Nov 25, 2024

Nota da FUP: Impeachment sem base legal é golpe

A Federação Única dos Petroleiros repudia veementemente a atitude irresponsável do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, de autorizar a abertura do processo de impeachment contra a presidente da República, Dilma Rousseff, sem qualquer base legal.  É temerário que um parlamentar investigado por crimes de corrupção, detentor de contas na Suíça irrigadas por propinas, coloque em risco as instituições brasileiras e a própria democracia.

Ao contrário de Eduardo Cunha, não há qualquer ato ilícito que ponha sob suspeita a presidente da República. A atitude insana do presidente da Câmara é de caráter estritamente pessoal, uma chantagem em retaliação ao posicionamento do Partido dos Trabalhadores, que votou pela continuidade de seu processo de cassação no Conselho de Ética da Câmara.

O povo brasileiro está, portanto, diante de uma tentativa escancarada de golpe e não iremos tolerar qualquer ataque contra o Estado Democrático de Direito. Eduardo Cunha e os que pregam o impeachment estão empurrando o país para um abismo, na contramão dos interesses nacionais. Não é com uma agenda conservadora, movida a ódio de classe e preconceitos, que venceremos a crise política e econômica que paralisa a nação há mais de um ano.

Os petroleiros mais uma vez se levantarão para defender a democracia e as conquistas da classe trabalhadora. Continuaremos brigando para que o Brasil vença a crise com propostas que coloquem o país novamente no rumo do desenvolvimento e que rompam com o atual modelo econômico recessivo. A retomada dos investimentos da Petrobrás é fundamental para isso e a greve dos petroleiros apontou que o único caminho para impedir o retrocesso é a luta.

 

Federação Única dos Petroleiros

MAB: 'Tem muita lei para proteger empresas, mas não para vítimas de barragens'

“A legislação brasileira para os atingidos por barragens é péssima. Os atingidos tem sido vítimas. Ela só é boa para as empresas, que a qualquer situação de desequilíbrio econômico, no caso de companhias de eletricidade, elas aumentam as contas para garantir sua lucratividade”. Assim, Gilberto Cervinsk, coordenador do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), classifica, em entrevista para a TVT, o panorama legal dos impactos destas estruturas na sociedade.

O MAB atua há 20 anos organizando populações que sofrem com malefícios das barragens para que consigam garantias perante à lei. O movimento que trabalha costumeiramente em locais de construções de usinas hidrelétricas, vem intervindo na tragédia do rompimento das duas barragens da Samarco em Mariana (MG).

“Nossa atuação é para organizar este povo para se unirem e lutarem por seus direitos, pois nossa experiência histórica diz que sem organização e união, o povo acaba ficando na história como vítima sem solução”, explica Cervinski.

O desastre de Mariana despejou mais de 6 milhões de metros cúbicos de lama tóxica na bacia do Rio Doce, que abrange uma área entre Minas Gerais e Espirito Santo. Os problemas devem persistir durante muito tempo, como esclarece o coordenador. “A enxurrada destruiu comunidades causando mortes, matança de peixes e deixando mil pessoas desabrigadas, além de 1.700 pescadores sem fonte de renda”.

As perspectivas para futuros problemas relacionados à barragens não são positivas, na visão de Cervinsk. “Nossa avaliação é de que 250 mil pessoas devem ser atingidas por barragens nos próximos dez anos”, disse. “Existem várias barragens que oferecem riscos. A própria Samarco tem mais uma barragem chamada Germano, quatro vezes maior do que as que estouraram e com risco de estourar. Ela já tem rachaduras. Se essa barragem romper, 200 milhões de metros cúbicos vão se espalhar”, conclui.

Rede Brasil Atual

Acidentes na REDUC causam amputação de dedos e infarte de trabalhadores

Os operadores Valdemar e João Marcio estão no Caxias Dor na emergência e o Sindipetro está dando a assistência necessária aos companheiros . João Marcio apresentou pressão alta e muita transpiração as 9hs de hj ,ele estava dobrando desde as 23hs de ontem, no momento está fazendo uma série d exames e ficará 24hs de observação no hospital .

Valdemar Bezerra Júnior amputou o terceiro dedo (médio) metade da primeira falange (distal) atingindo o osso e está aguardando o cirurgião, Valdemar é operador da U-2200 a 30 anos e estava realizando manobra com chave de válvula fechando vapor da TP-2002B isolando a bomba, atividade de rotina. Ambos estão bem e aguardando os procedimentos médicos.

Fonte: Sindipetro Caxias

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