Após intensas cobranças da FUP e dos demais sindicatos da federação, a Petros decidiu ampliar o público elegível para a suspensão temporária de parcelas dos empréstimos nos planos PPSP-R e PPSP-NR. A medida, inicialmente limitada, agora abrange também participantes com contratos que já haviam sido suspensos por nove meses ou mais.
A decisão, divulgada nesta sexta-feira (6), foi fruto direto da mobilização de lideranças como Radiovaldo Costa, conselheiro eleito da Petros, e PC Martin, diretor da FUP e integrante do Grupo de Trabalho da Petros. Ambos destacaram o impacto positivo dessa flexibilização para milhares de participantes.
Logo após a Petros anunciar os critérios iniciais, que excluíam um grupo significativo de participantes, Radiovaldo Costa entrou em contato com o presidente da fundação, Henrique Jagger, para questionar a restrição. “As pessoas também deveriam ter o direito de suspender [as parcelas], independente de já terem utilizado o benefício antes. O objetivo é trazer alívio mínimo, principalmente neste final de ano, diante das dificuldades enfrentadas”, afirmou o conselheiro.
PC Martin também reforçou a cobrança: “Do total de atendimentos para solicitar a suspensão, 20% estavam neste grupo que, em tese, não poderia participar. Cobrei pessoalmente a alteração desse critério, pois era uma necessidade urgente”.
A pressão deu resultado. A Petros flexibilizou as regras, ampliando o alcance da medida para cerca de 6,5 mil contratos adicionais.
A suspensão temporária de duas parcelas – referentes aos meses de janeiro e fevereiro de 2025 – visa aliviar os impactos financeiros enfrentados pelos participantes, aposentados e pensionistas, devido aos descontos do equacionamento e à alta demanda de despesas no início do ano.
Embora o saldo devedor dos contratos seja corrigido durante o período de suspensão, a medida não compromete a sustentabilidade dos planos. A FUP considera essa ação um alívio temporário, mas essencial para permitir que muitas famílias reorganizem seu orçamento e enfrentem o início do ano com mais tranquilidade.
Em nota divulgada, a Petros ainda informou que os contratos inadimplentes continuam inelegíveis para a ação, assim como os participantes cobertos pelo Seguro Prestamista, com soma de idade e prazo de contrato igual ou superior a 100 anos, por restrições impostas pela seguradora.
Os pedidos de suspensão devem ser feitos até o dia 20 de dezembro de 2024, exclusivamente pelo Autoatendimento no Portal Petros. Confira o passo a passo:
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