O Sindipetro-RS, o STICC e o Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas convocam todos os trabalhadores e trabalhadoras para o ato unificado em defesa da vida! A mobilização será nesta quinta-feira (10), às 7h, em frente aos portões Principal e Leste.

Apesar das sucessivas cobranças por condições efetivas de saúde e segurança feitas pelas direções sindicais na Comissão de SMS, a gestão da empresa pouco tem avançado nesse sentido. Enquanto isso, a categoria petroleira continua exposta a ambientes de trabalho inseguros, com efetivos muito abaixo da necessidade, o que gera uma pressão cada vez maior sobre os trabalhadores, principalmente os contratados, que são os mais expostos a riscos e as principais vítimas de acidentes nas unidades da Petrobrás e subsidiárias.

Em um intervalo de 48 horas, dois trabalhadores perderam suas vidas dentro do Sistema Petrobrás. Na segunda-feira (7), em Cabiúnas, no Norte Fluminense, a engenheira Rafaela Martins de Araujo, de 27 anos, contratada pela empresa MJ2 Construções, que presta serviço à Petrobrás foi atropelada por um equipamento em utilização em uma obra na área 5 do Compartilhado (galpão de resíduos) — um rolo compressor que teria perdido o freio.  Também no NF, técnico Edson Almeida faleceu a bordo do FPSO Niterói da Modec. Seu corpo foi encontrado no dia em que estava previsto para desembarcar, gerando uma onda de consternação entre os colegas.

“Quando se trata de segurança a direção da Petrobrás tem perdido tempo com perfumaria, como obrigar o trabalhador a tirar o bigode, isso é algo que a gente esperava na gestão bolsonarista, e não nessa gestão. É preciso focar no que está acontecendo agora, foram três mortes no Sistema Petrobrás na última semana. É urgente a necessidade de fazer uma política de SMS de verdade, voltada  para a real segurança dos trabalhadores e trabalhadoras”, afirmou a diretora de SMS da FUP e presidenta do Sindipetro-RS, Miriam Cabreira.