Rede Brasil Atual
O Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH) emitiu nota na noite deste domingo (17) em solidariedade à família do jornalista e cientista político Dermi Azevedo pela morte de seu filho Carlos Alexandre Azevedo. Com apenas um ano e oito meses de idade, ele foi preso e torturado em 1974 com a mãe no prédio do Deops, em São Paulo.
Não se recuperou da violência sofrida, e isso culminou na sua morte por suicídio na madrugada deste domingo (17).
"Hoje a ditadura militar concluiu a morte de Carlos iniciada em tão tenra idade, este acontecimento entristece a todos nós, profundamente e fortalece nosso empenho na luta por Memória, Verdade e Justiça, de forma que a impunidade não continue se perpetuando", diz a nota.
Dermi Azevedo, militante dos direitos humanos e um dos criadores do MNDH, desabafou em seu facebook. Para ele, o suicídio foi o limite da angústia do filho, de pouco mais de 40 anos.