Nov 25, 2024

Sindicatos têm de se integrar internacionalmente para enfrentar a rearticulação neoliberal

CUT

 Petrobrás é o novo alvo neoliberal

Passado o susto inicial causado pela crise internacional nos anos de 2008 e 2009, quando foi quase unânime o diagnóstico de que a desregulamentação dos mercados financeiros é a principal responsável pelo desastre, neste momento o neoliberalismo está em franca rearticulação e, através de um movimento organizado entre grandes potências, corporações, organismos internacionais e mídia conservadora, empreende também sua reabilitação diante da opinião pública.

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Marcha dos Trabalhadores

CUT disponibilizará ônibus a Brasilía


A CUT e as demais centrais sindicais marcharão unidas em Brasília, no dia 6 de março, “Em defesa da cidadania, do desenvolvimento e da valorização do trabalho”. Para tanto, a CUT-RS estará disponibilizando ônibus que sairá de Porto Alegre (estacionamento ao lado da rodoviária), no dia 04 de março, às 13 horas, retornando no dia 06, após a Marcha.
Solicitamos que os companheiros interessados façam suas inscrições pelo e-mail da CUT-RS (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.), até dia 28 de fevereiro, ao meio dia, informando: nome completo, RG, entidade base, telefone celular.
Obs.: as inscrições somente serão aceitas por e-mail e com todos os dados de identificação completos.
 
 
 
Pauta da Marcha:


•         Redução da jornada para 40 horas
•         Fim do Fator Previdenciário
•         10% do PIB para a educação
•         Negociação coletiva no setor público (Convenção 151 da OIT)
•         Reforma agrária
•         10% do orçamento da União para a saúde
•         Combate à demissão imotivada (Convenção 158 da OIT)
•         Valorização das aposentadorias
•         Salário igual para trabalho igual entre homens e mulheres


 

Amputação gera revolta na Gerdau de Sapucaia do Sul

CUT-RS

Cerca de 600 companheiros da Gerdau cruzaram seus braços, por aproximadamente 2 horas, na manhã do dia 19 de fevereiro, em adesão a manifestação do Sindicato dos Metalúrgicos de São Leopoldo e Região. Conforme já vinha sendo debatido em reuniões da CIPA com representações da empresa e dos trabalhadores, a tragédia que ocorreu na madrugada de sexta para sábado passado já era anunciada.

O companheiro que teve sua perna amputada no ato do acidente dentro da empresa estava, assim como outros trabalhadores da Gerdau, sendo submetido a um regime de cargas exaustivas de trabalho devido a redução do quadro de trabalhadores e redução de custos de operação. Muitos trabalhadores já vinham comunicando ao sindicato sobre a pressão para produzir cada dia mais, fazendo com que eles excedessem sua carga horária em mais horas do que o permitido, prejudicando assim seu próprio descanso e afetando sua saúde. A amputação é a representação concreta dos problemas gerados por este regime de trabalho.

Durante as falas, o dirigente Valmir colocou que não existe dinheiro que pague todos os momentos que foram ceifados da vida deste trabalhador, como coisas simples, mas tão significativas como jogar futebol com um dos seus filhos. O presidente do Sindicato, Jorge lembrou que havia trabalhado na empresa na década de 80 e os problemas com segurança já eram recorrentes. Além dos dirigentes de São Leopoldo e Região, também esteve presente o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas, Paulo Chitolina.

Os trabalhadores acompanharam a paralisação de fora e de dentro da fábrica, já que um forte efetivo policial trancou as vias de acesso ao portão que o Sindicato estava, orientando quem chegava para entrar por outro portão.

Durante a paralisação, foi encaminhado em assembléia com os trabalhadores que será cobrado mais segurança, respeito ao acordo de turnos e combate ao assédio moral. Após a manifestação, ocorreu uma reunião com a gerencia de relações trabalhistas da Gerdau, na qual foram apresentados os pontos da unidade da Gerdau Sapucaia do Sul.

Durante a reunião, o dirigente da CNM/CUT, Loricardo Oliveira apresentou a importância de ser construído um contrato coletivo nacional das unidades da Gerdau, ficando acordado que será feita uma conversa em São Paulo com a gerência de relações trabalhistas da empresa. Houve uma cobrança da parte da CNM também sobre a apuração de falta grave do dirigente sindical de Pindamonhangaba e de que é necessário haver uma solução que não a demissão.

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