Nov 30, 2024

Fique ligado na agenda do Sindipetro-RS

08 e 09/12/2014 - “Seminário Construindo uma Política de Formação para a Categoria Petroleira”;
09/12/2014 – Reunião do Coletivo Nacional de Mulheres Petroleiras da FUP, no Rio de Janeiro.  A proposta de pauta inclui temas como planejamento da FUP (8 de março de 2015, III Encontro Nacional de Mulheres Petroleiras da FUP, Seminário de Assédio Moral e Sexual, etc); políticas Afirmativas de Gênero na FUP e informes gerais;
9/12/2014 - Reunião Extraordinária do CNAP para discutir o pagamento dos níveis;
10/12/2014 – Reunião extraordinária do CD, da Petros, para tratar dos níveis;
13/12/2014 – Confraternização do Sindicato em Osório;
19/12/2014 – Confraternização do Sindicato em Rio Grande;
20/12/2014 a 13/01/2015 – Recesso da assessoria jurídica no Sindicato;

Como a imprensa manipulou o Datafolha da Petrobras

Esconderam as informações mais importantes que o Datafolha sobre corrupção divulgado hoje traz.

Não por inépcia, ou não só por inépcia, mas sobretudo pela má fé.

Duas coisas merecem consideração. Primeiro, que apenas 9% dos entrevistados consideram a corrupção o maior problema do país.

Clap, clap, clap. Aplausos de pé. Nada, no Brasil, se compara em dimensões trágicas à desigualdade social.

Mas os beneficiários dela, entre os quais os donos das grandes empresas jornalísticas, tentam fingir que este é o maior drama nacional.

Quer dizer, fazem isso quando um governo do qual não gostam está no poder, como foi o caso de Getúlio, Jango, Lula e agora Dilma.

Quando é um governo amigo, a corrupção não é assunto. O direito à reeleição de FHC foi comprado com malas de reais, tudo devidamente documentado, mas isso não era corrupção.

Caso ainda se interesse por ciência política, FHC tem oportunidade, diante da esqualidez dos 9%, de entender por que com tudo a favor – mídia, Marina, economia em situação complicada – Aécio conseguiu perder a eleição com seu samba de uma nota só, a corrupção.

Logo ele, o homem do aeroporto de Cláudio, da irmã que colocava dinheiro público nas rádios da família, logo ele se punha a falar em corrupção como se fosse um Gandhi.

Não surpreende que, com esta ladainha manipuladora da corrupção, protestos contra Dilma arregimentem escassas almas, que se dispersam aos primeiros sinais de chuva, como se viu outro dia em Belo Horizonte.

A segunda conclusão importante do Datafolha é que, para 46% dos entrevistados, governo nenhum investigou tanto a corrupção quanto Dilma.

Vê-se, aí, o acerto dos responsáveis pela campanha de Dilma ao colocar foco nisso e sair da defesa para o ataque nas semanas anteriores ao segundo turno.

O exemplo mais dramático da criminosa falta de empenho do PSDB em combater a corrupção está estampado no escândalo do Metrô.

Três administrações tucanas – Covas, Alckmin, Serra – não foram capazes de pôr fim à roubalheira do Metrô. Não fosse a Suíça, que denunciou contas milionárias abastecidas por propinas ligadas ao Metrô de São Paulo, estaríamos ainda no escuro em relação ao assunto.

Merece um capítulo especial, aí, o caso de um discípulo dileto de Covas, Robson Marinho. Covas o colocou no Tribunal de Contas, cuja missão, pausas para rir, é fiscalizar as despesas do governador de São Paulo.

Mesmo com evidências esmagadoras de alta corrupção, e de brutal enriquecimento pessoal por causa dela, Robson Marinho foi mantido no TCE até recentemente.

São estes os dois dados mais importantes do Datafolha: o baixo número de brasileiros que acham que o maior problema nacional é a corrupção, e o alto contingente que considera que nunca ela foi tão combatida como agora com Dilma.

Mas o noticiário das grandes empresas de jornalismo, como era previsível, destacou outra coisa.

A Folha, por exemplo, tomou a primeira página hoje com a “informação” de que a maior parte dos entrevistados atribuiu a Dilma “alguma responsabilidade” no episódio Petrobras.

A pergunta em si, sobre se Dilma é responsável e em que grau, já é falaciosa. Bombardeado por uma mídia que o tempo todo associa sofregamente o caso Petrobras a Dilma, que o entrevistado poderia responder?

Como sempre, o noticiário das grandes companhias de comunicação jogou sombra onde havia luz, numa inversão colossal de um sagrado princípio do jornalismo.

Mas a voz rouca das ruas, como mostra o Datafolha sem a edição malandra de quem manipula as informações, consegue enxergar a luz por conta própria, a despeito dos que tentam mantê-la no breu.

Diário do Centro do Mundo

Chapa apoiada pela FUP vence eleição no Sindipetro Caxias

Com apoio da FUP e da CUT, a Chapa 1 - Unidade Nacional venceu a eleição do Sindipetro Duque de Caxias por 54.1 % dos votos. O atual presidente do sindicato e diretor da FUP, Simão Zanardi, foi reeleito para mais um mandato de três anos. "Os trabalhadores, mais uma vez, deixaram claro que o fortalecimento da unidade nacional deve continuar pautando o movimento sindical petroleiro em suas lutas", ressaltou o sindicalista.

Foram quatro dias de votação em uma disputa acirrada entre as duas chapas. Ao todo, 1.255 trabalhadores sindicalizados participaram da eleição. A Chapa 1 conquistou 670 votos e a Chapa 2 obteve 569. Foram ainda computados 16 votos nulos e brancos.  A FUP parabeniza a chapa vencedora e todos os petroleiros que deram exemplo de democracia sindical, comparecendo em massa às urnas.

Desde dezembro do ano passado, quando os sindicatos petroleiros iniciaram as eleições para renovação de suas diretorias, as chapas fupistas foram referendadas pela categoria na maioria das bases. Das 13 eleições realizadas ao longo deste período, 11 diretorias eleitas integram o campo da FUP: Duque de Caxias, Unificado-SP, NF, MG, PR/SC, CE, RS, ES, BA, PE/PB e AM.

FUP

Facebook