Nov 30, 2024

Fórum de Efetivos: tema é prioridade para os petroleiros

O Sindicato participou na sexta-feira, dia 14, da primeira reunião do Fórum de Efetivo. O grupo é resultado da pressão dos trabalhadores para que a empresa discuta com a categoria a situação dos efetivos, cujos impactos são sentidos principalmente nas questões da segurança. O tema, acordado na negociação deste ano, foi pautado no Congresso Nacional da FUP, realizado em setembro, pelo SINDIPETRO-RS.

A iniciativa atende a Cláusula 96ª do Acordo Coletivo que diz: “Efetivo de Pessoal – Fórum para Discussão - A Companhia, em comum acordo com a FUP e com os Sindicatos, manterá um fórum corporativo para discutir questões envolvendo o efetivo de pessoal. Parágrafo único – No âmbito do fórum descrito no caput, a Companhia compromete-se a analisar os parâmetros aplicados nos estudos em andamento ou concluídos, visando à definição daqueles mais adequados para aplicação em suas Unidades”.

Neste primeiro encontro, a empresa fez esclarecimentos sobre o PIDV, o Mobiliza e o Plafort.

Os sindicatos buscam construir com a empresa uma sistemática de reposição dos efetivos, que atenda às necessidades apontadas pelos trabalhadores nas diferentes unidades. Mas a estatal sempre se posicionou de forma autoritária, dificultando todas as alterações que caminhassem na direção de uma solução para o problema.

O programa de demissão incentivada implementado sem discussão com os trabalhadores, agravou ainda mais este quadro. Só em 2014, foram mais de três mil trabalhadores que deixaram a empresa, pelo programa. O impacto é sentido principalmente na segurança, que vitima dezenas por ano, principalmente entre os terceirizados. Só em 2014 foram 14 mortes de trabalhadores em consequência desta política de insegurança.

Ação da RMNR: sem proposta da Petrobrás, audiência é remarcada para o dia 3 de dezembro

Na audiência de conciliação que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) realizou nesta terça-feira, 18, a Petrobrás não apresentou uma proposta para resolver o impasse em torno do pagamento correto do “Complemento de RMNR”. Em vez disso, a empresa optou por apresentar ao vice-presidente do Tribunal, ministro Ives Gandra, que conduziu a audiência, uma petição com uma redação nova para a cláusula da RMNR, que, na realidade, apenas reafirma a forma equivocada com que a Petrobrás interpreta a atual cláusula.

A FUP afirmou que se a empresa de fato quisesse repactuar a cláusula da RMNR deveria ter feito durante a negociação salarial. Como se não bastasse isso, a Gerência de RH, presente à audiência junto com o jurídico da empresa, ainda tentou justificar a proposta de uma “nova” cláusula, apresentando ao ministro do TST um quadro distorcido de salários que seriam altamente impactados pelo pagamento correto da RMNR. A manobra dos gestores da Petrobrás foi pinçar algumas das maiores remunerações praticadas pela companhia e majorá-las pelo teto com valores inaceitáveis de horas extras.

A FUP alertou o ministro do TST sobre a má fé da Petrobrás, esclarecendo que o acúmulo de horas extras imposto pela empresa aos trabalhadores é resultado de uma política de gestão equivocada, que não prioriza a recomposição dos efetivos, como cobram a FUP e seus sindicatos. A Federação cobrou uma proposta concreta da Petrobrás para resolver o impasse e que a empresa apresente uma planilha com todas as faixas remuneratórias da empresa com e sem horas extras, incluindo o número de trabalhadores em cada faixa.

O vice-presidente do TST concordou com a reivindicação da FUP e dos sindicatos filiados e deu prazo para que a empresa apresente no processo até a próxima segunda-feira, 24, a planilha com as faixas salariais. O ministro também cobrou que a Petrobrás formule “uma proposta articulada de como pretende resolver a questão das ações judiciais em tramitação e já transitadas em julgado de forma a se conseguir que a solução dada ao dissídio coletivo de natureza jurídica possa repercutir para todos os processos, incluindo tempo e forma do pagamento”.

Ficou agendada para o dia 03 de dezembro a continuidade da audiência de conciliação do Dissídio Coletivo de Natureza Jurídica. Conheça a defesa que a FUP e seus sindicatos filiados apresentaram no dia 14 de novembro, acessando a íntegra do processo no site do TST:

https://aplicacao5.tst.jus.br/consultaProcessual/consultaTstNumUnica.do?consulta=Consultar&conscsjt&numeroTst=23507&digitoTst=77&anoTst=2014&orgaoTst=5&tribunalTst=00&varaTst=0000&submit=Consulta

 

FUP

Sindicato questiona Refap sobre ocorrência na U300

O Sindipetro-RS esteve na manhã dessa segunda-feira (17) na Refap para se reunir com a gerência. O sindicato cobrou essa reunião por conta do vazamento ocorrido na U300 na semana passada, o que causou uma grande mobilização na Refinaria. Estavam presentes os gerentes das várias áreas envolvidas. 

A Empresa apresentou suas explicações para a ocorrência e suas medidas mitigadoras. Afirmou que parar a Unidade seria pior por conta do descoqueamento que ocorre no reator e, por isso, optou pelo reparo apenas reduzindo a carga. Informou também que esse reparo feito até agora serve apenas para dar tempo a confecção do reparo definitivo. Esse definitivo deverá ser colocado até o próximo sábado, dia 22. Por fim, disse que o cross-over, local onde ocorreu o vazamento, será trocado na parada de setembro. Solicitamos da Empresa que faça um informe técnico sobre o ocorrido. 

Continuamos de olho!

 

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