Nov 28, 2024

Petroleiros do RS aprovam a nova proposta de regramento da PLR

O Sindipetro-RS concluiu as assembleias para avaliação da proposta de regramento da PLR.  No total, 73,5% votaram a favor e 26,5% votaram contra. Na tarde dessa segunda-feira, será encaminhada uma procuração à FUP para que seja realizada a assinatura do Acordo.

 

NOVAS REGRAS GARANTIRÃO AUMENTO DE 33% NA PLR 2013

Durante o processo de negociação do regramento da PLR futura, a FUP exigiu que a nova metodologia acordada com a Petrobrás já passe a valer para a quitação da PLR 2013. Uma conquista que garantiu aumento de 36% no valor do piso e de 33% no montante total. As novas regras pactuadas pela FUP farão com que os trabalhadores se apropriem já este ano de R$ 371 milhões a mais do lucro da Petrobrás. Veja a comparação abaixo:

PLR 2013 com o regramento

PLR 2013 sem o regramento

Piso da PLR 2013 com o regramento

Piso da PLR 2013 sem o regramento

R$ 1,473 bilhão (6,25% do lucro)

R$ 1,102 bilhão (4,5% do lucro)

R$ 14.879,83 ou 1,12 remuneração normal

R$ 10.937,76 ou 0,82 remuneração normal

A FUP cobrou que a Petrobrás efetue a quitação da PLR 2013 conforme garante a nova legislação, que reduziu de seis meses para um trimestre o intervalo mínimo entre os pagamentos. A empresa respondeu que, após os sindicatos assinarem os acordos, os trabalhadores receberão em 02 de maio. No dia 21 de março, a FUP volta a se reunir com a Petrobrás para discutir as metas da PLR 2014.

 

Mulheres em luta por IGUALDADE, LIBERDADE e AUTONOMIA

O 8 de março é uma data de luta, marcada por manifestações que levantam bandeiras feministas em defesa da igualdade, liberdade e autonomia. Nós, mulheres da Central Única dos Trabalhadores, estamos nesse movimento! Estamos nas ruas e sindicatos para reivindicar que o desenvolvimento econômico do Brasil seja acompanhado pela geração de postos de trabalho de qualidade, com proteção social para homens e mulheres. Para defender nosso direito de ocupar todos os cargos e profissões, com igualdade de oportunidades e salários em relação aos homens. Nós queremos liberdade para nos manifestar, sindicalizar, votar e sermos votadas. Como militantes do movimento sindical e feminista, atuamos para construir uma sociedade justa e igualitária, com trabalho decente e condições dignas, sem assédio moral ou exploração sexual.

Nesse 8 de março, estamos nas ruas para dizer que NÃO aceitaremos qualquer imposição de padrões de beleza, sexualidade ou comportamento.

Nos chama a atenção a pouca presença de mulheres nos espaços de representação formal e nos partidos políticos, ainda que seja incontestável sua capacidade em exercer funções de poder e decisão. Queremos igualdade de acesso e permanência no mercado formal de trabalho. Igualdade em relação à justiça, ao acesso à terra, aos serviços públicos. E, para isso, demandamos políticas públicas que garantam direitos e deveres iguais, compartilhados entre homens, mulheres e Estado.

Creche: um direito da criança e da família e dever do Estado

O cuidado com as crianças não é responsabilidade exclusiva das mulheres e deve ser partilhado com toda a sociedade. Cobramos dos governos estaduais e municipais creches públicas e de qualidade, que atendam às reais necessidades das crianças e da família.

Paridade

Conquistamos a paridade na composição das direções executivas da CUT. Agora o desafio é implementá-la no 12º CONCUT, em 2015. Queremos ainda a real representatividade das mulheres em outros espaços de poder e decisão. As mulheres representam apenas 9% da Câmara Federal e 12% do Senado Federal e nosso chamado é pela ampliação da participação das mulheres na política.

Direitos das Trabalhadoras Domésticas

Conquistamos a regulamentação dos direitos das trabalhadoras domésticas, como a redução da jornada de trabalho, o direito ao FGTS e ao seguro desemprego. Isto para que a categoria tenha os mesmos direitos conquistados pelos demais trabalhadores.

Combate à Violência contra as Mulheres

O Estado deve ter políticas públicas de prevenção e atendimento a toda forma de violência contra as mulheres. Não queremos que a violência se mantenha como parte do nosso cotidiano.

Aborto Legal e Seguro

 Descriminalizar o aborto significa permitir que a decisão de levar ou não uma gravidez adiante seja das mulheres e, assim, impedir que milhares de mulheres morram ou sejam presas por terem interrompido uma gravidez não desejada. O Estado tem o dever de garantir o aborto em condições seguras e o atendimento integral à saúde das mulheres.

Democratização da Comunicação

Para rompermos estereótipos e padrões que mercantilizam e exploram nossos corpos, é necessária também uma profunda democratização dos meios de comunicação, com liberdade de expressão e de informação.

Fim das Terceirizações e Precarizações

Criação de empregos formais e de qualidade. Grande número de mulheres trabalha em segmentos com baixos salários, sem os direitos formais garantidos em lei e em setores pouco valorizados.

Seguridade Social Universal

Independentemente de ter vínculo empregatício ou ter contribuído para a previdência social, as pessoas tem direito a um sistema de proteção social que ofereça saúde e renda e garanta condições dignas de vida e envelhecimento.

Soberania Alimentar e Energética

Nossa luta é pelos bens comuns: floresta, água, sementes, saúde e educação, e para que os recursos naturais sejam administrados pelos povos dos territórios aonde se encontram, levando em contra a preservação e sustentabilidade. A expansão das relações de mercado atingiu o campo, áreas indígenas e quilombolas, contaminando as águas, impondo a utilização de sementes transgênicas, da monocultura e do agronegócio. Natureza não é mercadoria. Exigimos alternativas de preservação da soberania alimentar e energética.

 

CUT

 

Petroleiros estão aprovando a nova proposta de regramento da PLR

A categoria petroleira gaúcha está aprovando em assembleias a proposta de regramentos da PLR, apresentada pela Petrobrás e subsidiárias à FUP. Até agora, 72,5% votaram a favor e 27,5% votaram contra. As assembleias encerram nesta segunda-feira (10), no TENIT.

Novas regras garantirão aumento de 33% na PLR 2013

Durante o processo de negociação do regramento da PLR futura, a FUP exigiu que a nova metodologia acordada com a Petrobrás já passe a valer para a quitação da PLR 2013. Uma conquista que garantiu aumento de 36% no valor do piso e de 33% no montante total. As novas regras pactuadas pela FUP farão com que os trabalhadores se apropriem já este ano de R$ 371 milhões a mais do lucro da Petrobrás.

A FUP cobrou que a Petrobrás efetue a quitação da PLR 2013 conforme garante a nova legislação, que reduziu de seis meses para um trimestre o intervalo mínimo entre os pagamentos. A empresa respondeu que, após os sindicatos assinarem os acordos, os trabalhadores receberão em 02 de maio.

No dia 21 de março, a FUP volta a se reunir com a Petrobrás para discutir as metas da PLR 2014.

 

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