Nov 30, 2024

Sindipetro-RS debate comunicação com a categoria em encontro nacional

Categoria: Noticias
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Entre os dias 27 e 28 de novembro, o Sindipetro-RS participou do I Seminário de Comunicação da FUP, no Rio de Janeiro, que contou com a participação de sindicatos fupistas de todo o país. O evento recebeu elogios de todos os lados pela iniciativa e o pioneirismo nesses 21 anos de Federação.

O seminário iniciou na quinta-feira pela manhã, com o diretor de comunicação da FUP, Francisco José, abrindo os trabalhos. Na ocasião, o diretor ressaltou a importância do encontro e afirmou que o movimento sindical e seus jornalistas não podem parar de disputar os espaços de comunicação na internet: “temos enfrentamentos diários para fazer, a comunicação é um fator fundamental para a nossa política”, disse Chicão. O diretor da executiva nacional da CUT, Vitor Carvalho, lembrou que o sindicato não deve ver os gastos com a comunicação como um custo, mas sim como um investimento: “a comunicação é fundamental para tudo o que a gente faz, principalmente nas disputas de consciências”, ressaltou Vitor.

Na sexta-feira foi a vez dos representantes dos sindipetros apresentarem a estrutura da comunicação de seus sindicatos. O Sindipetro-RS apresentou imagens e relatou  que a comunicação entre a categoria petroleira vem se aprimorando desde 2011. A estrutura do site, a implantação das mídias sociais, e a criação do jornal semanal Papo Direto, foram destaque.

No final do encontro, foi decidido pela instalação do Coletivo Nacional de Comunicação Petroleira. Esse coletivo terá a participação de todos os sindicatos da FUP, com reuniões mensais através de skype. Entre outros assuntos a serem abordados, ficou definido que o Coletivo irá organizar uma campanha de 20 anos da greve de 95 e uma campanha de valorização ao petroleiro por conta dos ataques à Petrobrás.

CRIAÇÃO DO COLETIVO NACIONAL DE COMUNICAÇÃO PETROLEIRA
Jornalistas, dirigentes sindicais e demais profissionais das Secretarias de Comunicação da FUP e de seus sindicatos deliberaram pela criação e instalação do Coletivo Nacional de Comunicação Petroleira.

1. Atribuições imediatas:

a)      Elaboração de um planejamento de comunicação da FUP (diagnóstico da comunicação atual, estrutura organizacional, próximas ações e cronograma).

b)      Definição de pesquisa para identificar o novo perfil do petroleiro.

c)      Criação de um prêmio Nacional de Jornalismo Petroleiro.

d)      Discussão sobre a viabilidade de criação de agência de notícias petroleira ou portal unificado da FUP e de seus sindicatos na internet.

e)      Desenvolvimento do Projeto Memória da FUP.

f)       Discussão de uma campanha nacional de valorização da Petrobrás com resgate da autoestima do petroleiro.

g)      Discussão de uma campanha nacional para marcar os 20 anos da greve de maio de 1995.

h)      Reavaliação do Primeira Mão - atualmente, somente os sindicatos do Norte Fluminense, Minas Gerais e Duque de Caxias imprimem semanalmente o boletim.

i)        Subsidiar a FUP e seus sindicatos nas lutas pela Regulação da Mídia e pela Democratização dos Meios de Comunicação.

2. Funcionamento:
a)      O Coletivo será integrado por dirigentes sindicais, jornalistas e demais profissionais das secretarias e departamentos de Comunicação da FUP e de seus sindicatos filiados.

b)      A Secretaria de Comunicação da FUP fica responsável pela coordenação dos trabalhos.

c)      Todas as atividades do Coletivo de Comunicação Petroleira serão executadas durante a jornada de trabalho dos jornalistas e demais profissionais de comunicação que o integram.

d)      O Coletivo terá reuniões mensais virtuais através do "hangout" ou de outra ferramenta de videoconferência.

e)      O Coletivo terá reuniões físicas periódicas, a definir, conforme suas demandas.

f)       O Coletivo terá um grupo fechado no facebook para discutir assuntos emergenciais.

ORIENTAÇÕES PARA A FUP E SEUS SINDICATOS
·         Estruturar todos os departamentos de comunicação da FUP e de seus Sindicatos, com definição de planejamento orçamentário próprio.

·         Criar departamentos de comunicação nos sindicatos que não têm estrutura de comunicação e contratar profissionais.

·         Cumprir a jornada regulamentar de trabalho dos jornalistas -  5 horas diárias ou 25 horas semanais - conforme assegurado pela Consolidação das Leis do Trabalho (artigos 305 e 306).

·         Valorizar os profissionais de comunicação e acabar com o acúmulo de funções.

·         Viabilizar cursos de formação para profissionais de comunicação e dirigentes sindicais.

·         Discutir a criação de um fundo único ou rateio nacional para custear a comunicação petroleira e o coletivo.

TECNOLOGIA
·         Criação de um banco de dados para unificar informações e publicações.

·         Desenvolvimento de plataformas para aumentar a eficiência e a integração da comunicação petroleira.


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