos professores da rede estadual de ensino, nessa quarta-feira, 29 de abril. A ação da Polícia Militar, sob os comandos do governador, colocou em risco a vida de cidadãos que estavam exercendo seus direitos. Essa barbárie que resultou em centenas de trabalhadores gravemente feridos no Centro Cívico de Curitiba e que vai contra ao nosso Estado Democrático de Direito têm o mais amplo repúdio da categoria petroleira do Rio Grande do Sul.

Confira a nota do APP-Sindicato:

Nota de Repúdio da direção da APP-Sindicato

A direção estadual da APP-Sindicato repudia toda a ação policial usada contra a nossa categoria - e os demais companheiros(as) servidores(as) do Estado - nesta trágica quarta-feira, 29 de abril, bem como nos dias que antecederam a votação do projeto de lei 252/2015. Neste dia, que entrará para a história como uma data a se lamentar, o governo do Paraná ultrapassou todos os limites. Da civilidade, da moralidade, da humanidade. O execrável exemplo de abuso de autoridade - protagonizado pelo governador Beto Richa e pelo secretário de Segurança Pública Fernando Francischini – é uma mancha deplorável na história do nosso Estado.

Centenas de policiais foram deslocados(as), de todas as regiões, para a capital, apenas com o intuito de garantir a votação, na Assembleia Legislativa do Paraná, de uma proposta que poderia ter encontrado consenso, mas que pela ganância e incompetência do governador, teve sua discussão atropelada. A polícia, em uma obediência cega e cruel, atirou milhares de balas de borracha, bombas de gás e jatos de água em pessoas que protestavam contra um projeto que coloca em risco suas aposentadorias. O futuro suado de cada um de nós, servidor e servidora do Paraná. 

E assim, neste dia, apesar da resistência pacífica e heroica dos(as) servidores(as) estaduais, a tramitação do projeto do governo continuou. Ao custo de sangue e lágrimas de centenas de trabalhadores(as). E isto, sim, é de lamentar e repudiar. Além de não podermos entrar e nos manifestar na Casa do Povo, fomos expulsos violentamente das ruas. É um desrespeito ao Estado Democrático de Direito. É o retorno de uma ditadura insana, na qual a vaidade e o projeto personalista do senhor governador se sobrepõe ao de milhares de trabalhadores e trabalhadoras.

Mas a direção estadual da APP-Sindicato continuará fazendo o seu papel, de organização e liderança, para que a nossa categoria renasça, mais uma vez, dessa tragédia e permaneça na luta por uma educação pública de qualidade e por respeito aos(às) trabalhadores(as) do Paraná.

Direção Estadual da APP-Sindicato

Facebook