Completando quatro dias em greve, a categoria petroleira segue firme e unida, pressionando os gestores da Petrobrás e das subsidiárias a avançarem no processo de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho e no atendimento dos eixos de luta deliberados nas assembleias. O movimento grevista cresce diariamente com novas adesões de trabalhadores e trabalhadoras.
Nesta quinta-feira, 18, mais petroleiros se somaram à luta, fortalecendo o quadro nacional de unidades impactadas pela greve no Sistema Petrobrás. Pela manhã, houve adesão dos trabalhadores da Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas (UTGC), no Espírito Santo; da Estação de Compressão de Gás Natural de Araucária (TBG), no Paraná; da Estação de Gás Vandemir Ferreira (EVF), em Candeias, na Bahia; da Estação de Transferência Parque São Sebastião, na Bahia; dos terminais da Transpetro de Osório (Tedut), no Rio Grande do Sul, de São Caetano do Sul e de Barueri, bases do Sindipetro Unificado em São Paulo.
Com essas novas adesões, a greve nacional petroleira já atinge 16 terminais da Transpetro: Terminal Aquaviário de Coari (AM), Terminal de Mucuripe (CE), Terminal de Suape (PE), Terminal de Campos Elíseos (Duque de Caxias/RJ), Terminal de São Caetano do Sul (SP), Terminal de Barueri (SP), Terminal de Paranaguá (PR), Terminal de São Francisco do Sul (SC), Terminal de Biguaçu (SC), Terminal de Itajaí (SC), Terminal de Guaramirim (SC), Terminal de Rio Grande (RS), Terminal Niterói (RS), Terminal de Osório (RS), além das unidades da Transpetro na Replan (SP) e na Revap (SP).
De Coari, no Amazonas, aos terminais do Rio Grande do Sul, os trabalhadores da subsidiária estão unidos, fortalecendo o movimento nacional em defesa de um ACT forte e isonômico para todos e todas e de uma Petrobrás integrada. Na TBG, outra subsidiária cujos trabalhadores estão aderindo progressivamente à greve, duas estratégicas estações de compressão de gás já foram impactas pelo movimento: Paulínia (SP) e Aruacária (PR).
Greve segue forte em todas as refinarias
Todas as refinarias da Petrobrás seguem em greve, sendo nove delas nas bases da FUP: Lubnor (CE), Abreu e Lima (PE), Regap (MG), Reduc (Caxias), Recap (SP), Replan (SP), Revap (SP), Repar (PR) e Refap (RS). Todas elas estão sem troca de turno, com adesão massiva da operação e da manutenção.
Com a greve se fortalecendo a cada dia, a gestão da Petrobrás aumenta a pressão sobre os sindicatos para tentar enfraquecer o movimento, exigindo a recomposição dos grupos de contingência, mas sem aceitar contrapartida nas negociações. As lideranças sindicais cobram que os efetivos mínimos sejam controlados pelos trabalhadores e pelos sindicatos para garantir a segurança operacional das unidades durante a greve.
O coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, que está rodando todas as bases durante a greve, esteve nesta quinta na Refinaria de Paulínia, a Replan. Confira o recado dele para a categoria:
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