Nov 24, 2024

“Retomada do monopólio estatal do petróleo tem caráter estratégico no combate à crise”

CUT

O Encontro Nacional do Macrossetor Indústria da CUT, que será realizado de 8 a 10 de novembro no Hotel Transamérica, em São Paulo, contribuirá para potencializar a campanha da Petrobrás 100% pública, uma vez que o retono financeiro da exploração das imensas riquezas do setor energético deve ser apropriado pelo conjunto da nação. Esta é a compreensão do coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Antonio Moraes, para quem “a retomada do monopólio estatal do petróleo tem caráter estratégico no combate à crise”.

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Insegurança na Petrobrás mata trabalhador da Revap

Enquanto os gestores da Petrobrás fazem de conta que está tudo bem com o SMS, mais um trabalhador paga com a vida a inércia e a falta de vontade política da empresa em alterar a cruel rotina de acidentes e doenças que matam, mutilam e incapacitam dezenas de petroleiros a cada ano. A mais recente vítima deste cenário de horror foi o caldeireiro Sérgio Henrique de Faria Bandeira, da empresa Manserv, que presta serviços para a Petrobrás. Ele morreu na madrugada desta terça-feira, 30, após ter se acidentado gravemente ontem (29/10) na Revap, onde executava um trabalho de manutenção.

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Após 11 mortes em 2012, Petrobrás se recusa a apresentar balanço das práticas de SMS para os trabalhadores. FUP discute saída do GT paritário de SMS

FUP

Nesta segunda-feira, 29, a FUP teve uma reunião decisiva com o Grupo Paritário de SMS. Após duas fatídicas semanas marcadas pela morte de um trabalhador na Rlam, devido à exposição ao benzeno e, outro, vítima de acidente fatal na construção da P-55, no RS, mais dois petroleiros passaram a fazer parte do quadro de estatísticas de mortes por acidentes de trabalho na Petrobrás. Os representantes da Federação foram diretos ao cobrar da empresa uma avaliação do atual quadro de SMS da companhia, que ao passar dos anos, só comprova a máxima afirmada pela FUP, de que não existe interesse da Petrobrás em mudar a política de SMS da empresa. A prova disso, é que na reunião de hoje, os representantes da Petrobrás se recusaram a apresentar a avaliação das práticas de (in)segurança da companhia e as impressões tiradas da visita feita à petrolífera norueguesa, Statoil, em agosto deste ano. Mesmo após dois meses e meio após viagem à Noruega, a Petrobrás ainda não sabe, ou não quer saber, quais são as práticas de segurança semelhantes as da Statoil, que devem ser implementadas aqui. A FUP também voltou a tocar na incansável tecla de subnotificações de acidentes, que na Petrobrás, tornou-se uma prática absolutamente normal.

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