Nov 28, 2024

Drama dos trabalhadores da Empercom expõe mazelas da terceirização

Desde o ano passado, os trabalhadores da Empercom, uma das principais empresas que presta serviços para a Petrobrás nos campos de produção terrestre, vêm sofrendo uma série de problemas financeiros, em função de falta de pagamento de salários e direitos, como tíquete refeição e plano de saúde. Apesar das mobilizações da categoria, denúncias e cobranças dos sindicatos e da FUP, a situação se agravou esse ano e em abril, a Justiça do Trabalho bloqueou os contratos da Empercom com a Petrobrás para garantir o pagamento dos trabalhadores.

Como os contratos com a terceirizada são anteriores à implementação do Fundo Garantidor, conquistado pela FUP no último Acordo Coletivo, os sindicatos estão recorrendo à Justiça para bloquear as contas da Empercom e garantir o cumprimento de todos os direitos dos trabalhadores. Paralelamente, estão sendo feitas negociações com a Petrobrás para que assuma suas responsabilidades enquanto contratante, viabilizando uma solução para esse impasse que atinge centenas de famílias.

Sem receber salários desde março, sem plano de saúde, tíquete alimentação e férias, mais de 500 trabalhadores da Empercom estão em greve por tempo indeterminado. As sondas operadas pela empresa na Bahia, Rio Grande do Norte e Alagoas foram paralisadas e, apesar da gravidade da situação que vivem esses petroleiros, a Petrobrás ainda se utiliza de práticas antissindicais para manter a qualquer custo a produção.

Na Bahia, a gerência chegou a chamar a polícia no último dia 28 para reprimir a paralisação dos trabalhadores em Candeias e em São Sebastião. No Rio Grande do Norte, a Petrobrás discriminou os trabalhadores grevistas, ao liberar uma parcela das verbas retidas da Empercom para adiantar parte do pagamento dos que não aderiram à greve.

A FUP e seus sindicatos continuam pressionando a Petrobrás a intervir para garantir o pagamento dos salários, tíquetes alimentação e férias atrasados, bem como o restabelecimento do plano de saúde e demais direitos.

Fonte: FUP, com informações dos Sindipetros Bahia e Rio Grande do Norte

Nota em apoio aos acadêmicos da UFRGS pela ocupação da Faculdade de Direito

Nós, do Sindipetro-RS, declaramos nosso total apoio aos acadêmicos da UFRGS, que ocuparam o prédio do Direito, em virtude da fraude ocorrida no concurso realizado em dezembro do ano passado para o corpo docente da Faculdade. A luta é pelo corporativismo e pela falta de lisura na administração pública.

Acreditamos que este é um processo necessário para a construção de uma melhor educação (seja no direito, na UFRGS como um todo, seja - até mesmo - no Brasil).

Sendo assim, o DAFA se posiciona A FAVOR DAS REIVINDICAÇÕES DOS COLEGAS DO DIREITO!
 Acreditamos que este é um processo necessário para a construção de uma melhor educação. É inaceitável, seja em qualquer lugar, a falta de transparência, a falta de diálogo entre as partes, a falta de respeito com o estudante e com o trabalhador.

Sendo assim, o Sindipetro-RS entende que a solidariedade entre as entidades representantes fortalece o movimento e, por isso, reintera o total apoio à causa dos estudantes.

Recomposição do efetivo já!

Como já referimos na edição da semana passada do PAPO DIRETO, o SINDIPETRO-RS retomará a discussão com os trabalhadores e com a empresa sobre a recomposição dos efetivos na Destilação e no Hidrorefino. Esta discussão foi mais de uma vez adiada pela REFAP frente a mudança de datas para partida da UHDT II, apesar das cobranças feitas pelo Sindicato.

O tema já foi pauta de reunião dos trabalhadores dos setores com a entidade, em função da redução de efetivo proposta pela empresa quando os setores forem desmembrados. A ideia é discutir com a empresa efetivos mínimos para os setores, que garantam a operação e a segurança adequada dos mesmos.

Como a data da partida da nova unidade está se aproximando, os trabalhadores estão preocupados com esta questão, especialmente quanto ao silêncio da empresa em relação ao assunto, o que inclusive tem dado margens a boatos sobre mudanças, angustiando ainda mais os trabalhadores.

Nesta semana o Sindicato retomará este debate com os trabalhadores e agendará uma reunião com a Empresa para tratar a situação dos efetivos nestas unidades.

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