A greve dos petroleiros ganhou força neste terceiro dia de mobilização. Com o retorno do feriado, somaram à luta os trabalhadores do horário administrativo da Refap, TEDUT e TENIT.
A greve foi deflagrada no último domingo, dia 01 de novembro, pelos trabalhadores da Refap, UTE, e Terig. O movimento já tem a adesão de 90% dos trabalhadores do regime de turno e 70% dos trabalhadores em horário Administrativo.
O protesto é motivado pela luta contra o desmonte da estatal, que em seu plano de negócios, prevê a venda de diversos ativos da empresa. Além disso, se os cortes anunciados pela Petrobrás continuarem, a estimativa é de que 20 milhões de empregos deixem de ser gerados até 2019. Só na indústria naval, 15 mil metalúrgicos foram desempregados no primeiro semestre do ano. No setor petroquímico, 30 mil postos de trabalho estão ameaçados. Outros milhares de trabalhadores terceirizados também já foram demitidos ou estão na mira de corte. Portanto, a greve dos petroleiros acontece por uma causa de todos os trabalhadores brasileiros: A luta contra a privatização da empresa que é a principal indutora do desenvolvimento deste país.