Após três dias de debates, terminou nesta quarta (28) o 2º Encontro Nacional e Unificado das Mulheres Petroleiras, que reuniu trabalhadoras das bases da FUP e da FNP em Xerém, na Baixada Fluminense. Com o tema “Ainda estamos aqui”, o evento começou na segunda (26), com participação de lideranças feministas de movimentos sociais e sindicais, além da deputada estadual Marina do MST (PT/RJ), que discutiram os desafios e as perspectivas das lutas das mulheres no desafiador cenário político e econômico marcado pelo avanço da extrema direita no Brasil e no mundo.
Os debates continuaram na terça (27), com foco no setor petróleo e na construção da pauta unificada das mulheres petroleiras para avançar na ampliação de direitos, na luta contra a desigualdade de gênero e o machismo estrutural na indústria de óleo e gás e por uma transição energética justa, com participação das trabalhadoras para que traga desenvolvimento socioeconômico e avanços nas questões de gênero.
Nesta quarta, as mulheres petroleiras aprovaram as resoluções do Encontro, com ações políticas e organizativas, bem como uma pauta unificada de reivindicações para o Sistema Petrobrás e as demais empresas do setor petróleo, com propostas para ampliar as conquistas já garantidas e avançar na temática de gênero e combate aos assédios e todas as formas de opressão. A pauta será encaminhada aos fóruns deliberativos da FUP e da FNP para ser debatida pela categoria.
A coordenadora do Coletivo de Mulheres da FUP, Bárbara Bezerra, enfatizou a importância da continuidade do processo de unificação das pautas das trabalhadoras petroleiras, que teve início no 1º Encontro Nacional, realizado em maio de 2023, no Instituto Cajamar (SP). “Tem um simbolismo importante na discussão que a gente faz pela unificação das duas federações”, afirmou.
Nesta quarta, as mulheres petroleiras aprovaram as resoluções do Encontro, com ações políticas e organizativas, bem como uma pauta unificada de reivindicações para o Sistema Petrobrás e as demais empresas do setor petróleo, com propostas para ampliar as conquistas já garantidas e avançar na temática de gênero e combate aos assédios e todas as formas de opressão. A pauta será encaminhada aos fóruns deliberativos da FUP e da FNP para ser debatida pela categoria.
A coordenadora do Coletivo de Mulheres da FUP, Bárbara Bezerra, enfatizou a importância da continuidade do processo de unificação das pautas das trabalhadoras petroleiras, que teve início no 1º Encontro Nacional, realizado em maio de 2023, no Instituto Cajamar (SP). “Tem um simbolismo importante na discussão que a gente faz pela unificação das duas federações”, afirmou.
“As pautas foram aumentando e hoje já temos um movimento unificado pra Petros, vamos para a negociação do plano de cargos com unificação, fizemos também a discussão do teletrabalho de forma unificada e a gente mostra mais uma vez como nós mulheres conseguimos, de forma organizativa, apesar das divergências políticas, ter uma pauta muito maior, que sabemos que só avança com unidade e essa força que precisamos”, ressaltou.
“Tivemos aqui grandes debates políticos e fico muito feliz de fazer parte de um momento histórico, de entendermos que, se não estivermos juntas, numerosas e de forma organizada, não haverá avanços e nós vamos sucumbir a essa cultura tão violenta, nessa indústria de petróleo e gás, onde a violência, misoginia e o patriarcado são ainda mais exacerbados. Ainda estamos aqui, ainda estamos aí e vamos continuar lutando e avançando”, reforçou Bárbara no encerramento do evento.