Nov 27, 2024

Projeto de refinaria de US$13 bi liderado pela PetroChina é paralisado

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PEQUIM, 11 Set (Reuters) - Os planos para uma refinaria e complexo petroquímico de 13 bilhões de dólares no leste da China foram paralisados pela falta de um local adequado para a planta, que pode enfrentar atrasos de longo prazo, disseram representantes da indústria e funcionários do governo.

Liderado pela PetroChina em parceria com a Royal Dutch Shell e com a Qatar Petroleum, o projeto também enfrenta a concorrência de produtos petroquímicos que utilizam gás norte-americano como matéria-prima, oposição de moradores locais e a mudança de estratégia da PetroChina.

Os parceiros do projeto começaram os estudos de viabilidade cerca de 14 meses atrás, em uma tentativa de construir a refinaria de 400 mil barris por dia e o complexo de etileno de 1,2 milhão de toneladas por ano na cidade litorânea de Taizhou, no próspero centro de produção da província de Zhejaing.

Seria o maior investimento no setor de petroquímica e refino para a PetroChina, a maior produtora de petróleo e gás da Ásia, e uma base para sua expansão no sul da China, que é um reduto da rival Sinopec.

"O projeto (em Taizhou) está em suspenso", disse um funcionário da indústria com conhecimento direto do status do projeto, apontando para a necessidade de um extenso aterro.

Encontrar um local adequado que seja forte o suficiente para erguer a enorme fábrica tornou-se uma grande dor de cabeça para os parceiros.

Autoridades de Taizhou propuseram aterrar uma área que abrange seis mini-ilhas, mas a obra custaria cerca de 10 bilhões de iuanes (1,6 bilhão de dólares), cerca de um oitavo do custo total do complexo, disse um executivo chinês envolvido no projeto do aterro.

Uma autoridade local disse à Reuters que os parceiros não conseguiram chegar a uma decisão sobre o local da unidade depois de quase dois anos de pesquisa.

"Os melhores terrenos foram ocupados há muito por empresas como a Sinopec... Se (as empresas) estão interessadas em conquistar o mercado local, elas terão de pagar um preço mais alto agora do que antes", disse a autoridade.

Reuters


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